Economia

Conselho de Desenvolvimento do Estado aprova R$ 42,9 milhões em financiamentos do FCO Rural

Com 91,5% dos recursos destinados a empreendimentos de pequeno e pequeno-médio portes, projetos deferidos preveem criação de empregos em 35 municípios goianos.

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A Câmara Deliberativa do Conselho de Desenvolvimento do Estado (CD/CDE) aprovou 43 cartas-consulta ao Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO), na modalidade Rural, nesta quinta-feira (24). O valor total autorizado para captação junto aos agentes financeiros foi de R$ 42,9 milhões, correspondendo a um tíquete médio de R$ 996,5 mil reais. A previsão é que os empreendimentos contemplados gerem 65 empregos diretos em 35 municípios goianos.Rio Verde concentra o maior volume de recursos a serem financiados. Entre os 10 primeiros, estão também Goiatuba, Pontalina, Paraúna, Montividiu, Novo Planalto, Chapadão do Céu, Anicuns, Doverlândia e Vianópolis. Empreendimentos de pequeno e pequeno-médio respondem por 91,6% do valor total deferido para financiamentos, ou seja, R$ 39,3 milhões. O restante dos recursos é destinado a projetos de médio porte. As cartas-consulta preveem investimentos em máquinas e implementos, matrizes, sistemas fotovoltaicos, benfeitorias e reprodutores.

“Estamos levando adiante o compromisso de semear recursos do FCO por todo o Estado. Nesta nova rodada de aprovação de projetos, praticamente todas as regiões foram contempladas”, diz o secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tiago Mendonça. “É muito bom perceber que estamos proporcionando oportunidades de crescimento aos produtores rurais goianos, sobretudo os pequenos. Eles desempenham um papel fundamental na segurança alimentar da população e na geração de emprego e renda no campo”, acrescenta.

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Em 2022, a CD/CDE já aprovou 112 cartas-consulta ao FCO Rural, totalizando R$ 112,3 milhões em financiamentos autorizados. A maior parte dos recursos (88%) foi destinada a empreendimentos de pequeno e pequeno-médio portes localizados em 57 municípios goianos. Os projetos estimaram a criação de 196 empregos diretos em atividades como produção de grãos e bovinocultura de corte e de leite.Saiba maisO Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO) foi criado pela Constituição Federal de 1988 e regulamentado pela Lei nº 7.827, de 27/09/1989. Seu objetivo é promover o desenvolvimento econômico e social dos Estado de Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul e do Distrito Federal, mediante programas de financiamento aos setores produtivos. É dividido em duas modalidades, FCO Empresarial e FCO Rural, abastecidas com recursos provenientes de alíquotas de 0,6% do Imposto de Renda (IR) e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), bem como dos retornos dos financiamentos. Podem pleitear recursos do FCO: produtores rurais e empresas, pessoas físicas e jurídicas, e cooperativas de produção.

Os números citados acima não incluem projetos aprovados e financiamentos autorizados na Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride).

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ECONOMIA

CRV Industrial aposta na meiose para otimizar o cultivo da cana e reduzir custos

Técnica amplia a produção, melhora a qualidade das mudas e favorece a sustentabilidade no campo

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CRV Industrial aposta na meiose para otimizar o cultivo da cana e reduzir custos. Fotos: CRV

A CRV Industrial, usina bioenergética localizada em Carmo do Rio Verde, está investindo no plantio por Meiose como uma estratégia para otimizar o cultivo da cana-de-açúcar. Esse método permite que parte da área seja plantada inicialmente para gerar mudas destinadas ao restante da lavoura, possibilitando o uso temporário da terra com outras culturas ou o pousio.

De acordo com o superintendente agrícola, Carlos Jordão, a técnica visa otimizar o plantio, reduzir custos e preservar a área de moagem. Como teste inicial, a empresa implantou 100 hectares com Meiose, que se transformarão em 900 hectares para atender à área planejada. Esse sistema também já está sendo utilizado na unidade da empresa em Minas Gerais.

Jordão destaca que as principais vantagens desse método incluem a redução de operações agrícolas, a diminuição de custos, maior flexibilidade na janela de plantio, viabilidade do plantio em períodos chuvosos, interrupção do ciclo de pragas, melhor qualidade das mudas, maior rendimento no corte e preservação da cana destinada à moagem. “Entretanto, desafios como a necessidade de mão de obra especializada e o manejo dos tratos culturais da linha-mãe ainda são pontos de atenção”, ressalta.

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Na CRV Industrial, o manejo da Meiose está sendo realizado com MPB (Mudas Pré-Brotadas), o que otimiza o processo e permite melhor aproveitamento da janela de plantio. A maior parte das mudas está sendo utilizada em plantios de um ano e meio, sendo metade mecanizada e metade por Meiose. Esse modelo contribui para a redução da área de mudas cortadas, pois uma única linha pode se desdobrar em oito a dez linhas.

A linha de Meiose exige um investimento maior devido à irrigação, com custo médio de R$ 17 mil por hectare. No entanto, a quebra da Meiose gera economias significativas em transporte e outros custos operacionais. “Quando se divide o custo total, o valor final fica em torno de R$ 11 mil por hectare. A ideia é expandir a técnica para uma área entre 2.500 e 3.000 hectares, economizando hectares de mudas e mantendo um custo competitivo em relação ao plantio mecanizado”, explica Carlos Jordão.

A CRV Industrial aposta nessa estratégia para aumentar a eficiência e a sustentabilidade na produção de cana-de-açúcar. Além da redução de custos, a possibilidade de plantar outras culturas entre as linhas da Meiose permite um melhor aproveitamento da terra e contribui para a melhoria do solo. O projeto reforça o compromisso da empresa com a inovação e a busca por soluções sustentáveis para o setor sucroenergético.

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