Custo da construção tem alta de 0,56% em agosto, diz FGV

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O Índice Nacional de Custo da Construção – Mercado (INCC-M) subiu 0,56% em agosto. O percentual é menor do que o registrado em julho. Naquele mês, o índice teve elevação de 1,24%. Com o resultado de agosto, o indicador apresentou avanço de 11,37% no ano e de 17,05% em 12 meses.

No mesmo mês de 2020, o INCC-M teve alta de 0,82% e de 4,44% em 12 meses. Os dados indicador foram divulgados hoje (26) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV).

A taxa do índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços caiu de 1,37% em julho para 1,10% no mês seguinte. Já o índice relativo à Mão de Obra após alta de 1,12% em julho, não variou em agosto.

Materiais, Equipamentos e Serviços

Houve redução também na taxa correspondente a Materiais e Equipamentos, que integra o grupo Materiais, Equipamentos e Serviços: variou 1,17% em agosto, contra 1,52% no mês anterior. “Dois dos quatro subgrupos componentes apresentaram decréscimo em suas taxas de variação, destacando-se materiais para estrutura, cuja taxa passou de 1,85% para 1,05%”, revelou o Ibre.

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Com relação aos Serviços a variação saiu de 0,65% em julho, para 0,78% em agosto. O destaque neste grupo, foi o avanço da taxa do item aluguel de máquinas e equipamentos, que passou de 0,61% para 1,37%.

Mão de obra

Após alta de 1,12% em julho, a taxa referente ao índice da Mão de Obra não variou em agosto.

Capitais

De acordo com o Ibre, cinco capitais apresentaram queda nas suas taxas de variação: Salvador (0,56%), Recife (0,72%), Rio de Janeiro (0,42%), Porto Alegre (0,49%) e São Paulo (0,56%). No sentido contrário, Brasília (0,80%) e Belo Horizonte (0,66%) registraram alta em suas taxas de variação.

O período de coleta de dados do INCC-M é entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.

Edição: Denise Griesinger

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ECONOMIA

CRV Industrial aposta na meiose para otimizar o cultivo da cana e reduzir custos

Técnica amplia a produção, melhora a qualidade das mudas e favorece a sustentabilidade no campo

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CRV Industrial aposta na meiose para otimizar o cultivo da cana e reduzir custos. Fotos: CRV

A CRV Industrial, usina bioenergética localizada em Carmo do Rio Verde, está investindo no plantio por Meiose como uma estratégia para otimizar o cultivo da cana-de-açúcar. Esse método permite que parte da área seja plantada inicialmente para gerar mudas destinadas ao restante da lavoura, possibilitando o uso temporário da terra com outras culturas ou o pousio.

De acordo com o superintendente agrícola, Carlos Jordão, a técnica visa otimizar o plantio, reduzir custos e preservar a área de moagem. Como teste inicial, a empresa implantou 100 hectares com Meiose, que se transformarão em 900 hectares para atender à área planejada. Esse sistema também já está sendo utilizado na unidade da empresa em Minas Gerais.

Jordão destaca que as principais vantagens desse método incluem a redução de operações agrícolas, a diminuição de custos, maior flexibilidade na janela de plantio, viabilidade do plantio em períodos chuvosos, interrupção do ciclo de pragas, melhor qualidade das mudas, maior rendimento no corte e preservação da cana destinada à moagem. “Entretanto, desafios como a necessidade de mão de obra especializada e o manejo dos tratos culturais da linha-mãe ainda são pontos de atenção”, ressalta.

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Na CRV Industrial, o manejo da Meiose está sendo realizado com MPB (Mudas Pré-Brotadas), o que otimiza o processo e permite melhor aproveitamento da janela de plantio. A maior parte das mudas está sendo utilizada em plantios de um ano e meio, sendo metade mecanizada e metade por Meiose. Esse modelo contribui para a redução da área de mudas cortadas, pois uma única linha pode se desdobrar em oito a dez linhas.

A linha de Meiose exige um investimento maior devido à irrigação, com custo médio de R$ 17 mil por hectare. No entanto, a quebra da Meiose gera economias significativas em transporte e outros custos operacionais. “Quando se divide o custo total, o valor final fica em torno de R$ 11 mil por hectare. A ideia é expandir a técnica para uma área entre 2.500 e 3.000 hectares, economizando hectares de mudas e mantendo um custo competitivo em relação ao plantio mecanizado”, explica Carlos Jordão.

A CRV Industrial aposta nessa estratégia para aumentar a eficiência e a sustentabilidade na produção de cana-de-açúcar. Além da redução de custos, a possibilidade de plantar outras culturas entre as linhas da Meiose permite um melhor aproveitamento da terra e contribui para a melhoria do solo. O projeto reforça o compromisso da empresa com a inovação e a busca por soluções sustentáveis para o setor sucroenergético.

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