Custo de bomba de drenagem pode ser incluído em plano de reconstrução

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O ministro da Secretaria Extraordinária da Presidência da República de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, anunciou em entrevista coletiva à imprensa, nesta terça-feira (21), em Porto Alegre, a inclusão em portaria dos planos de trabalho das prefeituras para acelerar a reconstrução de cada município fortemente afetado pelas chuvas, o custo de contratação de bombas para drenagem das águas das enchentes; os valores de serviços de esgotamento e a recuperação dos diques para represamento de águas correntes. 

Paulo Pimenta destacou a prioridade de escoar as águas das cheias dos rios. “Uma das questões centrais, hoje, para o nosso trabalho, é conseguir tirar essa água. Praticamente tudo que nós temos que fazer daqui para frente, aqui na região metropolitana, depende de tirar água, para a gente poder saber a situação dos imóveis, para as pessoas poderem voltar para casa e saberem a situação do seu imóvel, de sua casa”.

“Infelizmente, na medida que esse sistema de diques acabou sendo violado, ou a água passou por cima ou rompeu o dique, ela [a água] vai levar muito tempo para sair. Daí um trabalho muito forte para ampliar essa capacidade para que essas bombas efetivamente possam, no próximo período, cumprir esse papel”, declarou o ministro.

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Prefeituras

O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), Waldez Góes, disse que a inclusão dos custos atende às solicitações feitas pelas prefeituras da região metropolitana de Porto Alegre. “A portaria permite que os prefeitos apresentem planos de trabalho, especificamente, para esgotamento da água e, também, revitalização dos sistemas. Não aquela revitalização estrutural, porque requer estudo, mas a revitalização para evitar vazamentos e fazer fechamentos. É o que chamamos de restabelecimento do processo de resposta a desastres”, explicou.

Os ministros Paulo Pimenta e Waldez Góes, além do secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil, Wolnei Wolff, visitaram nesta terça-feira, em Porto Alegre, o local onde as bombas de água foram instaladas no bairro Sarandi. Por enquanto há duas bombas operando, mas o ministro Paulo Pimenta revelou que a previsão é que, até esta quarta-feira (22), 18 bombas cheguem à região metropolitana da capital.

O ministro Paulo Pimenta prevê a ampliação da oferta de novos equipamentos desse tipo. “Durante essa semana, devem chegar bombas que vêm do Ceará. E hoje [terça-feira], o ministro Waldez Góes conversou com o ministro Alexandre Silveira [Ministério de Minas e Energia] para que a gente busque também o apoio da Petrobras para ampliar a capacidade de trabalho de retirada da água represada na região metropolitana, que é uma questão central no nosso trabalho”.

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“Todas as bombas que vieram para cá foram transportadas pelas Forças Armadas, ou pelo Exército e pela FAB [Força Aérea Brasileira], parte por aviões, parte por caminhões. São estruturas enormes que exigem todo [plano] de logística de transporte complexo. Elas precisam ser desmontadas, montadas e colocadas em operação para cumprir esse papel necessário e importante de poder trabalhar neste esgotamento”, disse Pimenta.

O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional tem tratado com governadores de vários estados o empréstimo de bombas de água para retirar a água represada na região metropolitana de Porto Alegre, como as unidades emprestadas pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).

“Até o fim do dia de hoje [terça-feira], a previsão é que tenhamos as 18 bombas da Sabesp aqui. Então, vamos começar a mobilização pelo Ceará, depois Alagoas. Agora, mais essa frente aberta é com a Petrobras a partir do contato que nós fizemos com o ministro Alexandre Silveira. E já vieram quatro bombas nos aviões da Força Aérea [Brasileira]”, disse Waldez Góes.

Fonte: EBC GERAL

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BRASIL

Em Goiás, mais de 100 crianças e adolescentes estão à espera de adoção

Conforme o Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SN), são apontados 1.058 pretendentes ativos para a adoção em Goiás.

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De acordo com os dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), 460 crianças foram adotadas em Goiás desde 2019. Atualmente, em Goiás tem 748 crianças e/ou adolescentes acolhidos e 126 à espera de adoção, além de 83 já em processo de integração à família.

Não bastando os dados, o Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SN) aponta que no Estado existem 1.058 pretendentes ativos para a adoção, sendo eles 72,8% casados, 2,8% divorciados, 9,5% solteiros e 14,2% em união estável.

Os dados apontam que a maioria dos pretendentes na fila para adotar uma criança não possuem preferência de gênero. Já 28,5% preferem adotar meninas e 7,3% apenas o sexo masculino.

Dados no Brasil

Segundo as informações do CNJ, no Brasil já são 33.683 crianças e adolescentes acolhidos e 4.995 na fila de espera. Além disso, atualmente 6.029 estão em processo de adoção à família.

Ao todo, mais de 26 mil crianças e adolescentes já foram adotados a partir de 2019. Ainda assim, há um total de aproximadamente 35 mil pretendentes ativos à espera de um filho adotivo no País.

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