Covid-19: com Fase Vermelha, praias paulistas terão restrições

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Após o anúncio de que o todo o estado de São Paulo vai ficar na Fase Vermelha por pelo menos 14 dias a partir deste sábado (6), alguns prefeitos de cidades do litoral paulista estão anunciando restrições para impedir as aglomerações nas praias. Nessa fase, apenas atividades consideradas essenciais são permitidas.

Em Santos, a prefeitura informou que estará proibida a presença de ambulantes nas praias neste período. Também será proibido colocar cadeiras e guarda-sóis na areia. Só será permitido, segundo a prefeitura, a prática de esportes individuais como corrida e caminhadas.

Em São Vicente, as praias ficarão abertas apenas para atividades físicas individuais. “Portanto, a administração municipal conta com a colaboração e o bom senso de todos, pedindo que as pessoas evitem aglomerações, respeitem o distanciamento social e usem máscara”, disse a prefeitura, em nota.

No Guarujá, a permanência das pessoas no mar ou na faixa de areia está condicionada à prática de esportes individuais e devem respeitar as regras de distanciamento. Para evitar a formação de aglomerações, a prefeitura proibiu a colocação de cadeiras e guarda-sóis nas praias e também o comércio ambulante. Os restaurantes, bares, quiosques e shoppings estarão fechados para consumo no local, podendo atender somente no sistema de entrega a domicilio, retirada no local ou drive-thru. A prefeitura informou ainda que vai implantar barreiras sanitárias, com aferição de temperatura dos ocupantes dos veículos, na entrada do Guarujá, pela rodovia Cônego Domenico Rangoni. Se a temperatura for igual ou superior a 37,5º C, a entrada na cidade não será permitida. Também foi imposto um toque de restrição na cidade das 20h as 5h.

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Em São Sebastião, a instalação de guarda-sóis e cadeiras nas praias, por restaurantes, hotéis e condomínios, estão proibidos.

Outras cidades, como Ubatuba, estão definindo quais são as restrições e deve publicar um decreto em breve sobre quais medidas serão adotadas.

Ontem, prefeitos da Baixada Santista estiveram reunidos e decidiram solicitar ao governo estadual para que sejam instaladas barreiras sanitárias nas estradas de acesso ao litoral: no Sistema Anchieta-Imigrantes (que liga a capital paulista ao litoral), na Rodovia Mogi-Bertioga e na Régis Bittencourt (BR-116). A ideia é tentar evitar a chegada de turistas para o litoral. Os prefeitos também pediram a ampliação do efetivo da Polícia Militar (PM) para restringir o uso e garantir a fiscalização das praias.

Edição: Bruna Saniele

Fonte: EBC Geral

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Ministro diz que governo atendeu reivindicação do MST em Pernambuco

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O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, afirmou nesta segunda-feira (15) que o governo deu andamento às reivindicações do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em Pernambuco. Na madrugada de ontem (14), integrantes do movimento ocuparam duas áreas da Embrapa em Petrolina, no interior pernambucano.

Uma das áreas ocupadas pelo movimento, de acordo com a Embrapa, faz parte do Campo Experimental de Caatinga e é destinado aos rebanhos de criação extensiva. No entanto, o MST alega que o terreno de 1,5 mil hectares é improdutivo. É a terceira vez que o MST ocupa uma área da Embrapa Seminário, unidade com sede em Petrolina.

“Sobre a Embrapa de Petrolina, nós vamos assinar essa semana uma transferência de recurso para que a empresa possa produzir sementes para agricultores familiares daquela região, que é uma das reivindicações [do MST]. Uma segunda reivindicação é o assentamento no perímetro irrigado. E a terceira reivindicação é sobre a abertura de um escritório do Incra, que fica a 600 quilômetros [de Recife]. Essas três já estão em andamento no âmbito do Incra. Assim, entendemos que atendemos às reinvindicações e o protesto já está atendido”, afirmou Teixeira, durante coletiva de imprensa para detalhar o lançamento do programa Terra da Gente, que pretende retomar a destinação de terras para a reforma agrária.

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As ocupações do MST fazem parte do Abril Vermelho, uma série de ações realizadas neste mês para lembrar o massacre de Eldorado dos Carajás, no Pará, em 1996, quando 21 trabalhadores foram executados por policiais militares durante uma marcha por reforma agrária. A jornada de lutas começou no fim de semana e prossegue até a próxima sexta-feira (19). Segundo o MST, foram realizadas, até o momento, cerca de 30 ações, incluindo 24 ocupações de terras em 11 estados.    

Fonte: EBC GERAL

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