Covid-19: vacinação nas escolas cariocas alcança 30 mil crianças

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Desde o início do Programa Vacina na Escola, lançado pela prefeitura do Rio de Janeiro na quinta-feira, foram vacinadas contra a covid-19 no município cerca de 30 mil crianças de 5 a 11 anos. O programa, que começou efetivamente ontem (14), envia cartilhas informativas sobre a imunização para os pais e vacina as crianças que tiverem autorização na própria escola que o estudante frequenta.

De acordo com o secretário Municipal de Saúde, Daniel Soranz, dentro do ambiente escolar os pais estão vendo que a vacina não provoca reações graves e se sentem mais seguros para levar seus filhos para se imunizar.

“O primeiro balanço dessa busca ativa dos agentes comunitários nas escolas é muito positivo. É um número expressivo e a gente espera continuar avançando nessa velocidade. Nesta semana mais de 240 equipes vão as unidades escolares para esta vacinação e a gente tem a meta de imunizar 200 mil crianças com essa busca ativa”, diz Daniel Soranz.

O objetivo do programa é atender 1.307 escolas públicas da cidade em 45 dias. As unidades têm um total de 347 mil estudantes na faixa etária entre 5 e 11 anos. De acordo com o painel da vacinação da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), foram vacinadas até o momento quase 320 mil crianças e ainda faltam 240 mil para receberem a primeira dose contra a covid-19 no município.

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Segundo o secretário, neste momento a cidade está com estoque crítico de doses para aplicar nas crianças. “A CoronaVac estamos zerados e a Pfizer está com estoque crítico. Esperamos que chegue mais doses hoje do Ministério da Saúde”, explicou.

A vacina CoronaVac, fabricada no Brasil pelo Instituto Butantan, pode ser aplicada em crianças a partir dos 6 anos de idade, com a mesma formulação e dosagem utilizada para os adultos. A Pfizer pediátrica tem formulação e dosagem específicas e pode ser ministrada em crianças a partir dos 5 anos. As doses são importadas dos Estados Unidos.

Segundo a Secretaria de Estado de Saúde (SES), uma remessa de vacinas da Pfizer pediátrica, com 133.400 doses, chegou ao estado na sexta-feira (11) e está sendo distribuída aos municípios. Também na sexta-feira, o Ministério da Saúde anunciou a compra de mais 2 milhões de doses da Pfizer pediátrica, que devem ser entregues ainda este mês.

Centros de testagem

Com a redução na procura por testes diagnósticos de covid-19 na cidade, a SMS desmobiliza até o fim do mês os 17 centros de testagem montados durante o pico da doença, registrado em meados de janeiro, em meio à alta procura devido à explosão de casos da variante Ômicron.

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Já foram fechados oito e um dos principais, que funciona no Ciep Nação Rubro-Negra, no Leblon, será desmontado no sábado (19), local que chegou a fazer 4.900 testes por dia. Na segunda semana de janeiro, a prefeitura fez mais de 270 mil testes do tipo antígeno, número que caiu para 56,7 mil na semana passada. A taxa de positividade está em 25% e atualmente são 167 pessoas internadas por covid-19 na rede do SUS da cidade.

Após o fechamento dos polos, os testes continuarão a ser realizados nas unidades de Atenção Básica da cidade, que são as clínicas da família e os centros municipais de saúde. Os locais disponíveis para a testagem são atualizados no site.

A cidade registrou este ano mais de 370 mil casos da doença, o que equivale a 125,5% do total de casos do ano passado e 169,7% dos registros de 2020. Os óbitos este ano estão em 694 e foram 2.401 casos graves.

Edição: Valéria Aguiar

Fonte: EBC Saúde

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SAÚDE

Encontro promove troca de experiências internacionais no cuidado a pessoas com sífilis

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O Departamento de HIV, Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis (Dathi) promoveu, na terça-feira (11), o webinário Atuação da Enfermagem na Atenção às Pessoas com Sífilis – Relatos de Experiências. O evento, moderado pelo Ministério da Saúde e pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), em cooperação internacional com o Ministério de Saúde e Bem-estar Social do Paraguai, reuniu profissionais e gestores de enfermagem do Brasil e do Paraguai, proporcionando um espaço para a troca de experiências sobre as melhores práticas no tratamento da sífilis

Durante o evento, a Coordenação-Geral de Vigilância das Infecções Sexualmente Transmissíveis brasileira destacou a relevância da troca de experiências entre os profissionais de Saúde entre os dois países para a atualização das práticas de prevenção e manejo da doença, principalmente em gestantes e populações mais vulnerabilizadas, destacando a participação ativa dos profissionais de enfermagem e a colaboração internacional para fortalecer o combate à sífilis na América Latina. 

As representantes do Paraguai, enfermeiras Lucia Belém Martinez Alderete e Alan Nícolas Ascona Gonzales, compartilharam experiências no combate à sífilis congênita, com foco em estratégias de monitoramento e gestão. No Brasil, a enfermeira Ivani Gromann apresentou o trabalho realizado na Atenção Primária à Saúde em Cacoal (Rondônia), enquanto o enfermeiro Erasmo Diógenes discutiu as abordagens no atendimento de pessoas em situação de rua em São José do Rio Preto (São Paulo) e Maria Alix (Ceará) sobre o uso racional da penicilina. 

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O webinário também destacou os desafios enfrentados pelos profissionais de saúde – especialmente em relação à interpretação de exames e à avaliação de cicatrizes sorológicas, que podem levar à tratamentos inadequados, principalmente em gestantes. 

Outro ponto discutido foi o uso racional da penicilina no tratamento da sífilis, um medicamento regulamentado para prescrição pela enfermagem, mas que ainda enfrenta desafios para garantir que todos os profissionais de saúde estejam qualificados para utilizá-la corretamente. 

Em relação ao atendimento a pessoas em situação de rua, foi apresentado o modelo de cuidado desenvolvido em São José do Rio Preto, enfatizando a distribuição de kits de saúde e a realização de exames no local. 

Swelen Botaro e João Moraes
Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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