Demanda interna por bens industriais sofreu queda de 1,2% em fevereiro

Publicados


A demanda por bens industriais no Brasil caiu 1,2% em fevereiro, na comparação com o mês anterior. Também foi registrada queda de 0,7% na importação de bens industriais e de 1,6% na produção interna destinada ao mercado nacional.

Os dados são do Indicador Ipea de Consumo Aparente de Bens Industriais, levantamento realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). A nova edição da pesquisa foi divulgada hoje (6).

Por outro lado, houve crescimento quando a comparação é com o mesmo período do ano anterior. A alta na demanda por bens industriais foi de 5,4% frente a fevereiro de 2020. No acumulado de 12 meses, porém, há uma recuo de 5,3%. Mas considerando apenas os últimos três meses, há um avanço de 8,7%.

“Entre as grandes categorias econômicas, o fraco resultado registrado em fevereiro, em relação a janeiro, foi disseminado. Todos os segmentos tiveram queda na margem, com exceção dos bens intermediários, que cresceram 0,8%. O destaque negativo ficou por conta do setor de bens de capital, com queda de 4,5%”, registra o Ipea.

Leia Também:  Bolsonaro sanciona lei que aumenta em 5% limite de crédito consignado

O levantamento discrimina ainda as classes de produção. A demanda por bens da indústria de transformação sofreu redução de 0,9% frente a janeiro. A queda foi maior em relação ao consumo de bens de indústria extrativa mineral: 1,9%.

Já a análise por setores da indústria de transformação aponta desempenhos negativos para produtos têxteis (-4,8%); veículos automotores, reboques e carrocerias (-2,7%); produtos de borracha e material plástico (-2,1%); móveis (-1,8%); produtos derivados de petróleos e biocombustíveis (- 1,7%); e metalurgia (-1,3%), entre outros.

Por outro lado, 10 dos 22 segmentos listados tiveram resultados positivos. Entre eles, estão os produtos farmoquímicos (7,1%) e químicos (5,3%). Na comparação com janeiro de 2020, desempenhos positivos de destaque foram registrados nos segmentos de outros equipamentos de transporte (64,7%) e de informática (8,8%), entre outros.

Edição: Aline Leal

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

ECONOMIA

CRV Industrial aposta na meiose para otimizar o cultivo da cana e reduzir custos

Técnica amplia a produção, melhora a qualidade das mudas e favorece a sustentabilidade no campo

Publicados

em

CRV Industrial aposta na meiose para otimizar o cultivo da cana e reduzir custos. Fotos: CRV

A CRV Industrial, usina bioenergética localizada em Carmo do Rio Verde, está investindo no plantio por Meiose como uma estratégia para otimizar o cultivo da cana-de-açúcar. Esse método permite que parte da área seja plantada inicialmente para gerar mudas destinadas ao restante da lavoura, possibilitando o uso temporário da terra com outras culturas ou o pousio.

De acordo com o superintendente agrícola, Carlos Jordão, a técnica visa otimizar o plantio, reduzir custos e preservar a área de moagem. Como teste inicial, a empresa implantou 100 hectares com Meiose, que se transformarão em 900 hectares para atender à área planejada. Esse sistema também já está sendo utilizado na unidade da empresa em Minas Gerais.

Jordão destaca que as principais vantagens desse método incluem a redução de operações agrícolas, a diminuição de custos, maior flexibilidade na janela de plantio, viabilidade do plantio em períodos chuvosos, interrupção do ciclo de pragas, melhor qualidade das mudas, maior rendimento no corte e preservação da cana destinada à moagem. “Entretanto, desafios como a necessidade de mão de obra especializada e o manejo dos tratos culturais da linha-mãe ainda são pontos de atenção”, ressalta.

Leia Também:  PGFN lança renegociação de dívidas de pequenos produtores rurais

Na CRV Industrial, o manejo da Meiose está sendo realizado com MPB (Mudas Pré-Brotadas), o que otimiza o processo e permite melhor aproveitamento da janela de plantio. A maior parte das mudas está sendo utilizada em plantios de um ano e meio, sendo metade mecanizada e metade por Meiose. Esse modelo contribui para a redução da área de mudas cortadas, pois uma única linha pode se desdobrar em oito a dez linhas.

A linha de Meiose exige um investimento maior devido à irrigação, com custo médio de R$ 17 mil por hectare. No entanto, a quebra da Meiose gera economias significativas em transporte e outros custos operacionais. “Quando se divide o custo total, o valor final fica em torno de R$ 11 mil por hectare. A ideia é expandir a técnica para uma área entre 2.500 e 3.000 hectares, economizando hectares de mudas e mantendo um custo competitivo em relação ao plantio mecanizado”, explica Carlos Jordão.

A CRV Industrial aposta nessa estratégia para aumentar a eficiência e a sustentabilidade na produção de cana-de-açúcar. Além da redução de custos, a possibilidade de plantar outras culturas entre as linhas da Meiose permite um melhor aproveitamento da terra e contribui para a melhoria do solo. O projeto reforça o compromisso da empresa com a inovação e a busca por soluções sustentáveis para o setor sucroenergético.

Leia Também:  Bolsonaro sanciona lei que aumenta em 5% limite de crédito consignado

Você tem WhatsApp? Entre em um dos canais de comunicação do JORNAL DO VALE para receber, em primeira mão, nossas principais notícias e reportagens, clique aqui

JORNAL DO VALE – Muito mais que um jornal, desde 1975 – www.jornaldovale.com

Siga nosso Instagram – @jornaldovale_ceres

Envie fotos, vídeos, denúncias e reclamações para a redação do JORNAL DO VALE, através do WhatsApp (62) 98504-9192

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

VALE SÃO PATRÍCIO

PLANTÃO POLICIAL

ACIDENTE

POLÍTICA

MAIS LIDAS DA SEMANA