Conheça 5 versões do Volkswagen Golf que nunca tivemos no Brasil
O Volkswagen Golf foi revelado na Europa em 1974. Lançado como um substituto do Fusca, nada tinha em comum com o modelo pioneiro da marca alemã, sendo um dos primeiros da linha da empresa (depois do K70 e do Passat) a adotar a configuração de motor refrigerado a líquido combinado com a tração nas rodas dianteiras.
De lá para cá, o Volkswagen Golf acabou se tornando um dos maiores sucessos comerciais da marca, assumindo no mercado alemão um papel de liderança equivalente ao do Gol na linha brasileira. Atualmente em sua oitava geração, é também um dos modelos de automóveis mais produzidos na história, tendo ultrapassado a marca de 35 milhões de unidades no ano passado.
No mercado brasileiro, o modelo chegou oficialmente apenas em 1994. O Golf nacional veio em 1998, com a 4ª geração, que por aqui receberia uma reestilização exclusiva e ficaria em produção até 2013, quando chegou o Golf de 7ª geração. Depois de ser importado da Alemanha e do México, esse Golf “7” seria produzido no Brasil entre 2016 e 2019. Confira abaixo algumas versões do modelo que nunca chegaram oficialmente por aqui.
1 – Golf Country
O Volkswagen Golf de 2ª geração ganhou em 1986 a opção do sistema de tração integral, que recebeu o nome de Syncro. Para explorar melhor as novas possibilidades do sistema, a marca alemã desenvolveu a versão Country, que pode ser considerada um precursor dos SUVs compactos atuais.
Equipada com um motor 1.8 de 99 cv, trazia a suspensão elevada para garantir um vão livre para o solo de 21 cm, além de todo um pacote visual típico dos anos 1980, com quebra mato frontal e até o estepe na tampa do porta-malas.
2 – Golf Variant (3ª geração)
O Golf de 3ª geração foi comercializado no Brasil inicialmente apenas na versão esportiva GTI, que era importada do México com carroceria hatch de três portas. Posteriormente, a Volkswagen passou a importar também as versões GL (com motor 1.8 e inicialmente vinda da Alemanha) e GLX (mexicano, com o mesmo motor 2.0 do GTI). Ambas com carroceria de cinco portas.
Na Europa, essa geração ficou conhecida como a primeira a contar com a carroceria station wagon, que era vendida com o nome Golf Variant . A perua do Golf só chegaria com esse nome ao mercado brasileiro na sétima geração.
3- Golf R32
Até a quarta geração, os logotipos GTI e VR6 identificavam as versões mais esportivas do hatch médio. Isso mudou em 2003, quando a Volkswagen revelou o Golf R32, que chamava a atenção pelos seus números impressionantes para a época.
O motor era um 3.2 VR6 de 241 cv, que era combinado ao sistema de tração integral 4Motion e ao câmbio automatizado DSG de dupla embreagem. Capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em 6,4 segundos, foi o “R” pioneiro, sigla que a partir daí iria identificar o Golf mais extremo.
4 – GTI Clubsport S
A versão mais potente do Golf GTI nacional de sétima geração desenvolvia 230 cv. Pois os europeus tiveram ainda o GTI Clubsport S, que foi criado em 2017.
O GTI Clubsport S trazia um kit aerodinâmico exclusivo, que era combinado com pneus de perfil mais baixo e uma suspensão com acerto mais firme. Já o motor era o mesmo 2.0 TSI do GTI “normal”, porém com novos componentes e acerto eletrônico para desenvolver 310 cv e permitir ao carro atingir 265 km/h de velocidade máxima.
5 – Golf R (8ª geração)
A oitava geração do Golf foi revelada no ano passado na Europa. Mas ainda não se sabe quando (e se) a Volkswagen irá trazer o modelo para o mercado brasileiro.
Recentemente, a marca revelou no mercado europeu a versão R do Volkswagen Golf , que equipada com um motor 2.0 TSI de 320 cv se tornou a variação mais potente da história do modelo. Combinado ao sistema de tração integral, esse carro consegue acelerar de 0 a 100 km/h em apenas 4,7 segundos.
CARROS E MOTOS
Fomos à Serra Gaúcha conferir um Rally de motonetas clássicas
Neste último fim de semana fui até o Rio Grande do Sul acompanhar a terceira etapa do Campeonato Brasileiro de Rally de Regularidade Histórica , promovido pela Federação Brasileira de Veículos Antigos – FBVA. A etapa chama-se Rally dos Vinhedos e é organizada pelo Veteran Car Club dos Vinhedos , sediado no município de Bento Gonçalves , na Serra Gaúcha.
Só o fato de estar em uma região tão bela, tão bem dotada pela natureza, já vale qualquer dificuldade em chegar, visto que fica no extremo sul do país, região que é bem conhecida pelas baixas temperaturas , especialmente no inverno. Mas é justamente isso que faz do lugar um destino tão desejado.
O Rally dos Vinhedos está comemorando sua décima edição, reunindo 129 veículos antigos e clássicos para um passeio cronometrado pelas estradas da região, passando por municípios como Bento Gonçalves, Garibaldi, Carlos Barbosa, Pinto Bandeira e Santa Tereza. O mais interessante foi a participação de 13 intrépidos pilotos de motonetas clássicas , que enfrentaram a temperatura de quase zero grau no momento da largada.
E mais, diferentemente dos automóveis, que têm um piloto e um navegador, que além de lhe fornecer a velocidade ideal para cada trecho também indica o caminho a ser seguido, no scooter o piloto faz sozinho todos os trabalhos.
Claro, sendo um rally de veículos antigos , essas motonetas, que atualmente são conhecidas por scooters , são de época, de um tempo quando ainda não tinham esse apelido.
Dos 13 participantes, 11 deles pilotavam Vespa nacionais dos anos 80, que eram fabricadas em Manaus, AM, pela Piaggio . Os outros dois pilotavam Lambretta Li 150 , fabricadas nos anos 60. Vespa e Lambretta eram (e são) eternos rivais nesse segmento dos veículos de duas rodas.
Um rally de regularidade , que também pode ser chamado de passeio cronometrado, avalia a capacidade do piloto em manter as médias de velocidade pré-estabelecidas, que figuram na planilha com o roteiro. Quanto mais próximo o tempo de passagem pelos vários pontos de controle distribuídos pelo percurso, menos pontos o participante perde. No final, quem perder menos pontos, de acordo com um regulamento complexo, vence a prova.
Entre as motonetas, o vencedor foi André Sain, de Bento Gonçalves, pilotando (e navegando) a Vespa PX 200 1986 de número 21. André teve 78 pontos perdidos nessa etapa.
Em segundo lugar chegou Daniel Orso, também de Bento Gonçalves, com a Vespa PX 200 Elestart 1987 de número 24, com 84 pontos perdidos. Em terceiro lugar ficou Rodrigo Nenini, de Garibaldi, com a Vespa PX 200 1986 de número 22, com 123 pontos perdidos.
Fonte: Carros
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