Conscientização e cuidado

Realizada no segundo mês do ano, a campanha Fevereiro Roxo, voltada à conscientização para a prevenção e o tratamento de doenças crônicas, como o Alzheimer, a fibromialgia e o lúpus, promove um debate para alertar acerca da importância do diagnóstico precoce dessas patologias, bem como da conscientização dos familiares a respeito do assunto.
Isso porque, apesar de se tratarem de doenças autoimunes e sem cura, o tratamento adequado e antecipado pode retardar e controlar os sintomas, promovendo qualidade de vida e bem-estar aos pacientes.
A campanha
Com o lema “Se não houver cura, que ao menos haja conforto”, a campanha foi criada no ano de 2014, no Estado de Minas Gerais, com as seguintes atribuições: informar a população sobre os sintomas e tratamentos, alertar sobre a importância do diagnóstico precoce e promover a qualidade de vida para as pessoas que sofrem dessas doenças.
“Embora não haja cura para essas doenças, o acompanhamento médico, o suporte adequado e o acesso ao tratamento fazem toda a diferença. Precisamos garantir que os pacientes tenham conforto, dignidade e qualidade de vida”, pontua o médico e deputado Gustavo Sebba (PSDB), que preside, no Parlamento goiano, a Comissão da Saúde.
Doenças autoimunes
O parlamentar explica que o lúpus é uma doença autoimune que pode afetar vários órgãos, causando inflamações e outros sintomas debilitantes. Dados do Ministério da Saúde apontam que o Lúpus Eritematoso Sistêmico (Les) é a forma mais séria da patologia e também a mais comum, afetando aproximadamente 70% dos pacientes.
A fibromialgia, por sua vez, provoca dores crônicas generalizadas, fadiga intensa e distúrbios do sono, impactando diretamente a rotina e o bem-estar dos pacientes. No Brasil, a Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR) calcula que a fibromialgia afeta cerca de 3% da população. De cada 10 pacientes com fibromialgia, sete a nove são mulheres.
Já o Alzheimer é a principal causa de demência no mundo, afetando a memória, a cognição e o comportamento. No Brasil, existem, de acordo com a Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz), cerca de 15 milhões de pessoas com mais de 60 anos de idade. Destas, 6% têm a doença de Alzheimer.
Ações parlamentares
No Poder Legislativo goiano, diversas atividades são realizadas, de forma constante, com o intuito de promover a saúde e o bem-estar da sociedade. Além disso, diversas propostas visam à ampliação do cuidado voltado à qualidade de vida dos goianos.
“Nosso compromisso é fortalecer as políticas públicas voltadas para essas condições, ampliando o acesso ao diagnóstico, ao tratamento e ao apoio às famílias. Seguimos trabalhando para que Goiás tenha um sistema de saúde cada vez mais eficiente, humanizado e acessível a todos”, salienta o presidente da Comissão de Saúde da Alego.
Recentemente, começou a tramitar na Casa o projeto de lei 936/25, de autoria do deputado Paulo Cezar Martins (PL), que propõe a criação da campanha Fevereiro Roxo no Estado. A proposta busca dar visibilidade e a devida importância ao tema, com o objetivo de embasar políticas públicas de saúde voltadas para os pacientes.
O principal objetivo da criação do mês temático é disseminar informações sobre os sintomas e tratamentos disponíveis para as pessoas acometidas por essas doenças. “Quanto mais cedo for feito o diagnóstico, maiores serão as chances de respostas positivas ao tratamento dos sintomas associados à doença”, frisa o autor da proposta, em sua justificativa. “O tratamento adequado é fundamental para evitar severas restrições à qualidade de vida dos pacientes”, salienta o parlamentar.
O projeto enfatiza, ainda, a necessidade de sensibilizar e encorajar a população a buscar assistência médica, desde os primeiros sinais. “Como parlamentar desta Casa de Lei, e sempre atento às necessidades do povo goiano, pretendo não apenas sensibilizar a população, mas também encorajá-la a buscar assistência médica desde os primeiros sinais”, conclui Martins.
“É fundamental levar informação sobre essas doenças, incentivar exames preventivos sempre que possível e estar atento aos sintomas, pois quanto mais cedo o tratamento começa, melhores são os resultados e a qualidade de vida dos pacientes”, salienta o deputado Dr. George Morais, que também é médico e autor de propostas relacionadas às patologias.
As propostas do parlamentar visam a instituir a Carteira da Pessoa com Fibromialgia e a Carteira de Identificação da Pessoa com Lúpus. Tratam-se, conforme Morais, de medidas que facilitam o acesso ao tratamento e garantem mais dignidade aos pacientes.
“Apresentamos esses projetos porque entendemos que, quando se trata de doenças sem cura, como as doenças crônicas, é essencial oferecer os melhores tratamentos e cuidados para que os pacientes vivam com mais qualidade. Devemos sempre colocar o ser humano em primeiro lugar, e a saúde é o nosso bem mais precioso”, destacou.
Fonte: Assembleia Legislativa de GO


POLÍTICA
“Mulheres contra Assédio contra Mulheres”. Procuradoria especial recebe cartilha pelos direitos femininos

A Procuradoria Especial da Mulher da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego), sob o comando da deputada Dra. Zeli (UB), apresentará, nesta quinta-feira, 13, às 13 horas, a campanha denominada “Mulheres contra Assédio contra Mulheres”. A ação busca a conscientização sobre e o enfrentamento ao assédio contra mulheres e convoca a sociedade para refletir, ativamente, sobre a problemática.
Durante o evento, será realizada a entrega do quadro, feito sob medida para a procuradoria, com o layout temático da campanha. A tela “Meu Cor-de-Rosa Ruiu”, de Ivaan Hansen, associa a falta de liberdade à violência contra a mulher, e ilustra a cartilha desenvolvida para a campanha da Assembleia Legislativa.
O material traz um texto ilustrativo da luta feminina, abordando diferentes cenários em que as mulheres são subjugadas, mas seguem, mesmo frente a todos os desafios, firme em seus ideais.
Confira, na íntegra, o texto para a campanha “Mulheres contra Assédio contra Mulheres”:
Meu mundo cor de rosa ruiu
Era para ser um conto de fadas. Disseram que seria amor, mas foi medo. Disseram que era proteção, mas era cela. O mundo cor de rosa que lhe prometeram desabou—e nos escombros ficaram hematomas, silêncios forçados e uma história que ninguém quer ouvir. Mas que ecoa.
Ela está ali, diante de nós. O rosto, marcado. O olhar, fundo. Há tristeza, sim. Mas há algo maior. Um braseiro de indignação, um grito de justiça que não aceita mais ser calado. Quem ousa encará-la sente o peso das palavras que nunca lhe deram espaço para dizer.
Acima, uma gaiola de ouro. Imponente, luxuosa—mas prisão. O ouro disfarça, mas não liberta. Dentro, um pássaro ferido. A asa quebrada, o pé machucado, a liberdade negada. O pássaro é ela. Mas não só ela. É um símbolo. Um espectro. Um espelho. Quantas mulheres aprisionadas em promessas de felicidade que se revelam grades douradas? Quantas, feridas, ainda cantam para não enlouquecer?
Ao redor, um fio embaraçoso enreda tudo. Um fio que sufoca, que aperta, que confunde. Quem olha de fora pode até pensar que não há nada ali, que é só um detalhe. Mas quem sente na pele sabe: esse fio pesa mais do que correntes. Esse fio são os insultos, as manipulações, as ameaças veladas, os golpes que vieram depois. Esse fio é o medo que a ensinaram a ter. O silêncio que impuseram a ela.
E ao fundo, fragmentos de uma rosa que já foi inteira. A cor da infância, da esperança, do amor que disseram que duraria para sempre. Agora, despedaçada. Porque promessas não cicatrizam feridas. Porque desculpas não apagam medo. Porque um sonho romântico não sustenta um castelo que sempre foi de areia.
Mas ela ainda está de pé. E seus olhos, feridos, mas vivos, dizem o que ninguém mais pode dizer por ela:
Chega. A gaiola vai ruir. E, desta vez, quem vai voar sou eu.
Fonte: Assembleia Legislativa de GO
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