Temporada do Araguaia

Deputado diz que vai à Justiça contra cancelamento da Temporada do Araguaia

Em vídeo, Thiago Albernaz diz que primeiro tentará falar com o governador sobre a possibilidade de suspensão do decreto, mas caso não tenha sucesso, partirá para as medidas legislativas e judiciárias

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O governador do estado, Ronaldo Caiado (DEM) editou um decreto, nesta segunda-feira (10), com novas medidas de restrições para o estado de Goiás, que proíbe a Temporada do Araguaia 2021, a pesca nos rios do estado, com proibição de acampamentos, caminhadas e eventos ecológicos.

O deputado estadual Thiago Albernaz (SD), declarou o sua insatisfação com o novo decreto em suas redes sociais. Em um vídeo publicado o deputado diz que buscará dialogo, mas que se necessário não descarta a possibilidade de procurar meios legais para garantir a realização da temporada. “Caso não haja vitória no diálogo, ingressaremos com os regimentos legais dentro do legislativo e se precisar, através do judiciário. Precisamos garantir a execução dessas atividades”, afirma Thiago

O Decreto Nº 9862, publicado no Diário Oficial do Estado, dispõe sobre a limitação de atividades na região do Rio Araguaia contra o avanço da Covid-19 e proíbe as atividades, embora não trate do turismo nas outras regiões do estado. A multa para quem descumprir pode chegar a R$ 500 mil. Quem mais seria atingido pela determinação do governo seriam os ribeirinhos, pessoas que dependem da pesca, além de donos de pousadas, hotéis e qualquer um que possua negócio perto da região.

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O deputado ainda ressaltou que é o momento de pensar alternativas para favorecer as atividades econômicas do estado. “Não podemos mais prejudicar categorias como essas, através de decretos governamentais”, disse em referência à população dos municípios da região do Araguaia, que sobrevivem do turismo e pesca.

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POLÍTICA

Caiado propõe indexação da dívida dos estados a IPCA mais 1%

Encontro de governadores e representantes de cincos estados com o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco, em Brasília, resulta em acordo para apresentação de proposta de reajuste no IPCA ao Ministério da Fazenda.

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Governador Ronaldo Caiado, se reúne com Rodrigo Pacheco, em Brasília, para apresentar proposta de indexação de dívida dos estados. Foto: Cristiano Borges

O governador Ronaldo Caiado apresentou nesta segunda-feira (15) propostas para renegociação das dívidas dos estados, com foco na indexação. A reunião com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, em Brasília, contou com a participação de governadores e representantes de outros quatro estados. No encontro ficou acordado que os governadores vão propor ao Ministério da Fazenda a correção das dívidas pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) mais 1% ao ano.

“O que nós estamos pedindo são indexadores justos e uma renegociação também para que haja flexibilização no teto de investimento e não sejamos engessados, como está hoje a maioria dos estados brasileiros”, pontuou Caiado ao final do encontro.

O indexador da dívida atualmente é o CAM que, somado a mais 4% de juros ao ano, dá a taxa Selic de 11% ao ano. Já a proposta apresentada pelo gestor goiano, em parceria com os governadores Cláudio Castro (RJ), Tarcísio de Freitas (SP), Romeu Zema, (MG), além do vice-governador do Rio Grande do Sul, Gabriel Souza, visa a redução do indexador para IPCA mais 1% ao ano, tornando o índice mais vantajoso para a correção dos valores devidos pelos estados à União, possibilitando o investimento em outras áreas.

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Ronaldo Caiado ressaltou que dívidas acrescidas por indexadores extorsivos inviabilizam o investimento nos estados. “O parcelamento da dívida chega a percentuais que impossibilitam investir em infraestrutura. Os entes federativos estão imobilizados devido a essas correções das dívidas que chegam a níveis estratosféricos, não restando nada para que os governos possam atender à necessidade de crescimento”, disse.

“Temos que exigir responsabilidade fiscal dos estados, mas também ficar bloqueado com teto de gastos e com esse indexador, com a dívida sendo reajustada nessa proporção, nos inviabiliza de caminhar”, finalizou o governador de Goiás.

A proposta discutida com o presidente do Senado prevê que os estados menos endividados poderão obter acesso a novas operações de crédito. Os que cumprirem todos os compromissos estabelecidos terão reduções de juros permanentes até o prazo final da vigência dos contratos aditivados. Ficam afastados também todos os limites e condições para a realização de operação de crédito ou para a contratação com a União nas celebrações de acordo.

O texto destaca que os estados que apresentarem boa capacidade de pagamento terão tratamento prioritário e célere quanto às análises e avaliações dos pleitos de operação de crédito. Outro item acrescenta pelo menos 50% do PIB ao teto, e exclui as despesas de saúde e educação da limitação de crescimento prevista em Regimes de Recuperação ou de Reequilíbrio Fiscal dos Estados e do Distrito Federal.

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O Ministério da Fazenda deve apresentar um projeto até a próxima semana. Entretanto, o presidente do Senado convocou os governadores para ouvir suas sugestões e apresentar seus pontos de vista. Caiado ressaltou que Pacheco deve encaminhar uma proposta que seja compatível com o crescimento dos estados em breve.

Segurança

Durante o almoço, o Chefe do Executivo goiano discutiu também a possibilidade de uma contrapartida financeira às UFs por ações de segurança pública. “Estamos diante de uma luta contra a criminalidade em que assumimos o trabalho sozinhos”, argumentou Caiado, ao lembrar que os estados combatem diretamente crimes federais e não recebem compensação pela atuação das forças policiais. Além disso, os governadores colocaram em pauta a possibilidade de federalização de ativos dos estados.

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