Covid-19: DF começa a vacinar hoje pessoas com 62 e 63 anos

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O Distrito Federal começa hoje (23) a vacinar pessoas com 62 e 63 anos contra a covid-19. Pelos cálculos do Governo do Distrito Federal (GDF), cerca de 45 mil pessoas estão nesta faixa etária.

O secretário de Saúde, Osnei Okumoto, informou que o planejamento inicial era vacinar esse público no sábado (24). No entanto, o comitê de operacionalização da vacinação contra a covid-19 decidiu antecipar.

“As doses chegaram ao DF às 2h e, desde a chegada até a Rede de Frio, a equipe trabalhou durante a madrugada conferindo a remessa e dividindo o quantitativo para ser enviado para cada região de saúde. No início da manhã, as doses foram distribuídas para os núcleos regionais para envio aos pontos de vacinação”, explicou, em nota.

Segunda dose da AstraZeneca

Também nesta sexta-feira, os idosos que receberam a primeira dose da vacina AstraZeneca, em fevereiro, começarão a ter o reforço. Os 52 pontos de vacinação existentes estarão abertos para esse público completar o esquema vacinal, conforme indica o cartão de vacina. A expectativa é vacinar com o reforço cerca de 34 mil pessoas apenas hoje.

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Estoques

Em entrevista coletiva ontem (22), representantes do GDF afirmaram que há estoques suficientes para atender todas as pessoas entre 62 e 63 anos na capital do país.

“O DF recebeu 31,2 mil doses. Mas tínhamos doses de reserva técnica e também outras quantidades que não foram utilizadas no momento dessas vacinações que temos realizado desde o fim do mês de janeiro. O quantitativo é suficiente tanto para D1 (dose 1) quanto para D2”, disse o secretário de saúde, Osnei Okumoto, na entrevista coletiva.

Segundo o secretário da Casa Civil do governo do DF, Gustavo Rocha, foram montados mais pontos de vacinação do que os utilizados no último fim de semana. Parte destes agora será apenas para ida de carro (drive thru), outra apenas a pé e outras de caráter misto.

Okumoto acrescentou que hoje (23) 34 mil pessoas de outros grupos prioritários ficaram aptas a receber a segunda dose da vacina.

De acordo com o Governo do Distrito Federal, até o momento 566.412 vacinas foram aplicadas, sendo que 375.706 pessoas receberam a primeira dose e 190.706 a segunda dose.

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Edição: Kleber Sampaio

Fonte: EBC Saúde

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SAÚDE

Encontro promove troca de experiências internacionais no cuidado a pessoas com sífilis

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O Departamento de HIV, Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis (Dathi) promoveu, na terça-feira (11), o webinário Atuação da Enfermagem na Atenção às Pessoas com Sífilis – Relatos de Experiências. O evento, moderado pelo Ministério da Saúde e pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), em cooperação internacional com o Ministério de Saúde e Bem-estar Social do Paraguai, reuniu profissionais e gestores de enfermagem do Brasil e do Paraguai, proporcionando um espaço para a troca de experiências sobre as melhores práticas no tratamento da sífilis

Durante o evento, a Coordenação-Geral de Vigilância das Infecções Sexualmente Transmissíveis brasileira destacou a relevância da troca de experiências entre os profissionais de Saúde entre os dois países para a atualização das práticas de prevenção e manejo da doença, principalmente em gestantes e populações mais vulnerabilizadas, destacando a participação ativa dos profissionais de enfermagem e a colaboração internacional para fortalecer o combate à sífilis na América Latina. 

As representantes do Paraguai, enfermeiras Lucia Belém Martinez Alderete e Alan Nícolas Ascona Gonzales, compartilharam experiências no combate à sífilis congênita, com foco em estratégias de monitoramento e gestão. No Brasil, a enfermeira Ivani Gromann apresentou o trabalho realizado na Atenção Primária à Saúde em Cacoal (Rondônia), enquanto o enfermeiro Erasmo Diógenes discutiu as abordagens no atendimento de pessoas em situação de rua em São José do Rio Preto (São Paulo) e Maria Alix (Ceará) sobre o uso racional da penicilina. 

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O webinário também destacou os desafios enfrentados pelos profissionais de saúde – especialmente em relação à interpretação de exames e à avaliação de cicatrizes sorológicas, que podem levar à tratamentos inadequados, principalmente em gestantes. 

Outro ponto discutido foi o uso racional da penicilina no tratamento da sífilis, um medicamento regulamentado para prescrição pela enfermagem, mas que ainda enfrenta desafios para garantir que todos os profissionais de saúde estejam qualificados para utilizá-la corretamente. 

Em relação ao atendimento a pessoas em situação de rua, foi apresentado o modelo de cuidado desenvolvido em São José do Rio Preto, enfatizando a distribuição de kits de saúde e a realização de exames no local. 

Swelen Botaro e João Moraes
Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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