Covid-19: casos confirmados no Rio de Janeiro seguem em queda

Pela terceira semana seguida, o risco de transmissão de covid-19 no município do Rio de Janeiro está moderado, com todas as áreas da cidade em amarelo. É o que aponta o 40º Boletim Epidemiológico Covid-19 do Rio, divulgado hoje (8) pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS). A partir desde mês, a SMS fará entrevistas coletivas para apresentar os dados a cada duas semanas, no lugar de todas as sextas-feiras, como realizado desde janeiro.
O boletim mostra também que se mantém a tendência queda nos casos de covid-19 e nos atendimentos na rede de urgência e emergência por síndrome gripal e síndrome respiratória aguda grave (SRAG). Desde março de 2020, o município soma 486.607 casos de covid-19, com 34.260 óbitos.
Eventos-teste
Foram realizados até o momento nove eventos testes autorizados pelo Instituto Municipal de Vigilância Sanitária (Ivisa). Para entrar nesses eventos, todos os participantes, tanto público como trabalhadores, precisam estar vacinados e com o teste negativo para a covid-19.
Segundo a SMS, nos três eventos-teste que já completaram o prazo de 14 dias para monitoramento do público presente, a taxa de incidência de casos do novo coronavírus é no máximo seis vezes menor do que a incidência da doença no município para o mesmo período analisado.
No jogo Flamengo e Grêmio, em 15 de setembro no Maracanã, entre os 7.652 torcedores testados, apenas 0,9% apresentou resultado positivo e não pôde ingressar no estádio. Após as duas semanas de acompanhamento do público, foram registrados dez casos suspeitos de covid-19 e um deles foi confirmado. Todos tiveram sintomas leves, quatro tinham completado seu esquema vacinal e seis tinham tomado apenas a primeira dose.
No jogo Vasco e Cruzeiro, em 19 de setembro em São Januário, 1,1% dos 549 torcedores testaram positivo e nenhum caso suspeito foi reportado durante os 14 dias seguintes.
Na partida entre Flamengo e Barcelona de Guayaquil, em 22 de setembro no Maracanã, entre os 26.478 torcedores, 0,2% do público testou positivo. O monitoramento identificou 25 casos suspeitos e nove confirmados para a covid-19, todas com sintomas leves e 47% tinham o esquema vacinal completo.
Vacinação
Os painéis de vacinação no município indicam que 85,7% da população total do município já receberam a primeira dose da vacina contra a covid-19 e que 57,6% completaram o esquema vacinal com as duas doses da CoronaVac/Butantan, AstraZeneca/Fiocruz ou Pfizer/Biontech ou a dose única da Jansen.
Entre a população alvo, a partir dos 12 anos, 99,2% recebeu a primeira dose e 67,3% está com a imunização completa. A dose de reforço nos idosos e em pessoas com alto grau de imunossupressão foi aplicada em 262.785 pessoas.
Esta semana a SMS acelerou a aplicação da dose de reforço e vacina hoje as pessoas de 72 e 71 anos. Amanhã, a repescagem é para quem tem 71 anos ou mais.
Edição: Valéria Aguiar


SAÚDE
Encontro promove troca de experiências internacionais no cuidado a pessoas com sífilis
O Departamento de HIV, Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis (Dathi) promoveu, na terça-feira (11), o webinário Atuação da Enfermagem na Atenção às Pessoas com Sífilis – Relatos de Experiências. O evento, moderado pelo Ministério da Saúde e pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), em cooperação internacional com o Ministério de Saúde e Bem-estar Social do Paraguai, reuniu profissionais e gestores de enfermagem do Brasil e do Paraguai, proporcionando um espaço para a troca de experiências sobre as melhores práticas no tratamento da sífilis.
Durante o evento, a Coordenação-Geral de Vigilância das Infecções Sexualmente Transmissíveis brasileira destacou a relevância da troca de experiências entre os profissionais de Saúde entre os dois países para a atualização das práticas de prevenção e manejo da doença, principalmente em gestantes e populações mais vulnerabilizadas, destacando a participação ativa dos profissionais de enfermagem e a colaboração internacional para fortalecer o combate à sífilis na América Latina.
As representantes do Paraguai, enfermeiras Lucia Belém Martinez Alderete e Alan Nícolas Ascona Gonzales, compartilharam experiências no combate à sífilis congênita, com foco em estratégias de monitoramento e gestão. No Brasil, a enfermeira Ivani Gromann apresentou o trabalho realizado na Atenção Primária à Saúde em Cacoal (Rondônia), enquanto o enfermeiro Erasmo Diógenes discutiu as abordagens no atendimento de pessoas em situação de rua em São José do Rio Preto (São Paulo) e Maria Alix (Ceará) sobre o uso racional da penicilina.
O webinário também destacou os desafios enfrentados pelos profissionais de saúde – especialmente em relação à interpretação de exames e à avaliação de cicatrizes sorológicas, que podem levar à tratamentos inadequados, principalmente em gestantes.
Outro ponto discutido foi o uso racional da penicilina no tratamento da sífilis, um medicamento regulamentado para prescrição pela enfermagem, mas que ainda enfrenta desafios para garantir que todos os profissionais de saúde estejam qualificados para utilizá-la corretamente.
Em relação ao atendimento a pessoas em situação de rua, foi apresentado o modelo de cuidado desenvolvido em São José do Rio Preto, enfatizando a distribuição de kits de saúde e a realização de exames no local.
Swelen Botaro e João Moraes
Ministério da Saúde
Fonte: Ministério da Saúde
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