Dieta do brasileiro tem sal em excesso e frutas em escassez, conforme dados do IBGE

Conforme dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na última sexta-feira (21), os brasileiros bebem em média cinco vezes mais café do que cerveja e refrigerante. Mais da metade da população consome sódio em excesso, menos frutas e legumes do que deveria e segue com o arroz e feijão como prato indispensável na dieta.
A Pesquisa de Orçamentos Familiares de 2017/2018: Análise do Consumo Alimentar Pessoal no Brasil revelou que 78,1% dos entrevistados consumiram café pelo menos uma vez nas 24 horas antes do questionário. Enquanto o café é ingerido em média 163,2g/dia por pessoa, outras bebidas como sucos somam 124,5 g/dia, os refrigerantes alcançam 67,1g/dia, o chá fica em 48,4g/dia e a cerveja chega a 34,7g/dia.
A quantia, entretanto, ainda está em metade do máximo recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que é de 300 ml de cafeína por dia – duas a três xícaras de café. Ainda segundo o IBGE, o consumo de café supera até o de arroz e feijão, que são consumidos juntos com uma frequência de 76,1%.
A pesquisa afirma que o consumo de fibra na alimentação dos brasileiros sofreu redução desde 2008. Entre as proteínas, a carne bovina ocupa 38,2% dos lares, com média de 50,2g/dia por pessoa.
O IBGE afirma que é possível verificar a deterioração da qualidade da dieta dos brasileiros através do consumo de sódio. Mais da metade (53,5%) da população ingere sal acima do limite saudável categorizado pela OMS. O índice é ainda mais elevado em homens adultos (74,2%).
O instituto menciona que um dos elementos que mais contribuem para o sódio em excesso é a alimentação fora de casa do brasileiro, caracterizada por refrigerantes, cerveja, salgados fritos e assados, bebidas destiladas, salgadinhos industrializados e bolos.
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SAÚDE
Ministro Alexandre Padilha recebe familiares de vítimas da Covid-19

Nesta terça-feira (11), o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, recebeu em seu gabinete representantes de associações e familiares de vítimas que entraram para as estatísticas de milhares de vidas perdidas durante a pandemia de Covid-19. “Resiliência é a palavra que utilizo para resumir este encontro hoje. O enfrentamento à Covid-19, seja dos trabalhadores ou das famílias, é uma prova enorme de resiliência. Resiliência do SUS, do povo brasileiro, da ciência”, afirmou o ministro, reforçando que articula a criação de um Grupo de Trabalho – coordenado pela Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente – para propor um modelo de estrutura para que cada estado possa enfrentar melhor situações de surtos, epidemias, endemias e os impactos das mudanças climáticas.
Há exatos cinco anos, o diretor da OMS, Tedros Adhanom, declarou que os países deveriam adotar uma estratégia integral e combinada para prevenir infecções, salvar vidas e minimizar o impacto da pandemia. Na época, o Brasil não adotou os mecanismos sugeridos pela OMS, vindo o país a registrar mais de 700 mil óbitos.
Na reunião com o ministro Padilha, participaram a Sociedade Brasileira de Bioética (SBB), a Associação de Vítimas da Covid-19 (Avico); a Associação Vida e Justiça; o Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (CEBES); a Coalização Nacional Orfandade e Direitos; a Fiocruz; o Instituto Questão de Ciência; a atual presidente do Conselho Nacional de Saúde (CNS), Fernanda Magano e o presidente do CNS durante a pandemia, Fernando Pigatto. “É importante que a gente tenha, no Brasil, uma política de estado mais estável”, defendeu a nova secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Mariângela Simão.
O dia 11 de março é doloroso para Izabela Lopes Jamar, que perdeu a mãe para a Covid-19. “Quero justiça e que pessoas sejam responsabilizadas pelos crimes de saúde pública e pela divulgação de fake news que cometeram”, afirmou.
Kátia Castilho perdeu a mãe e o pai por Covid-19. A mãe, segundo ela, foi vítima de uma empresa acusada de promover tratamentos para a doença sem eficácia comprovada. “Março e abril foram os meses que perdi meus pais. A gente precisa que o Ministério da Saúde olhe mais para nós. Não podemos ser esquecidos”, declarou.
A advogada Bruna Morato depôs na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia. “O que me traz aqui são dois sentimentos: esperança e indignação. A minha resistência está relacionada à rede apoio a esses parentes e associações”, disse, solicitando ao Ministério da Saúde ampliação do apoio na assistência aos familiares das vítimas.
A presidente da Associação de Vítimas e Familiares da Covid-19, Paola Falceta, defendeu a criação de uma política de saúde mental com linha de cuidado para familiares órfãos como método de preparo para os sistemas de saúde em caso de novas pandemias. “Grande parte da população utiliza o SUS e, provavelmente, teremos outras pandemias. Quanto antes tivermos protocolos, melhor”, defendeu.
Ministério da Saúde
Fonte: Ministério da Saúde
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