Dispositivos de rastreamento ficam mais conectados em prol da segurança
Por conta da pandemia causada pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2), o roubo e furto de veículos registram queda de 50% em São Paulo, segundo estudo publicado pela Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP). A situação em condições normais, entretanto, é calamitosa. Para se ter uma ideia, só no estado de São Paulo, mais de 3 mil carros são roubados todos os meses.
Além disso, a Polícia Militar observou que o período da noite é o preferido dos ladrões, uma vez que reúne, também, 50% das incidências da prática criminosa, em relação às manhãs (18%), tardes (20%) e madrugadas (12%).
Cores preferidas dos ladrões
O levantamento de 2017 revela que criminosos não se sentem muito atraídos, por exemplo, por carros verdes, rosas, roxos, amarelos ou laranjas, uma vez que as mais procuradas são: prata (6.823 unidades = 30%); preto (5.309 unidades = 23%); branco (3.598 unidades = 16%); cinza (3.467 unidades = 16%); vermelho (2.114 unidades = 9%); azul (658 unidades = 3%) e outros (4%).
Os lugares favoritos dos criminosos são vias públicas (onde 17 mil veículos foram roubados em São Paulo durante 2017), residências (1,4 mil veículos roubados), comércio (54 veículos) e universidades (45 veículos).
Por conta disso, a Getrak, maior provedora de tecnologia para rastreamento da América Latina, fez uma parceria com a empresa da Lituânia Teltonika para desenvolver um sistema inteligente que identifica roubos e furtos.
O sistema integrado interpreta situações de roubo e furto em tempo real, por meio do distanciamento entre o condutor e o veículo ligado. Dessa forma, pode-se agilizar o processo de recuperação do veículo, além de evitar fraudes.
CARROS E MOTOS
Fomos à Serra Gaúcha conferir um Rally de motonetas clássicas
Neste último fim de semana fui até o Rio Grande do Sul acompanhar a terceira etapa do Campeonato Brasileiro de Rally de Regularidade Histórica , promovido pela Federação Brasileira de Veículos Antigos – FBVA. A etapa chama-se Rally dos Vinhedos e é organizada pelo Veteran Car Club dos Vinhedos , sediado no município de Bento Gonçalves , na Serra Gaúcha.
Só o fato de estar em uma região tão bela, tão bem dotada pela natureza, já vale qualquer dificuldade em chegar, visto que fica no extremo sul do país, região que é bem conhecida pelas baixas temperaturas , especialmente no inverno. Mas é justamente isso que faz do lugar um destino tão desejado.
O Rally dos Vinhedos está comemorando sua décima edição, reunindo 129 veículos antigos e clássicos para um passeio cronometrado pelas estradas da região, passando por municípios como Bento Gonçalves, Garibaldi, Carlos Barbosa, Pinto Bandeira e Santa Tereza. O mais interessante foi a participação de 13 intrépidos pilotos de motonetas clássicas , que enfrentaram a temperatura de quase zero grau no momento da largada.
E mais, diferentemente dos automóveis, que têm um piloto e um navegador, que além de lhe fornecer a velocidade ideal para cada trecho também indica o caminho a ser seguido, no scooter o piloto faz sozinho todos os trabalhos.
Claro, sendo um rally de veículos antigos , essas motonetas, que atualmente são conhecidas por scooters , são de época, de um tempo quando ainda não tinham esse apelido.
Dos 13 participantes, 11 deles pilotavam Vespa nacionais dos anos 80, que eram fabricadas em Manaus, AM, pela Piaggio . Os outros dois pilotavam Lambretta Li 150 , fabricadas nos anos 60. Vespa e Lambretta eram (e são) eternos rivais nesse segmento dos veículos de duas rodas.
Um rally de regularidade , que também pode ser chamado de passeio cronometrado, avalia a capacidade do piloto em manter as médias de velocidade pré-estabelecidas, que figuram na planilha com o roteiro. Quanto mais próximo o tempo de passagem pelos vários pontos de controle distribuídos pelo percurso, menos pontos o participante perde. No final, quem perder menos pontos, de acordo com um regulamento complexo, vence a prova.
Entre as motonetas, o vencedor foi André Sain, de Bento Gonçalves, pilotando (e navegando) a Vespa PX 200 1986 de número 21. André teve 78 pontos perdidos nessa etapa.
Em segundo lugar chegou Daniel Orso, também de Bento Gonçalves, com a Vespa PX 200 Elestart 1987 de número 24, com 84 pontos perdidos. Em terceiro lugar ficou Rodrigo Nenini, de Garibaldi, com a Vespa PX 200 1986 de número 22, com 123 pontos perdidos.
Fonte: Carros
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