Covid-19: São Paulo tem 5 mil postos abertos hoje para segunda dose

O governo de São Paulo promove hoje (16) uma mobilização para aplicar a segunda dose de vacina contra a covid-19. O objetivo é aumentar a cobertura vacinal no estado de São Paulo.
Poderão ser vacinadas hoje todas as pessoas que não tomaram a segunda dose dos imunizantes CoronaVac, AstraZeneca ou Pfizer. De acordo com o governo, cerca de 4,1 milhões de pessoas estão com a segunda dose atrasada em São Paulo.
Também poderão ser vacinados com a terceira dose os idosos que já completaram o esquema vacinal há pelo menos seis meses. A terceira dose é uma recomendação de especialistas porque tem sido constatada uma queda na proteção contra a covid-19 em idosos que tomaram a vacina há mais de seis meses.
A campanha de vacinação deste sábado ocorre nos 645 municípios de São Paulo, das 7h às 19h, em mais de cinco mil postos de saúde do estado.
Até este momento, já foram aplicadas cerca de 70 milhões de doses de imunizantes em São Paulo, estado que ultrapassou a meta de 90% de cobertura entre pessoas com idade acima de 45 anos.
Multivacinação
Desde o dia 1° de outubro, crianças e adolescentes que estão com vacinas contra outras doenças atrasadas podem também atualizar a carteira de vacinação na Campanha Nacional de Multivacinação. Os postos de saúde estão oferecendo 16 tipos de vacinas que protegem contra 20 doenças.
Neste sábado, pais ou responsáveis podem levar essas crianças e adolescentes aos postos de saúde de todo o estado para atualizar a carteira de vacinação. Só em São Paulo, seis em cada dez crianças e adolescentes que compareceram aos postos de saúde desde o dia 1° de outubro estavam com vacinas atrasadas. A campanha de multivacinação vai até o dia 29 de outubro.
Edição: Denise Griesinger


SAÚDE
Encontro promove troca de experiências internacionais no cuidado a pessoas com sífilis

O Departamento de HIV, Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis (Dathi) promoveu, na terça-feira (11), o webinário Atuação da Enfermagem na Atenção às Pessoas com Sífilis – Relatos de Experiências. O evento, moderado pelo Ministério da Saúde e pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), em cooperação internacional com o Ministério de Saúde e Bem-estar Social do Paraguai, reuniu profissionais e gestores de enfermagem do Brasil e do Paraguai, proporcionando um espaço para a troca de experiências sobre as melhores práticas no tratamento da sífilis.
Durante o evento, a Coordenação-Geral de Vigilância das Infecções Sexualmente Transmissíveis brasileira destacou a relevância da troca de experiências entre os profissionais de Saúde entre os dois países para a atualização das práticas de prevenção e manejo da doença, principalmente em gestantes e populações mais vulnerabilizadas, destacando a participação ativa dos profissionais de enfermagem e a colaboração internacional para fortalecer o combate à sífilis na América Latina.
As representantes do Paraguai, enfermeiras Lucia Belém Martinez Alderete e Alan Nícolas Ascona Gonzales, compartilharam experiências no combate à sífilis congênita, com foco em estratégias de monitoramento e gestão. No Brasil, a enfermeira Ivani Gromann apresentou o trabalho realizado na Atenção Primária à Saúde em Cacoal (Rondônia), enquanto o enfermeiro Erasmo Diógenes discutiu as abordagens no atendimento de pessoas em situação de rua em São José do Rio Preto (São Paulo) e Maria Alix (Ceará) sobre o uso racional da penicilina.
O webinário também destacou os desafios enfrentados pelos profissionais de saúde – especialmente em relação à interpretação de exames e à avaliação de cicatrizes sorológicas, que podem levar à tratamentos inadequados, principalmente em gestantes.
Outro ponto discutido foi o uso racional da penicilina no tratamento da sífilis, um medicamento regulamentado para prescrição pela enfermagem, mas que ainda enfrenta desafios para garantir que todos os profissionais de saúde estejam qualificados para utilizá-la corretamente.
Em relação ao atendimento a pessoas em situação de rua, foi apresentado o modelo de cuidado desenvolvido em São José do Rio Preto, enfatizando a distribuição de kits de saúde e a realização de exames no local.
Swelen Botaro e João Moraes
Ministério da Saúde
Fonte: Ministério da Saúde
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