Covid-19: SP exigirá ao menos uma dose de vacina para grandes eventos

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Para entrar em um grande evento no estado de São Paulo, o governo paulista vai exigir que a pessoa tenha tomado ao menos uma dose de vacina contra a covid-19. A informação foi divulgada hoje (6). Com a decisão, quem não tiver tomado nenhuma dose, não poderá frequentar este tipo de evento em São Paulo.

“O primeiro critério fundamental [para entrar em um grande evento], sem dúvida, é a vacinação completa. Quem quiser frequentar um grande evento a partir deste mês, como o futebol, a pessoa vai precisar ter esquema vacinal completo. Se não tiver o esquema completo, precisa ter ao menos a primeira dose e um teste negativo. Pessoas que não tomaram a primeira dose por razões diversas não vão conseguir frequentar esses grandes eventos. Outra condição é que o uso de máscara será fundamental nessas situações”, disse o coordenador do Centro de Contingência do Coronavírus em São Paulo, Paulo Menezes, em entrevista coletiva.

São Paulo tem retomado, gradualmente, a reabertura de eventos esportivos, culturais e de lazer, com controle de público. A presença de torcida nos estádios de futebol de São Paulo, por exemplo, já está autorizada. Neste momento, a presença é restrita a 30% da capacidade do estádio. Esse limite vai aumentar para 50% a partir de 16 de outubro e para 100% em novembro.

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Para ir ao estádio, a pessoa precisa apresentar o comprovante de vacinação físico ou digital – disponível no Conecte SUS (imagem) ou no aplicativo do Poupatempo. Se tomou apenas uma dose, precisa apresentar, além do comprovante de vacinação, um teste de covid-19.

Festas de final de ano

Menezes disse que o comitê ainda não tem uma posição definida sobre a realização de grandes eventos ao ar livre sem controle de público, como as festas de ano novo e carnaval. “Nós entendemos que ainda não é o momento de discutir os grandes eventos abertos, porque não há nenhum controle”, disse ele.

Edição: Denise Griesinger

Fonte: EBC Saúde

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SAÚDE

Encontro promove troca de experiências internacionais no cuidado a pessoas com sífilis

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O Departamento de HIV, Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis (Dathi) promoveu, na terça-feira (11), o webinário Atuação da Enfermagem na Atenção às Pessoas com Sífilis – Relatos de Experiências. O evento, moderado pelo Ministério da Saúde e pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), em cooperação internacional com o Ministério de Saúde e Bem-estar Social do Paraguai, reuniu profissionais e gestores de enfermagem do Brasil e do Paraguai, proporcionando um espaço para a troca de experiências sobre as melhores práticas no tratamento da sífilis

Durante o evento, a Coordenação-Geral de Vigilância das Infecções Sexualmente Transmissíveis brasileira destacou a relevância da troca de experiências entre os profissionais de Saúde entre os dois países para a atualização das práticas de prevenção e manejo da doença, principalmente em gestantes e populações mais vulnerabilizadas, destacando a participação ativa dos profissionais de enfermagem e a colaboração internacional para fortalecer o combate à sífilis na América Latina. 

As representantes do Paraguai, enfermeiras Lucia Belém Martinez Alderete e Alan Nícolas Ascona Gonzales, compartilharam experiências no combate à sífilis congênita, com foco em estratégias de monitoramento e gestão. No Brasil, a enfermeira Ivani Gromann apresentou o trabalho realizado na Atenção Primária à Saúde em Cacoal (Rondônia), enquanto o enfermeiro Erasmo Diógenes discutiu as abordagens no atendimento de pessoas em situação de rua em São José do Rio Preto (São Paulo) e Maria Alix (Ceará) sobre o uso racional da penicilina. 

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O webinário também destacou os desafios enfrentados pelos profissionais de saúde – especialmente em relação à interpretação de exames e à avaliação de cicatrizes sorológicas, que podem levar à tratamentos inadequados, principalmente em gestantes. 

Outro ponto discutido foi o uso racional da penicilina no tratamento da sífilis, um medicamento regulamentado para prescrição pela enfermagem, mas que ainda enfrenta desafios para garantir que todos os profissionais de saúde estejam qualificados para utilizá-la corretamente. 

Em relação ao atendimento a pessoas em situação de rua, foi apresentado o modelo de cuidado desenvolvido em São José do Rio Preto, enfatizando a distribuição de kits de saúde e a realização de exames no local. 

Swelen Botaro e João Moraes
Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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