Desempenho do varejo deve ser negativo no 1º trimestre, diz Ibevar
O desempenho do varejo nacional deve ser negativo no primeiro semestre deste ano na comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Consumo (Ibevar), sobre as vendas no período. Segundo dados da pesquisa de intenção de compra, as projeções do varejo ampliado indicam queda de 2,22% para o primeiro trimestre de 2022, em relação ao mesmo período do ano passado. Já em comparação ao trimestre anterior, observa-se baixa de 0,35%.
De acordo com a pesquisa essa queda deve ser sustentada pelas categorias de materiais de construção (-5,05%); móveis e eletrodomésticos (-3,73%); escritório, informática e comunicação (-3,61%); combustíveis e lubrificantes (-2,56%); livros, jornais, revistas e papelaria (-0,88%) e hipermercados e supermercados (-0,58%).
Segundo o economista e presidente do IBEVAR, Claudio Felisoni de Angelo, esse resultado é um importante alerta para a economia brasileira, já que a queda está associada ao aumento da taxa de juros básica do país, a inflação e a deterioração do poder de compra do consumidor.
“No ano passado, a inflação alcançou a casa dos dois dígitos, o que influenciou negativamente o crescimento sustentável do consumo. Além disso, com o movimento ascendente das taxas de juros do país, em conjunto com a recuperação limitada do emprego, o varejo brasileiro deve contrair. Ou seja, os resultados em 2022 apontam para uma redução das vendas, em comparação ao ano anterior ”, analisou Felisoni.
Edição: Valéria Aguiar
ECONOMIA
Medicamentos terão reajustes de quase 5% a partir de domingo (31)
Na resolução, o conselho informa que as empresas produtoras deverão dar “ampla publicidade” aos preços de seus medicamentos.
Os preços dos medicamentos em todo o Brasil devem ser reajustados em até 4,5% a partir deste domingo (31). Esse percentual foi definido pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos e publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira (28).
Mas, até março de 2025, farmácias e fabricantes não podem aplicar reajustes maiores que esse. Essa adequação é realizada todo ano e considera a inflação e outros fatores do mercado. No ano passado, o aumento foi maior ainda: 5,6%.
Na resolução, o conselho informa que as empresas produtoras deverão dar “ampla publicidade” aos preços de seus medicamentos.
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