Covid-19: Rio vacina hoje idosos com 90 anos ou mais

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Os postos de saúde da prefeitura do Rio de Janeiro estão aplicando neste sábado (18) a dose de reforço para idosos com 90 anos ou mais e pacientes com alto grau de imunossupressão a partir de 60 anos. Hoje também é dia de repescagem para pessoas com 20 anos ou mais.

A aplicação de segunda dose da CoronaVac está temporariamente paralisada, até que sejam liberadas as 166 mil doses do lote suspenso para uso, de forma cautelar, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) até o recebimento das doses programadas pelo Ministério da Saúde, órgão responsável pelo envio de remessas.

A prefeitura do Rio passa a autorizar, a partir da próxima terça-feira (21), a realização de eventos em locais abertos, com lotação máxima de 500 pessoas. Já  boates, danceterias e salões de dança permanecem suspensos até que 65% da população tenham recebido a segunda dose da vacina contra covid-19. Quando a marca for alcançada, esses estabelecimentos deverão funcionar com metade da capacidade.

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A afirmação é do prefeito Eduardo Paes. “O decreto já autoriza algumas coisas e cria parâmetros. Quando a cidade chegar a 65% da população totalmente imunizada haverá novas flexibilizações. Ou seja, está recolocado um planejamento de reabertura, a partir daquilo que foi definido pelo comitê científico. A premissa é sempre essa: se voltar a piorar, muda tudo novamente”, explicou.

Mapa de risco

A 37ª edição do Boletim Epidemiológico apresenta, pela primeira vez em 2021, o mapa de risco da cidade para transmissão da covid-19 predominantemente na classificação amarela. Trinta das 33 regiões administrativas (RAs) da cidade do Rio estão no estágio de atenção de risco moderado no indicador que considera as internações e óbitos. As exceções são os bairros do Centro, Copacabana e Tijuca.

O secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz , disse que “nosso panorama epidemiológico é um dos melhores durante este período de pandemia. Temos uma redução muito importante no número de internações e de casos, e isso vai se refletir na redução de óbitos. A expectativa é que, com o avanço da vacinação na cidade, a gente siga com essa queda permanente nos próximos dias”.

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Além dos óbitos e hospitalizações, casos notificados por covid-19 e os atendimentos na rede de urgência e emergência por síndrome gripal e síndrome respiratória aguda grave na capital também mantêm a tendência de queda sustentada.

Vacinação

A cidade do Rio de Janeiro atingiu, nesta semana, 60% da população adulta carioca com o esquema vacinal completo, e 98% com a imunização já iniciada. Quanto à população adolescente, a metade, totalizando 240 mil jovens, já recebeu a primeira dose da Pfizer, único imunizante liberado para esse público pela Anvisa.

Edição: Kleber Sampaio

Fonte: EBC Saúde

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SAÚDE

Encontro promove troca de experiências internacionais no cuidado a pessoas com sífilis

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O Departamento de HIV, Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis (Dathi) promoveu, na terça-feira (11), o webinário Atuação da Enfermagem na Atenção às Pessoas com Sífilis – Relatos de Experiências. O evento, moderado pelo Ministério da Saúde e pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), em cooperação internacional com o Ministério de Saúde e Bem-estar Social do Paraguai, reuniu profissionais e gestores de enfermagem do Brasil e do Paraguai, proporcionando um espaço para a troca de experiências sobre as melhores práticas no tratamento da sífilis

Durante o evento, a Coordenação-Geral de Vigilância das Infecções Sexualmente Transmissíveis brasileira destacou a relevância da troca de experiências entre os profissionais de Saúde entre os dois países para a atualização das práticas de prevenção e manejo da doença, principalmente em gestantes e populações mais vulnerabilizadas, destacando a participação ativa dos profissionais de enfermagem e a colaboração internacional para fortalecer o combate à sífilis na América Latina. 

As representantes do Paraguai, enfermeiras Lucia Belém Martinez Alderete e Alan Nícolas Ascona Gonzales, compartilharam experiências no combate à sífilis congênita, com foco em estratégias de monitoramento e gestão. No Brasil, a enfermeira Ivani Gromann apresentou o trabalho realizado na Atenção Primária à Saúde em Cacoal (Rondônia), enquanto o enfermeiro Erasmo Diógenes discutiu as abordagens no atendimento de pessoas em situação de rua em São José do Rio Preto (São Paulo) e Maria Alix (Ceará) sobre o uso racional da penicilina. 

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O webinário também destacou os desafios enfrentados pelos profissionais de saúde – especialmente em relação à interpretação de exames e à avaliação de cicatrizes sorológicas, que podem levar à tratamentos inadequados, principalmente em gestantes. 

Outro ponto discutido foi o uso racional da penicilina no tratamento da sífilis, um medicamento regulamentado para prescrição pela enfermagem, mas que ainda enfrenta desafios para garantir que todos os profissionais de saúde estejam qualificados para utilizá-la corretamente. 

Em relação ao atendimento a pessoas em situação de rua, foi apresentado o modelo de cuidado desenvolvido em São José do Rio Preto, enfatizando a distribuição de kits de saúde e a realização de exames no local. 

Swelen Botaro e João Moraes
Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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