Covid-19: Brasil registra 574,8 mil mortes e 20,5 milhões de casos

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O Brasil registra 574.848 vidas perdidas em razão da pandemia do novo coronavírus (covid-19). Nas últimas 24 horas, foram registradas pelas autoridades de saúde 321 novas mortes. Ontem (22), o painel de informações da pandemia registrava 574.527 óbitos.

Ainda há 3.583 mortes em investigação, pelo fato de haver casos em que o diagnóstico depende de resultados de exames concluídos apenas após o paciente já ter morrido.

O total de pessoas infectadas pelo coronavírus desde o início da pandemia chega a 20.583.994. Entre ontem e hoje, as secretarias de saúde confirmaram 13.103 novos diagnósticos positivos. Ontem, o sistema de dados da pandemia contabilizava 20.570.891 casos acumulados.

Ainda há 529.199 casos em acompanhamento. O nome é dado para pessoas cuja condição de saúde é observada por equipes de saúde e que ainda podem evoluir para diferentes quadros, inclusive graves.

O número de pessoas que se recuperaram da covid-19 subiu para 19.479.947.

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As informações estão na atualização diária do Ministério da Saúde, divulgada na noite desta segunda-feira. O balanço reúne levantamentos feitos pelas secretarias de Saúde dos estados sobre casos e mortes.

Os dados em geral são menores aos domingos e segundas-feiras em razão da dificuldade de alimentação do sistema pelas secretarias estaduais. Já às terças-feiras os resultados tendem a ser maiores pela regularização dos registros acumulados durante o fim de semana.

Estados

No topo do ranking de mortes por estado estão São Paulo (144.243), Rio de Janeiro (61.403), Minas Gerais (52.508), Paraná (36.020) e Rio Grande do Sul (33.964). Na parte de baixo da lista estão Acre (1.811), Roraima (1.928), Amapá (1.948), Tocantins (3.655) e Sergipe (5.970).

Vacinação

Até o início da noite de hoje, o painel de vacinação do Ministério da Saúde havia recebido poucos dados sobre novas vacinações. Conforme os resultados acumulados do início da noite desta segunda-feira, o número de doses aplicadas estava em 178,5 milhões, sendo 123,2 milhões da primeira dose e 55,2 milhões da segunda dose.  

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De acordo com  o painel de vacinação, foram distribuídas 215,2 milhões de doses.

Edição: Fernando Fraga

Fonte: EBC Saúde

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SAÚDE

“Considero o Conselho a maior barreira para o negacionismo nesse país”, afirma Padilha durante reunião do CNS

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Nesta quinta (13), o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, marcou presença na 364ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Saúde (CNS), na sede do Ministério da Saúde, em Brasília. A agenda recordou os cinco anos da pandemia de Covid-19, além de abordar a participação social na garantia da equidade dos direitos das mulheres e as ações do Programa Brasil Saudável. O atendimento da população em situação de rua na atenção primária também foi uma das pautas.

Esta foi a primeira participação de Padilha em uma reunião do Conselho, desde que reassumiu a pasta na última segunda (10). Durante a plenária, ele falou das suas expectativas para os próximos dois anos e agradeceu o trabalho do CNS na luta pela defesa do Sistema Único de Saúde (SUS).

“Alguns sentimentos me movem ao voltar para o Ministério da Saúde e um deles é consolidar a pasta com gestores municipais e estaduais. Como um espaço de controle social, o Conselho Nacional de Saúde é a maior barreira para o negacionismo nesse país e isso nos impulsiona para ser uma referência mundial”, declarou o ministro.

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A presidente do CNS, Fernanda Magano, agradeceu a presença de Padilha na reunião. “É muito importante esse diálogo e os compromissos aqui estabelecidos na defesa do nosso Sistema Único de Saúde. Esperamos que essa reconstrução seja muito proveitosa para as entregas necessárias pela democracia e garantia da vida no nosso país”, declarou.

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364ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Saúde (CNS), na sede do Ministério da Saúde, em Brasília (Foto: Taysa Barros/MS)

Para o representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais, Agricultores e Agricultoras Familiares (Contag), José Ramix, é urgente a participação e valorização da diversidade na saúde: “Precisamos estimular estratégias que fortaleçam o controle social e a gestão participativa, além de reconhecer o protagonismo dos territórios e das diversas populações dos municípios brasileiros”, observou.

Durante sua fala, o ministro reforçou o pedido de Ramix e destacou, mais uma vez, a urgência da entrega e a obsessão pela redução no tempo de espera pelos atendimentos especializados. “Só vamos conseguir fazer isso acontecer com uma atenção primária fortalecida, valorizada e equilibrada, além de reorganizar as redes de média e alta complexidade”, pontuou.

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Ana Freire
Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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