Cooperativas apresentam proposta para o plano safra 24/25

Representantes da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) entregaram ao ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, o documento “Propostas do Sistema Cooperativista ao Plano Safra 24/25”. O objetivo, segundo a entidade, é aperfeiçoar políticas agrícolas e contribuir para o desenvolvimento do setor.
O documento foi elaborado com base nas necessidades do dia a dia dos produtores rurais, empresários e toda a cadeia do agronegócio. As propostas visam atender de forma mais eficaz as demandas do setor e garantir sua sustentabilidade.
Entre as propostas estão a ampliação das linhas de crédito para o agronegócio, a elevação dos limites de contratação por tomador e a redução das taxas de juros. O documento também destaca a importância de melhorar o acesso ao seguro rural, ferramenta essencial para proteger os produtores contra os riscos climáticos.
As propostas do Sistema OCB também incentivam o fomento ao acesso das cooperativas agropecuárias a programas de promoção da sustentabilidade ambiental. As cooperativas são consideradas peças-chave para a efetividade e capilaridade desses programas, devido à sua capilaridade e proximidade com os produtores rurais.
O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, reforçou a importância do movimento cooperativista para o desenvolvimento do agronegócio. Ele destacou que as cooperativas são a “mola propulsora” do processo de prosperidade do campo e que as propostas apresentadas visam contribuir para a construção de um futuro melhor para o setor.
O ministro Carlos Fávaro elogiou as propostas do Sistema OCB e destacou a importância da participação do setor na construção do Plano Safra. Ele afirmou que o governo está comprometido em elaborar um plano mais estruturado, inovador e contemporâneo, que atenda às necessidades do agronegócio brasileiro.
Fávaro ressaltou que as portas do Ministério da Agricultura estão sempre abertas para sugestões e que o governo está disposto a trabalhar em conjunto com o Sistema OCB e demais entidades do setor para construir um Plano Safra que atenda às expectativas de todos.
Fonte: Pensar Agro


Agronegócio
Mercado de Soja: Projeções Estáveis nos EUA e Revisões para Baixo na Argentina

A semana foi marcada por poucas novidades para o mercado de soja, tanto no Brasil quanto no exterior, com o relatório de março do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) gerando um impacto moderado. No Brasil, a colheita avança com a confirmação de uma safra recorde, enquanto na Argentina, as projeções de produção são revistas para baixo.
O relatório de março do USDA estimou a safra norte-americana de soja para o ciclo 2024/25 em 4,366 bilhões de bushels, o que equivale a 118,82 milhões de toneladas, mantendo-se inalterado em relação ao relatório de fevereiro. A produtividade foi fixada em 50,7 bushels por acre.
Em relação aos estoques finais, o USDA projetou 380 milhões de bushels (10,34 milhões de toneladas), um número ligeiramente inferior à expectativa de 381 milhões de bushels (10,37 milhões de toneladas) do mercado. A previsão de esmagamento também foi mantida em 2,410 bilhões de bushels, assim como a projeção para as exportações, que permaneceu em 1,825 bilhões de bushels.
O relatório manteve a estimativa para a safra mundial de soja em 2024/25 em 420,76 milhões de toneladas, o mesmo valor indicado no mês anterior, enquanto a previsão para 2023/24 foi ajustada para 394,97 milhões de toneladas. Já os estoques finais globais para o próximo ciclo foram projetados em 121,41 milhões de toneladas, abaixo da expectativa do mercado de 124,2 milhões de toneladas. Para 2023/24, a estimativa é de 112,5 milhões de toneladas.
Para o Brasil, o USDA manteve as previsões de produção em 153 milhões de toneladas para a safra 2023/24 e 169 milhões para 2024/25. O mercado aguardava uma leve revisão para cima da produção brasileira em 2023/24, para 169,3 milhões de toneladas. Na Argentina, a estimativa de produção para 2023/24 foi mantida em 48,21 milhões de toneladas, e para 2024/25, o número foi ajustado para 49 milhões de toneladas, ligeiramente abaixo da previsão anterior de 48,6 milhões de toneladas.
Em relação às importações chinesas de soja, o USDA manteve a previsão de 112 milhões de toneladas para 2023/24, e para a próxima temporada, a estimativa permaneceu em 109 milhões de toneladas.
No Brasil, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) projetou que a produção de soja alcance 167,37 milhões de toneladas na safra 2024/25, representando um aumento de 13,3% em relação à temporada anterior, que teve uma colheita de 147,72 milhões de toneladas. A área cultivada deve atingir 47,45 milhões de hectares, com uma elevação de 2,8% sobre a temporada anterior. A produtividade estimada é de 3.527 quilos por hectare, um aumento de 10,2% em comparação ao rendimento de 3.201 quilos por hectare na safra 2023/24.
Na Argentina, a Bolsa de Comércio de Rosário revisou para baixo a expectativa de safra de soja para o ciclo 2024/25, agora estimada em 46,5 milhões de toneladas, contra os 47,5 milhões de toneladas previstos anteriormente. Essa revisão negativa reflete as condições climáticas desfavoráveis, como a falta de chuvas, que impactaram diversas áreas de produção.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio
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