Cotações do Café: Mercados Internacionais Mantêm Tendência de Alta

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Os preços futuros do café iniciaram a sessão desta quarta-feira (5) em alta nas principais bolsas internacionais. Na Bolsa de Nova York (ICE Futures US), os contratos do café arábica registraram valorização de 175 a 75 pontos. Já na Bolsa de Londres, os contratos do café robusta também operam em terreno positivo.

Por volta das 08h55 (horário de Brasília), o contrato com vencimento em março de 2025 avançava 175 pontos, sendo negociado a 385,10 cents por libra-peso. O contrato para maio de 2025 registrava alta de 130 pontos, cotado a 370,70 cents/lbp, enquanto o vencimento de julho de 2025 apresentava valorização de 110 pontos, negociado a 360,35 cents/lbp.

Segundo análise do Escritório Carvalhaes, os estoques globais permanecem em níveis reduzidos, tanto nos países produtores quanto nos consumidores. Além disso, as condições climáticas adversas, marcadas por eventos extremos, continuam a impactar o setor, sem previsões de melhora ao longo de 2025.

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No mercado londrino, os contratos futuros também seguem em alta. O vencimento para março de 2025 apresenta elevação de US$ 38 por tonelada, sendo cotado a US$ 5.596 por tonelada. O contrato para maio de 2025 avança US$ 41, atingindo US$ 5.589 por tonelada, enquanto o de julho de 2025 registra aumento de US$ 33, negociado a US$ 5.514 por tonelada.

+As informações internacionais indicam que a tendência de valorização se mantém nos mercados futuros de café. Para os contratos de arábica, a sessão anterior marcou o décimo pregão consecutivo de ganhos, reforçando o momento positivo para a commodity.

Fonte: Portal do Agronegócio

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Conab Revisa Projeção para Produção de Grãos na Safra 2024/25, Que Deve Alcançar 328,3 Milhões de Toneladas

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A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) atualizou sua estimativa de produção de grãos para a safra 2024/25, projetando um total de 328,3 milhões de toneladas, o que representa um incremento de 10,3% em relação ao ciclo anterior, equivalente a um acréscimo de 30,6 milhões de toneladas. O resultado é fruto tanto da expansão da área plantada, que chega a 81,6 milhões de hectares, quanto de uma recuperação na produtividade média das lavouras, estimada em 4.023 quilos por hectare. Caso se confirme este cenário ao final da safra, o Brasil alcançará um novo recorde histórico na produção de grãos, conforme divulgado no 6º Levantamento da Safra de Grãos 2024/25, publicado pela Conab nesta quinta-feira, 13 de março.

Entre os principais produtos, a soja se destaca como o principal cultivo da 1ª safra, com uma estimativa de produção de 167,4 milhões de toneladas, o que representa um aumento de 13,3% em relação à safra passada. Após um início de colheita mais lento devido a atrasos no plantio e chuvas excessivas em janeiro, a redução das precipitações em fevereiro acelerou o ritmo da colheita, que já atinge 60,9% da área prevista. Esse índice está acima do registrado no mesmo período da safra anterior e também superior à média dos últimos cinco anos, conforme dados do Progresso de Safra da Conab. Até o momento, os rendimentos têm superado as expectativas em estados como Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais, embora o Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul já apresentem impactos negativos no potencial produtivo da soja, devido à irregularidade das chuvas.

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O avanço da colheita de soja também dita o ritmo de plantio do milho 2ª safra, que já cobre 83,1% da área prevista. Embora o índice esteja abaixo do registrado no ciclo anterior, ele é superior à média dos últimos cinco anos. A Conab projeta um crescimento de 1,9% na área destinada ao milho, que deve totalizar cerca de 16,75 milhões de hectares. Com condições climáticas favoráveis, a produtividade média do milho 2ª safra é estimada em 5.703 quilos por hectare, o que resulta em uma produção projetada de 95,5 milhões de toneladas, uma variação positiva de 5,8% em relação à safra anterior. Com isso, a produção total de milho deve alcançar 122,8 milhões de toneladas, representando um crescimento de 6,1%.

No arroz, a área plantada aumentou 6,5%, alcançando 1,7 milhão de hectares, e a produtividade média das lavouras deve crescer 7,3%, alcançando 7.063 quilos por hectare. A produção de arroz para a safra 2024/25 foi revista para 12,1 milhões de toneladas, com os índices de colheita superando os números do ano passado na maioria dos principais estados produtores, com exceção de Tocantins, onde o ritmo de colheita está abaixo do ciclo passado.

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Para o feijão, a expectativa é de um leve aumento de 1,5% na produção total, que deve alcançar 3,29 milhões de toneladas, refletindo principalmente uma leve melhoria na produtividade média das lavouras. A área destinada ao cultivo de feijão permanece praticamente estável.

Já para o algodão, a Conab projeta um incremento na produção, com a área semeada estimada em 2 milhões de hectares. Espera-se que a produtividade seja uma das melhores dos últimos ciclos, o que pode resultar na terceira maior produção da história do Brasil, com um total de 3,82 milhões de toneladas, estabelecendo um novo recorde para o país.

Mercado de Arroz

A entrada da safra de arroz no mercado tem pressionado os preços para baixo. A estimativa de aumento na produção garante o abastecimento interno e favorece a recuperação dos estoques de passagem, mesmo com a expectativa de aumento nas exportações. A Conab prevê que as exportações de arroz brasileiro atinjam 2 milhões de toneladas, e que o estoque de passagem ao final da safra 2024/25 atinja 1,4 milhão de toneladas até fevereiro de 2026.

6º Levantamento da Safra de Grãos 2024/25

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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