COVID-19
Covid-19: Brasil registra 15,6 milhões de casos e 435,7 mil mortes

O novo coronavírus provocou, até agora, 435.751 mortes no Brasil. Em 24 horas, foram registrados 1.036.211 novos óbitos provocados pela doença. Ontem (15), o painel de dados marcava 434.715 vidas perdidas desse o início da pandemia.
Ainda há 3.680 falecimentos em investigação. Isso ocorre porque há casos em que um paciente morre, mas a causa segue sendo apurada mesmo após a declaração do óbito.
As informações estão na atualização diária do Ministério da Saúde, divulgada na noite deste domingo (16), a partir dos dados enviados por secretarias estaduais de saúde.
A soma de pessoas infectadas desde o início da pandemia chegou a 15.627.475. Entre ontem e hoje, foram confirmadas por autoridades de saúde 40.941 novas infecções pelo novo coronavírus. Até ontem, o sistema de informações trazia 15.586.534 pessoas contaminadas.
Ainda há no país 1.094.437 casos em acompanhamento. O termo é empregado para as pessoas infectadas e com casos ativos de contaminação.
O número de pessoas que se recuperaram da covid-19 desde o início da pandemia totalizou 14.097.287. O número equivale a 90,2% do total de infectados pelo vírus no país.
Os dados são, em geral, mais baixos aos domingos e às segundas-feiras, em razão da menor quantidade de funcionários das equipes de saúde para realizar a alimentação do sistema. Já às terças-feiras, os resultados tendem a ser maiores por conta do envio de dados acumulados.
Estados
O ranking de estados com mais mortes pela covid-19 é liderado por São Paulo (104.219). Em seguida vêm Rio de Janeiro (48.006), Minas Gerais (37.508), Rio Grande do Sul (26.685) e Paraná (24.670). Já na parte de baixo da lista, com menos vidas perdidas para a pandemia, estão Roraima (1.571), Acre (1.614), Amapá (1.615), Tocantins (2.720) e Alagoas (4.493).
Vacinação
Até o momento, foram distribuídas a estados e municípios 85,2 milhões de doses de vacinas contra a covid-19. Deste total, foram aplicadas 52,7 milhões de doses, sendo 35,7 milhões da primeira dose e 16,9 milhões da segunda dose.


SAÚDE
Encontro promove troca de experiências internacionais no cuidado a pessoas com sífilis

O Departamento de HIV, Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis (Dathi) promoveu, na terça-feira (11), o webinário Atuação da Enfermagem na Atenção às Pessoas com Sífilis – Relatos de Experiências. O evento, moderado pelo Ministério da Saúde e pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), em cooperação internacional com o Ministério de Saúde e Bem-estar Social do Paraguai, reuniu profissionais e gestores de enfermagem do Brasil e do Paraguai, proporcionando um espaço para a troca de experiências sobre as melhores práticas no tratamento da sífilis.
Durante o evento, a Coordenação-Geral de Vigilância das Infecções Sexualmente Transmissíveis brasileira destacou a relevância da troca de experiências entre os profissionais de Saúde entre os dois países para a atualização das práticas de prevenção e manejo da doença, principalmente em gestantes e populações mais vulnerabilizadas, destacando a participação ativa dos profissionais de enfermagem e a colaboração internacional para fortalecer o combate à sífilis na América Latina.
As representantes do Paraguai, enfermeiras Lucia Belém Martinez Alderete e Alan Nícolas Ascona Gonzales, compartilharam experiências no combate à sífilis congênita, com foco em estratégias de monitoramento e gestão. No Brasil, a enfermeira Ivani Gromann apresentou o trabalho realizado na Atenção Primária à Saúde em Cacoal (Rondônia), enquanto o enfermeiro Erasmo Diógenes discutiu as abordagens no atendimento de pessoas em situação de rua em São José do Rio Preto (São Paulo) e Maria Alix (Ceará) sobre o uso racional da penicilina.
O webinário também destacou os desafios enfrentados pelos profissionais de saúde – especialmente em relação à interpretação de exames e à avaliação de cicatrizes sorológicas, que podem levar à tratamentos inadequados, principalmente em gestantes.
Outro ponto discutido foi o uso racional da penicilina no tratamento da sífilis, um medicamento regulamentado para prescrição pela enfermagem, mas que ainda enfrenta desafios para garantir que todos os profissionais de saúde estejam qualificados para utilizá-la corretamente.
Em relação ao atendimento a pessoas em situação de rua, foi apresentado o modelo de cuidado desenvolvido em São José do Rio Preto, enfatizando a distribuição de kits de saúde e a realização de exames no local.
Swelen Botaro e João Moraes
Ministério da Saúde
Fonte: Ministério da Saúde
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