Covid-19: aumenta circulação de subvariante Delta em Belém do Pará

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Uma subvariante Delta do novo coronavírus, que pode não ser detectada em testes rápidos, tem circulado de forma cada vez mais intensa em Belém, no Pará. A informação foi confirmada pela Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), após sequenciamento de 16 amostras do vírus SARS-CoV-2 obtidas de pacientes na capital paraense.

“Nessas análises a Sesma detectou uma uma subvariante Delta, a AY.33, circulando em Belém e que pode não ser detectada por testes rápidos e pelos protocolos padrões de RT-qPCR”, informou, em nota, a secretaria.

Diante da constatação, a prefeitura local está orientando que qualquer pessoa que apresente sintomas compatíveis com covid-19 fique em isolamento social por 14 dias. Na nota divulgada pela Sesma, foram apresentados resultados de análises feitas desde julho, que revelaram uma inversão das variantes identificadas.

Em julho e agosto, dos 1.612 casos da covid-19 notificados em Belém, foram enviadas, para sequenciamento, 72 (4%) amostras de pacientes sintomáticos que apresentaram RT-qPCR positivo. Desses casos, 84,7% de casos foram provocados pela variante Gamma, enquanto os casos da variante Delta representaram 9,7%.

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Dos 332 casos notificados em setembro, 24 (7%) dos pacientes sintomáticos tiveram resultado positivo no RT-qPCR. Destes, 50% foram casos provocados pela variante Delta e 50% dos pacientes haviam sido infectados pela variante Gamma do vírus SARS-CoV-2.

Nos primeiros 20 dias do mês de outubro, foram notificados 152 casos. As 20 amostras genotipadas (13%) revelaram uma inversão, com a predominância da variante Delta, responsável por 75% dos casos, enquanto a variante Gamma foi identificada em 25% das análises.

“Diante deste cenário, se faz a necessário que a população siga com as medidas de prevenção e controle como: isolamento domiciliar da pessoa que estiver com suspeita ou em período de transmissão da doença, lavagem frequente das mãos com água e sabão e/ou álcool em gel, além do uso obrigatório de máscara e manter o distanciamento social”, informou a Sesma.

Edição: Valéria Aguiar

Fonte: EBC Saúde

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SAÚDE

“Considero o Conselho a maior barreira para o negacionismo nesse país”, afirma Padilha durante reunião do CNS

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Nesta quinta (13), o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, marcou presença na 364ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Saúde (CNS), na sede do Ministério da Saúde, em Brasília. A agenda recordou os cinco anos da pandemia de Covid-19, além de abordar a participação social na garantia da equidade dos direitos das mulheres e as ações do Programa Brasil Saudável. O atendimento da população em situação de rua na atenção primária também foi uma das pautas.

Esta foi a primeira participação de Padilha em uma reunião do Conselho, desde que reassumiu a pasta na última segunda (10). Durante a plenária, ele falou das suas expectativas para os próximos dois anos e agradeceu o trabalho do CNS na luta pela defesa do Sistema Único de Saúde (SUS).

“Alguns sentimentos me movem ao voltar para o Ministério da Saúde e um deles é consolidar a pasta com gestores municipais e estaduais. Como um espaço de controle social, o Conselho Nacional de Saúde é a maior barreira para o negacionismo nesse país e isso nos impulsiona para ser uma referência mundial”, declarou o ministro.

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A presidente do CNS, Fernanda Magano, agradeceu a presença de Padilha na reunião. “É muito importante esse diálogo e os compromissos aqui estabelecidos na defesa do nosso Sistema Único de Saúde. Esperamos que essa reconstrução seja muito proveitosa para as entregas necessárias pela democracia e garantia da vida no nosso país”, declarou.

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364ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Saúde (CNS), na sede do Ministério da Saúde, em Brasília (Foto: Taysa Barros/MS)

Para o representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais, Agricultores e Agricultoras Familiares (Contag), José Ramix, é urgente a participação e valorização da diversidade na saúde: “Precisamos estimular estratégias que fortaleçam o controle social e a gestão participativa, além de reconhecer o protagonismo dos territórios e das diversas populações dos municípios brasileiros”, observou.

Durante sua fala, o ministro reforçou o pedido de Ramix e destacou, mais uma vez, a urgência da entrega e a obsessão pela redução no tempo de espera pelos atendimentos especializados. “Só vamos conseguir fazer isso acontecer com uma atenção primária fortalecida, valorizada e equilibrada, além de reorganizar as redes de média e alta complexidade”, pontuou.

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Ana Freire
Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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