Covid-19: indígenas venezuelanos recebem vacina em Boa Vista

Indígenas venezuelanos abrigados em Boa Vista, Roraima, estão recebendo a vacina contra covid-19. A medida é uma cooperação entre a Operação Acolhida, Ministérios públicos Federal e Estadual de Roraima e a Secretaria Estadual de Saúde. A intenção é vacinar 100% dos indígenas que pertencem às etnias Warao, Eñepá e Pemon.
A Defensoria Pública da União (DPU) tem atuado para que os indígenas migrantes também recebam a vacina em outras cidades brasileiras, para onde se deslocaram. O entendimento da é de que essa população deve ser beneficiada pelo o Programa Nacional de Imunização (PNI), em igual condição a indígenas brasileiros. Algumas cidades já estão acatando a orientação da defensoria, como é o caso de Mossoró, no Rio Grande do Norte, e Rio Branco, no Acre.
O defensor João Freitas de Castro Alves destaca a vulnerabilidade desses grupos e explicou porque precisam ser priorizados.
O governo do Acre informou que está seguindo o que foi determinado pelo PNI, e vacina indígenas vivendo em terras homologadas ou não. Segundo o governo, os que estão em contexto urbano são assistidos pelos mesmos critérios da população geral. Na fronteira, de acordo com o governo, os indígenas e demais migrantes que estavam em processo migratório foram vacinados.
O secretário especial de Saúde Indígena do ministério da Saúde, Robson Santos, destacou que se um indígena migrante estiver inscrito nos sistemas brasileiros, ele pode, sim, ser vacinado.
A meta é vacinar 90% do público indígena contra a covid-19 e esse número já deve ser atingido em 30 ou 40 dias, de acordo com Santos. Até o momento, 82% já foram imunizados com a primeira dose e 73% com as duas doses.
Ao todo, entre primeira e segunda doses, já foram feitas 603 mil aplicações de vacina entre indígenas. Ainda segundo Robson Santos, populações do Nordeste, como Pankarararu e Truká, foram as primeiras a atingir a meta de 90% de vacinados.
* Com produção de Michelle Moreira
Edição: Maria Claudia


SAÚDE
“Considero o Conselho a maior barreira para o negacionismo nesse país”, afirma Padilha durante reunião do CNS

Nesta quinta (13), o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, marcou presença na 364ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Saúde (CNS), na sede do Ministério da Saúde, em Brasília. A agenda recordou os cinco anos da pandemia de Covid-19, além de abordar a participação social na garantia da equidade dos direitos das mulheres e as ações do Programa Brasil Saudável. O atendimento da população em situação de rua na atenção primária também foi uma das pautas.
Esta foi a primeira participação de Padilha em uma reunião do Conselho, desde que reassumiu a pasta na última segunda (10). Durante a plenária, ele falou das suas expectativas para os próximos dois anos e agradeceu o trabalho do CNS na luta pela defesa do Sistema Único de Saúde (SUS).
“Alguns sentimentos me movem ao voltar para o Ministério da Saúde e um deles é consolidar a pasta com gestores municipais e estaduais. Como um espaço de controle social, o Conselho Nacional de Saúde é a maior barreira para o negacionismo nesse país e isso nos impulsiona para ser uma referência mundial”, declarou o ministro.
A presidente do CNS, Fernanda Magano, agradeceu a presença de Padilha na reunião. “É muito importante esse diálogo e os compromissos aqui estabelecidos na defesa do nosso Sistema Único de Saúde. Esperamos que essa reconstrução seja muito proveitosa para as entregas necessárias pela democracia e garantia da vida no nosso país”, declarou.
- 364ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Saúde (CNS), na sede do Ministério da Saúde, em Brasília (Foto: Taysa Barros/MS)
Para o representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais, Agricultores e Agricultoras Familiares (Contag), José Ramix, é urgente a participação e valorização da diversidade na saúde: “Precisamos estimular estratégias que fortaleçam o controle social e a gestão participativa, além de reconhecer o protagonismo dos territórios e das diversas populações dos municípios brasileiros”, observou.
Durante sua fala, o ministro reforçou o pedido de Ramix e destacou, mais uma vez, a urgência da entrega e a obsessão pela redução no tempo de espera pelos atendimentos especializados. “Só vamos conseguir fazer isso acontecer com uma atenção primária fortalecida, valorizada e equilibrada, além de reorganizar as redes de média e alta complexidade”, pontuou.
Ana Freire
Ministério da Saúde
Fonte: Ministério da Saúde
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