Saúde
Covid-19: Brasil tem 24,8 mil novos casos e mais 497 mortes em 24h
As autoridades de saúde registraram 24.858 novos casos e mais 497 mortes por covid-19 em 24 horas. Os dados foram coletados pelas secretarias estaduais de saúde e consolidados no balanço diário do Ministério da Saúde, divulgado na noite desta quinta-feira (22).
Com o acréscimo, o país chegou a 155.900 mortes causadas pelo novo coronavírus. Ontem, a contabilidade das autoridades de saúde marcava 155.403 óbitos por causa da covid-19. Ainda há 2.408 falecimentos em investigação.
O número de casos desde o início da pandemia atingiu 5.323.630. Até ontem, o sistema do Ministério da Saúde trazia 5.298.772 casos acumulados da doença.
Atualmente, 388.435 pacientes estão em acompanhamento. De acordo com o Ministério da Saúde, 4.779.295 pessoas já se recuperaram da doença. Isso corresponde a 89,8% do total de brasileiros infectados.
Covid-19 nos Estados
Balanço – divulgado hoje (22) pela Secretaria estadual da Saúde – aponta que o estado de São Paulo tem, até este momento, 1.076.939 casos confirmados do novo coronavírus, com 38.482 mortes. Do total de casos diagnosticados, 965.420 pessoas já estão recuperadas.
O total de pessoas internadas no estado atualmente, em casos suspeitos ou confirmados de covid-19, é de 7.185. Desse total, 3.165 pessoas estão internadas em estado grave. A taxa de ocupação de leitos de unidades de terapia intensiva (UTI) é de 40,1% no estado e de 40,2% na Grande São Paulo.
Por causa da queda na taxa de ocupação de leitos de UTI no estado, a Central de Transplantes de São Paulo autorizou ontem (21) a retomada das cirurgias eletivas de córnea no estado, estabelecendo protocolos de segurança e de prevenção à covid-19. Hoje, 3.583 pessoas estão à espera de córneas.
Depois de São Paulo, os estados com mais mortes provocadas pelo novo coronavírus são Rio de Janeiro (20.021), Ceará (9.243), Minas Gerais (8.621) e Pernambuco (8.527). As Unidades da Federação com menos casos são Acre (685), Roraima (690), Amapá (738), Tocantins (1.072) e Mato Grosso do Sul (1.524).
Edição: Liliane Farias
SAÚDE
Casos de síndrome respirartória aguda grave sobem no país, diz Fiocruz
O boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgado nesta quinta-feira (28) aponta que os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) aumentaram em crianças, jovens e adultos em todo o país. O quadro é decorrente do crescimento, em diversos estados, de diferentes vírus respiratórios como influenza (gripe), vírus sincicial respiratório (VSR) e rinovírus.
O boletim indica também uma tendência de queda de casos de SRAG na população a partir dos 50 anos de idade, devido à diminuição dos casos de Covid-19 nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, e também de redução dos casos na região Sul.
De acordo com o coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes essa conjuntura mascara o crescimento dos casos de SRAG pelos demais vírus respiratórios nessas faixas etárias, especialmente aqueles associados ao vírus influenza A. “Esse cenário é fundamentalmente igual ao da semana passada. Manutenção de queda nas internações associadas à Covid-19 no Centro-sul, contrastando com o aumento de VSR e rinovírus em praticamente todo o país (incluindo o Centro-sul) e influenza A no Norte, Nordeste, Sudeste e Sul”, explicou.
Nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, quando se estuda o total de novas internações por SRAG, sem a análise por faixa etária, observa-se cenário de estabilidade. Gomes avalia que, na verdade, esse quadro decorre da queda na Covid-19, camuflando o aumento nas internações pelos demais vírus respiratórios.
“Se olhamos apenas para as crianças, onde principalmente o VSR e o rinovírus estão mais presentes nas internações, vemos claramente o sinal de aumento expressivo de SRAG”, explica o pesquisador. Ele também destaca a importância dos cuidados para a prevenção. “Em casos de infecções respiratórias, sintomas de gripe e resfriados, deve-se procurar encaminhamento médico, além de manter repouso e usar uma boa máscara sempre que precisar sair de casa. A vacinação também é fundamental. A vacina da gripe está disponível em diversos locais”.
Mortalidade
A incidência de SRAG por Covid-19 mantém o cenário de maior impacto nas crianças de até dois anos e idosos a partir de 65 anos de idade. O aumento da circulação do VSR tem gerado crescimento expressivo da incidência de SRAG nas crianças pequenas, superando aquela associada à Covid-19 nessa faixa etária. Outros vírus respiratórios com destaque para a incidência de SRAG nas crianças pequenas continuam sendo o Sars-CoV-2 (Covid-19) e rinovírus. Já o vírus influenza vem aumentando a incidência de SRAG em crianças, pré-adolescentes e idosos. Quanto à mortalidade por de SRAG tem se mantido significativamente mais elevada nos idosos, com amplo predomínio de Covid-19.
Ao todo, 23 capitais do país apresentam crescimento nos casos de SRAG: Aracaju (SE), Belém (PA), plano piloto e arredores de Brasília (DF), Campo Grande (MS), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), João Pessoa (PB), Macapá (AP), Maceió (AL), Manaus (AM), Natal (RN), Palmas (TO), Porto Alegre (RS), Porto Velho (RO), Recife (PE), Rio Branco (AC), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), São Luís (MA), Teresina (PI) e Vitória (ES).
Fonte: EBC SAÚDE
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