Covid-19: 92% da população do Rio está em cidades com Bandeira Amarela

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O novo Mapa de Risco para a Covid-19 no estado do Rio aponta que 92,5% da população está em municípios classificados como de Bandeira Amarela, apresentando baixo risco para a doença. O dado foi revelado nesta segunda-feira (19), pela Subsecretaria Extraordinária das Ações Governamentais Integradas da Covid-19.

Segundo o estudo, apenas duas das nove regiões do estado apresentam risco moderado, com Bandeira Laranja: centro-sul e norte. Nessas duas regiões vivem 7,45% da população do estado.

As sete regiões classificadas em amarelo são: Metropolitanas I e II, Baía da Ilha Grande, Médio-Paraíba, Baixada Litorânea, Noroeste e Serrana. Juntas, elas concentram 92,55% da população do estado.

Na edição anterior do Mapa de Risco, a sétima, divulgada em 2 de outubro, mostrava apenas a Região Centro-Sul em bandeira laranja. A oitava edição compara as Semanas Epidemiológicas 41 (04 a 10 de outubro) em relação à 39 (de 20 a 26 de setembro). Taxa de positividade de pacientes testados para coronavírus; variação de casos e óbitos por síndrome respiratória aguda grave (SRAG); taxa de ocupação de leitos destinados a SRAG; e previsão de esgotamento de leitos de UTI para SRAG são os indicadores utilizados na análise.

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No geral, houve em todo o estado uma redução no número de óbitos (-46,96%) e casos (-33,31%). A taxa de ocupação de leitos de enfermaria destinados aos pacientes de covid-19 ficou em 36,23%, e a de leitos de UTI, em 52,57%. A previsão de esgotamento de leitos de UTI e a taxa de positividade para covid-19, dois dos seis indicadores usados no cálculo, ainda mantêm o estado do Rio na Bandeira Amarela.

As bandeiras e os riscos indicados variam entre as cores roxa (risco muito alto), vermelha (risco alto), laranja (risco moderado), amarela (risco baixo) e verde (risco muito baixo). Cada nível de risco representa um conjunto de recomendações de isolamento social.

Edição: Aline Leal

Fonte: EBC Saúde

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SAÚDE

Anvisa tem maioria para manter proibição de cigarros eletrônicos

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A maioria dos diretores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) votou nesta sexta-feira (19) por manter a proibição aos cigarros eletrônicos no Brasil. Com esse placar, continua proibida a comercialização, fabricação e importação, transporte, armazenamento, bem como de publicidade ou divulgação desses produtos por qualquer meio, em vigor desde 2009. 

Dos cinco diretores, três votaram a favor da proibição. Faltam os votos de dois diretores.

Os dispositivos eletrônicos para fumar (DEFs), conhecidos como cigarros eletrônicos, são chamados de vape, pod, e-cigarette, e-ciggy, e-pipe, e-cigar e heat not burn (tabaco aquecido). Dados do Inquérito Telefônico de Fatores de Risco para Doenças Crônicas Não Transmissíveis em Tempos de Pandemia (Covitel 2023) revelam que 4 milhões de pessoas já usaram cigarro eletrônico no Brasil, apesar de a venda não ser autorizada.

O diretor-presidente da Anvisa e relator da matéria, Antonio Barra Torres, votou favorável à manutenção da proibição desses dispositivos.

“O que estamos tratando, tanto é do impacto à saúde como sempre fazemos, e em relação às questões de produção, de comercialização, armazenamento, transporte, referem-se, então, à questão da produção de um produto que, por enquanto, pela votação, que vamos registrando aqui vai mantendo a proibição”.

Antonio Barra Torres leu por cerca de duas horas pareceres de 32 associações científicas brasileiras, os posicionamentos dos Ministérios da Saúde, da Justiça e Segurança Pública e da Fazenda e saudou a participação popular na consulta pública realizada entre dezembro de 2023 e fevereiro deste ano, mesmo que os argumentos apresentados não tenham alterado as evidências já ratificadas pelos diretoras em 2022.

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Em seu relatório, Barra Torres se baseou em documentos da Organização Mundial de Saúde (OMS) e da União Europeia, em decisões do governo da Bélgica de proibir a comercialização de todos os produtos de tabaco aquecido com aditivos que alteram o cheiro e sabor do produto. Ele citou que, nesta semana, o Reino Unido aprovou um projeto de lei que veda aos nascidos após 1º de janeiro de 2009, portanto, menores de 15 anos de idade, comprarem cigarros.

Ele mencionou ainda que a agência federal do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos (U.S Food and Drug Administration) aponta que, mesmo com a fiscalização, há comércio ilícito desses produtos.

O diretor ainda apresentou proposições de ações para fortalecimento do combate ao uso e circulação dos dispositivos eletrônicos de fumo no Brasil.

Fonte: EBC SAÚDE

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