O Corpo de Bombeiros Militar de Goiás (CBMGO) participou, nesta quarta-feira (12/03), de um Simulado Operacional de Resposta a Vazamento de Amônia em um frigorífico, no Jardim Botânico, em Goiânia. O exercício foi para capacitar militares e funcionários da empresa para lidar com situações de emergência envolvendo produtos perigosos, com foco em amônia, substância altamente tóxica e perigosa.
Simulado
O treinamento quer fortalecer capacidades de resposta rápida e eficaz a esse tipo de incidente, onde a prevenção e a atuação assertiva são essenciais para minimizar danos. Durante o simulado, foram realizados procedimentos de controle de pânico, evacuação de áreas, resgate e atendimento às vítimas, nove hipotéticas.
A ação visa otimizar as respostas das equipes envolvidas em incidentes de grande porte e reforçar as técnicas de salvamento e atendimento pré-hospitalar. Além das unidades operacionais do CBMGO, como o Beopp, BSE e Samu, o evento contou com o apoio de forças de segurança como a PMGO.
As ações contemplaram a evacuação de funcionários, a contenção do vazamento de amônia, o resgate das vítimas e o atendimento de emergência, utilizando métodos adequados para o controle de acidentes com produtos perigosos.
Em caso de um vazamento real de amônia, os riscos são significativos e podem afetar não apenas a saúde dos trabalhadores, mas também impactar o meio ambiente e as comunidades ao redor. A amônia, quando liberada de forma descontrolada, pode causar sérios problemas respiratórios, intoxicações, queimaduras e, em casos extremos, levar à morte.
O vazamento pode contaminar o ar e o solo, tornando necessária uma resposta rápida e coordenada para evitar danos maiores. O simulado é uma medida preventiva crucial para preparar as equipes e garantir a segurança de todos os envolvidos, minimizando as consequências de um possível acidente.
De acordo com os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na última terça-feira (18/03), o setor pecuário goiano atingiu um marco histórico em 2024.
Goiás registrou o abate de mais de 4 milhões de cabeças de bovinos ao longo do ano, um aumento de 13,4% em relação a 2023. Esse desempenho coloca o estado como o segundo maior abatedor de bovinos do Brasil, com uma participação de 10,2% no total nacional, ficando atrás apenas do estado de Mato Grosso.
O quarto trimestre fechou com um total de mais de 903,9 mil cabeças abatidas, que, somado aos números expressivos dos outros levantamentos de abates do ano passado, principalmente do primeiro trimestre (que aumentou 35,6% em relação ao mesmo período de 2023), foi determinante para o recorde anual.
Competitividade dentro e fora do Brasil
Esse avanço reflete a competitividade da pecuária goiana e sua importância no fornecimento de carne para os mercados interno e externo.
Somente no último ano, a pasta aprovou 262 cartas-consulta no Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO Rural) para 94 municípios goianos, disponibilizando mais de R$ 351,7 milhões para o mercado pecuário, especificamente para a bovinocultura de corte, contribuindo para o desenvolvimento e modernização da atividade.
“Com a crescente demanda por carne bovina de qualidade, tanto no mercado interno quanto no exterior, Goiás reafirma sua posição estratégica e demonstra potencial para continuar expandindo sua produção nos próximos anos”, destaca a secretária em substituição, Glaucilene Carvalho.
Crescimento da pecuária de corte em Goiás é atribuído pelo suporte financeiro e programas de incentivo ao setor´a exemplo do FCO Rural, bem como a investimentos em tecnologia, ampliação da capacidade industrial dos frigoríficos e a um cenário favorável para exportações (Fotos: Seapa-GO)
Ela ressalta que os investimentos têm sido essenciais para o desempenho do estado.
“Esse suporte financeiro, aliado a investimentos em tecnologia, ampliação da capacidade industrial dos frigoríficos e um cenário favorável para exportações, tem fortalecido a pecuária de corte em Goiás. O setor se mantém como um dos pilares da economia agropecuária, gerando emprego e renda em diversas regiões”, conclui.
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