Distrito Federal vacinará quem tem 25 anos ou mais a partir do dia 10

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, informou hoje (6), por meio de sua conta no Twitter, que disponibilizará, a partir do dia 10, vacina contra a covid-19 a pessoas com idade igual ou superior a 25 anos.
Ele disse que a ampliação do grupo para receber o imunizante será possível em razão da chegada de mais doses de vacinas à capital federal.
🚨 #VacinaDF:
Com a confirmação da chegada das novas doses, vamos iniciar o #Mutirão contra a covid-19 para os jovens de 25+ a partir de terça-feira (10). Preparem os braços, pois estamos avançando! 💉💪🏻— Ibaneis Oficial (@IbaneisOficial) August 6, 2021
O governador também divulgou uma previsão para a conclusão da aplicação da primeira dose da vacina contra covid-19 na população com idade a partir de 18 anos.
Se confirmado o cronograma de envios de doses pelo Ministério da Saúde, nós concluiremos a vacinação da primeira dose de toda a população 18+ do Distrito Federal até o fim de agosto.
— Ibaneis Oficial (@IbaneisOficial) August 6, 2021
Imunização de adolescentes
Ontem (5), a Secretaria de Saúde do DF anunciou que ampliou de 19 para 40 a lista de comorbidades [duas ou de mais doenças que aparecem em um mesmo paciente] que possibilitam a imunização de jovens com idade entre 12 e 17 anos. No caso de jovens com síndrome de Down, não é preciso levar laudo médico. Já para adolescentes com autismo será necessário apresentar laudo apenas se a pessoa não tiver feito algum atendimento na rede pública nos últimos 12 meses.
Para acessar a lista de comorbidades, síndromes e deficiências que possibilitam o recebimento da vacina, bem como os procedimentos necessários para cadastro e agendamento da aplicação, clique aqui.
Quem tiver dificuldade de acesso à internet – para fazer o cadastramento e agendamento – pode procurar uma Unidade Básica de Saúde.
Edição: Kleber Sampaio


SAÚDE
“Considero o Conselho a maior barreira para o negacionismo nesse país”, afirma Padilha durante reunião do CNS

Nesta quinta (13), o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, marcou presença na 364ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Saúde (CNS), na sede do Ministério da Saúde, em Brasília. A agenda recordou os cinco anos da pandemia de Covid-19, além de abordar a participação social na garantia da equidade dos direitos das mulheres e as ações do Programa Brasil Saudável. O atendimento da população em situação de rua na atenção primária também foi uma das pautas.
Esta foi a primeira participação de Padilha em uma reunião do Conselho, desde que reassumiu a pasta na última segunda (10). Durante a plenária, ele falou das suas expectativas para os próximos dois anos e agradeceu o trabalho do CNS na luta pela defesa do Sistema Único de Saúde (SUS).
“Alguns sentimentos me movem ao voltar para o Ministério da Saúde e um deles é consolidar a pasta com gestores municipais e estaduais. Como um espaço de controle social, o Conselho Nacional de Saúde é a maior barreira para o negacionismo nesse país e isso nos impulsiona para ser uma referência mundial”, declarou o ministro.
A presidente do CNS, Fernanda Magano, agradeceu a presença de Padilha na reunião. “É muito importante esse diálogo e os compromissos aqui estabelecidos na defesa do nosso Sistema Único de Saúde. Esperamos que essa reconstrução seja muito proveitosa para as entregas necessárias pela democracia e garantia da vida no nosso país”, declarou.
- 364ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Saúde (CNS), na sede do Ministério da Saúde, em Brasília (Foto: Taysa Barros/MS)
Para o representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais, Agricultores e Agricultoras Familiares (Contag), José Ramix, é urgente a participação e valorização da diversidade na saúde: “Precisamos estimular estratégias que fortaleçam o controle social e a gestão participativa, além de reconhecer o protagonismo dos territórios e das diversas populações dos municípios brasileiros”, observou.
Durante sua fala, o ministro reforçou o pedido de Ramix e destacou, mais uma vez, a urgência da entrega e a obsessão pela redução no tempo de espera pelos atendimentos especializados. “Só vamos conseguir fazer isso acontecer com uma atenção primária fortalecida, valorizada e equilibrada, além de reorganizar as redes de média e alta complexidade”, pontuou.
Ana Freire
Ministério da Saúde
Fonte: Ministério da Saúde
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