DF: vacinação contra covid-19 é ampliada para quem tem 50 anos ou mais

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A vacinação contra covid-19 foi ampliada para pessoas sem comorbidades com 50 anos ou mais no Distrito Federal. A partir deste sábado (12), já é possível fazer o agendamento para imunização de pessoas nesta faixa etária. A aplicação do imunizante está prevista para começar na segunda-feira (14).

A marcação do horário e local deve ser feita no site da Secretaria de Saúde. Não é necessário cadastro na vacinação por faixas etárias, basta acessar o site vacina.saude.df.gov.br e fazer o agendamento, escolhendo dia, data e local.

Neste sábado (12) e domingo (13), a vacinação continua para pessoas com 53 a 59 anos agendados, idosos a partir de 60 anos e gestantes e puérperas com comorbidades, sem agendamento, no estacionamento 12 do Parque da Cidade.

Também neste fim de semana, a Saúde concluirá a vacinação para os profissionais de creches públicas e privadas. Serão aplicadas 8 mil doses em quatro pontos: Parque da Cidade (estacionamento 12), Torre de TV, Taguaparque e Sesc Ceilândia.

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Professores

A vacinação dos professores continua na próxima semana com a chegada das vacinas da Janssen, aplicadas em dose única. Somando as doses que serão aplicadas no fim de semana com as 34 mil doses da farmacêutica Janssen previstas para a semana seguinte, serão destinadas 42 mil doses para o grupo de profissionais da educação.

Cobertura vacinal

Segundo o Governo do Distrito Federal (GDF), a cobertura vacinal da primeira dose entre as faixas etárias ultrapassa 100% em pessoas com 70 anos ou mais. Isso ocorre devido a pessoas de outros estados que buscaram vacinação no DF e estavam previstas dentro da estimativa populacional. Com o reforço, a cobertura vacinal passa 100% em pessoas com 75 anos ou mais e chega a 98,52% em quem tem 70 a 74 anos.

Segundo GDF, a baixa cobertura da segunda dose entre pessoas com 60 a 64 anos ocorre porque muitos integrantes desse grupo receberam a vacina AstraZeneca ou Pfizer/BioNTech, cujo intervalo de aplicação é de 90 dias, ou seja, ainda está no prazo.

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Até o momento, 746.212 pessoas foram vacinadas com a primeira dose no DF, o que corresponde a 32,3% do público elegível para a vacinação. Com a segunda dose foram vacinadas 327.173 pessoas, correspondendo a 14,16% da população com 18 anos ou mais.

Edição: Kelly Oliveira

Fonte: EBC Saúde

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SAÚDE

Encontro promove troca de experiências internacionais no cuidado a pessoas com sífilis

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O Departamento de HIV, Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis (Dathi) promoveu, na terça-feira (11), o webinário Atuação da Enfermagem na Atenção às Pessoas com Sífilis – Relatos de Experiências. O evento, moderado pelo Ministério da Saúde e pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), em cooperação internacional com o Ministério de Saúde e Bem-estar Social do Paraguai, reuniu profissionais e gestores de enfermagem do Brasil e do Paraguai, proporcionando um espaço para a troca de experiências sobre as melhores práticas no tratamento da sífilis

Durante o evento, a Coordenação-Geral de Vigilância das Infecções Sexualmente Transmissíveis brasileira destacou a relevância da troca de experiências entre os profissionais de Saúde entre os dois países para a atualização das práticas de prevenção e manejo da doença, principalmente em gestantes e populações mais vulnerabilizadas, destacando a participação ativa dos profissionais de enfermagem e a colaboração internacional para fortalecer o combate à sífilis na América Latina. 

As representantes do Paraguai, enfermeiras Lucia Belém Martinez Alderete e Alan Nícolas Ascona Gonzales, compartilharam experiências no combate à sífilis congênita, com foco em estratégias de monitoramento e gestão. No Brasil, a enfermeira Ivani Gromann apresentou o trabalho realizado na Atenção Primária à Saúde em Cacoal (Rondônia), enquanto o enfermeiro Erasmo Diógenes discutiu as abordagens no atendimento de pessoas em situação de rua em São José do Rio Preto (São Paulo) e Maria Alix (Ceará) sobre o uso racional da penicilina. 

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O webinário também destacou os desafios enfrentados pelos profissionais de saúde – especialmente em relação à interpretação de exames e à avaliação de cicatrizes sorológicas, que podem levar à tratamentos inadequados, principalmente em gestantes. 

Outro ponto discutido foi o uso racional da penicilina no tratamento da sífilis, um medicamento regulamentado para prescrição pela enfermagem, mas que ainda enfrenta desafios para garantir que todos os profissionais de saúde estejam qualificados para utilizá-la corretamente. 

Em relação ao atendimento a pessoas em situação de rua, foi apresentado o modelo de cuidado desenvolvido em São José do Rio Preto, enfatizando a distribuição de kits de saúde e a realização de exames no local. 

Swelen Botaro e João Moraes
Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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