Covid-19: Rio registra queda em internações por doenças respiratórias

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A cidade do Rio de Janeiro registrou, nas últimas semanas, uma queda de 47% nas internações por doenças respiratórias, indicador que acompanha a redução na procura por atendimento da rede de urgência e emergência por síndrome gripal e síndrome respiratória aguda grave (SRAG), indicadores de covid-19. A comparação entre os dados fechados da semana passada (36) com os de três semanas antes (33) foi apresentada hoje (17) pela prefeitura no 37º Boletim Epidemiológico da Covid-19.

Segundo o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, não há fila de espera para internações por covid-19 e o panorama é de melhora consistente nos dados sobre a doença, com redução de casos registrados e de óbitos.

“A gente estava prevendo que, com o final do inverno, a situação epidemiológica já melhoraria naturalmente. Mas, somado a isso, com a vacinação, a gente vê uma melhora muito importante, a gente vê o melhor mapa de risco das últimas semanas, uma queda muito importante em todos os casos e um panorama epidemiológico muito mais positivo na cidade do Rio de Janeiro, como a gente vê no restante do Brasil e do estado”.

O mapa de risco para contágio pelo novo coronavírus apresentou melhor cenário esta semana, passando de 29 regiões administrativas em risco alto (laranja) na semana passada para 29 com risco moderado (amarelo). As únicas regiões que permanecem com risco alto são Copacabana, Centro e Tijuca.

Reabertura

Com isso, a prefeitura manteve até o dia 20 de setembro as medidas de proteção e restrições atuais. A partir de terça-feira (21) entra em vigor o Decreto nº 49.411, com novas regras de flexibilização do comércio, serviços e atividades. O texto foi publicado na edição de hoje do Diário Oficial do Município.

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Serão autorizados os eventos em locais abertos, com lotação máxima de 500 pessoas, e competições esportivas em estádios e ginásios com público que esteja com o esquema vacinal completo e respeitando a lotação de 50% da capacidade. Permanecem suspensas as atividades em boates, danceterias e salões de dança, até que a cidade alcance 65% da população com as duas doses da vacina ou dose única, quando será liberada 50% da capacidade.

Até o momento, o Rio de Janeiro atingiu o marco de 60,6% da população adulta vacinada com o esquema completo e 98,6% das pessoas com 18 anos ou mais vacinados com primeira dose. De acordo com o prefeito Eduardo Paes, o calendário de reabertura anunciado em agosto foi levado para análise do comitê científico que assessora a prefeitura na pandemia e foi adaptado para coincidir com os marcos da vacinação.

“Nós, de maneira precipitada, anunciamos um calendário de abertura com três fases, a gente comunicou de maneira equivocada, gerou um clima de que estava tudo bem, mas não estava”, relembrou o prefeito.

“Isso foi levado ao escrutínio do comitê científico, que nos comanda. Eles prepararam novas etapas de vacinação. O decreto de hoje já autoriza coisas que não estavam autorizadas, mas também cria parâmetros para a gente olhar para a frente. A cidade está com 60% de vacinados, quando chegar a 65% tem novas flexibilizações. De certa maneira, está recolocado um planejamento de abertura, a partir do que foi definido pelo comitê científico”, completou.

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Eventos teste

Soranz informou que foi autorizada a entrada de público no jogo Vasco e Cruzeiro, no domingo, em São Januário, pela Série B do Campeonato Brasileiro, seguindo os protocolos sanitários de apresentação de teste negativo para a covid-19 feito em até 48 horas, passaporte da vacinação, uso de máscara, distanciamento entre as pessoas e limite de 50% da ocupação. A decisão final ainda precisa passar pelo Conselho Técnico da Série B da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

“O comitê científico também se baseia no que foi observado em outros países, que já estão com um cenário de vacinação muito mais avançado do que o nosso. Então, conforme a gente vai cumprindo essas etapas, a gente vai vendo o cenário epidemiológico melhorar e gradativamente também montando essa reabertura. Aos poucos, a gente vai fazendo essa retomada de maneira organizada. Claro que ainda as pessoas devem utilizar máscara, se proteger.”

No jogo entre Flamengo e Grêmio, ocorrido no Maracanã na quarta-feira (15) pela Copa do Brasil, compareceram 6.446 pessoas. Segundo o secretário, todos tiveram o CPF cadastrado e serão acompanhados por 15 dias. Os exames de covid-19 exigidos antes da partida deram positivo para 0,9% do público e 0,7% dos trabalhadores do estádio. Essas pessoas não foram autorizadas a entrar no Maracanã.

Soranz informou também que, diante da melhora no cenário, a partir de outubro, as coletivas para apresentação do Boletim Epidemiológico passarão a ser quinzenais, mas os dados continuarão a ser divulgados todas as sextas-feiras.

Edição: Lílian Beraldo

Fonte: EBC Saúde

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SAÚDE

Ministério da Saúde intensifica vacinação contra a febre amarela na Ilha do Marajó (PA)

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O Centro de Operações de Emergência para Dengue e Outras Arboviroses (COE Dengue) está apoiando uma importante ação de vacinação contra a febre amarela na Ilha do Marajó (PA). A iniciativa é uma parceria entre a Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA), do Ministério da Saúde, com a secretaria municipal de saúde da cidade de Breves (PA) e garantiu a vacinação de 300 moradores das comunidades de Corcovado e Mainardi, além de ribeirinhos da zona rural, que receberam a dose única da vacina nos últimos dias. Breves, o município mais populoso da ilha, está recebendo suporte técnico do COE Dengue desde o último dia 5, para fortalecer as ações locais de preparação, vigilância e resposta à doença. 

Além das doses de prevenção contra a febre amarela na comunidade do Corcovado, também foram administradas 116 doses para influenza e 66 vacinas de rotina para a atualização da caderneta de vacinação. A ação foi acompanhada por técnicos da Secretaria de Atenção Primária à Saúde (Saps). A campanha de vacinação contou com uma enfermeira e duas técnicas de enfermagem da saúde local, uma técnica de enfermagem do Posto de Saúde da Família (PSF) Maria Alves Cardoso de Corcovado e quatro Agentes Comunitárias de Saúde (ACSs). 

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A comitiva do COE é composta por especialistas do Instituto Evandro Chagas (IEC), do Centro Nacional de Primatas (CENP), da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), da Secretaria de Atenção Especializada em Saúde (Saes) e da SVSA. A equipe acompanhou a campanha de vacinação na comunidade de Mainardi, onde 189 pessoas foram imunizadas contra a febre amarela. 

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Foto: Gabriel Bandeira/MS

Pelos rios da zona rural 

Na zona rural de Breves, a comitiva se desloca por meio da navegação. A equipe atua nos rios Limão, Limãozinho, Jacarezinho e Jaburu, conduzindo uma ação itinerante de controle e prevenção da doença. Na zona rural, já foram vacinadas 84 pessoas e entrevistadas mais de 200. Ontem (11), a embarcação seguiu a missão na comunidade de Arrozal. 

Mais de 440 mil doses para o Pará 

Atualmente, a cobertura vacinal contra a febre amarela no Brasil é de 72,6%. No estado do Pará, esse índice está em 54 %, enquanto no município de Breves apresenta metade da média estadual. Para reforçar a imunização, o Ministério da Saúde já enviou 442.400 doses ao Pará neste ano.

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A vacinação é a principal estratégia de prevenção contra a febre amarela. No Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza gratuitamente a vacina para toda a população. Desde abril de 2017, o país adota o esquema de dose única ao longo da vida, conforme as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS). 

Gabriel Bandeira
Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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