Dólar cai e fecha a R$ 5,24, motivado pelos Estados Unidos

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Num dia de alívio no mercado externo, o dólar teve pequena queda, após iniciar a sessão em alta. A bolsa de valores subiu após três baixas seguidas, mas encerrou a semana com recuo de 1,32%.

O dólar comercial fechou esta sexta-feira (13) vendido a R$ 5,245, com recuo de R$ 0,011 (-0,21%). Mais uma vez, a volatilidade marcou as negociações. Pela manhã, a cotação subiu, chegando a R$ 5,27 na máxima do dia, por volta das 11h30. À tarde, a moeda passou a cair, influenciada pela divulgação de dados econômicos nos Estados Unidos.

A divisa fechou a semana com leve valorização de 0,17%, anulando a forte queda observada na terça-feira (10). O dólar acumula alta de 0,6% em agosto e de 1,08% em 2021.

No mercado de ações, o dia foi marcado por leve recuperação. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 121.194 pontos, com alta de 0,41%. O indicador alternou altas e baixas ao longo da sessão, até firmar a tendência de alta perto do fim das negociações. O índice, porém, fechou a semana em baixa, após ter subido quase 1% na semana anterior.

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Tensões políticas

As notícias internacionais compensaram as tensões políticas internas e as incertezas fiscais. Nesta semana, o mercado reagiu aos possíveis impactos nas contas públicas gerados pela proposta de emenda à Constituição dos precatórios e pela criação do programa social que pretende substituir o Bolsa Família.

A divulgação de que o índice de confiança nos Estados Unidos caiu para o menor nível em uma década em agosto ajudou o mercado externo. O dólar teve a maior queda em três meses, em relação às principais moedas internacionais, e as bolsas norte-americanas Dow Jones e S&P 500 bateram o quarto recorde consecutivo.

A redução da confiança ao consumidor indica que a recuperação econômica nos Estados Unidos ocorre em ritmo desigual e não se espalhou por todos os setores. Isso reduz as expectativas de que o Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) antecipe a retirada dos estímulos – juros no menor nível da história e compra de títulos – concedidos durante a pandemia de covid-19.

* Com informações da agência Reuters

Edição: Kleber Sampaio

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ECONOMIA

Usinas bioenergéticas realizam encontro estratégico para a safra 2025

CRV Industrial e Rubi S.A. reúnem líderes para desenvolver planejamento.

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CRV Industrial e Rubi S.A realizaram um workshop estratégico para planejar a safra 2025. Fotos: João Lima.

As usinas bioenergéticas CRV Industrial, com unidades em Carmo do Rio Verde (GO) e Capinópolis (MG), e a Rubi S.A, presente em Rubiataba e Uruaçu (GO), realizaram um encontro estratégico para planejar as ações voltadas à safra 2025. O workshop aconteceu na última semana e reuniu líderes das áreas agrícola, industrial e administrativa das empresas.

Para embasar o planejamento, foi aplicado um questionário que coletou insights e percepções dos gestores sobre diferentes aspectos da empresa. A partir dessa ferramenta, foram estabelecidas diretrizes estratégicas de curto, médio e longo prazo, com metas claras para cada setor.

A missão das usinas – “Produzir açúcar, biocombustíveis e energia a partir de fontes renováveis, com respeito às pessoas e ao meio ambiente” – foi um dos principais temas debatidos no encontro. Os participantes discutiram a importância de alinhar missão, visão e valores às novas demandas do mercado e às projeções futuras do setor. Também foram analisadas tendências de mercado, concorrência e regulamentações que podem impactar o negócio.

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E para enriquecer as discussões, os departamentos envolvidos apresentaram cases de sucesso e iniciativas simples, mas eficazes, que podem ser implementadas em todas as unidades, promovendo maior qualidade na execução das atividades, economia de recursos e aprimoramento contínuo dos processos.

Mão de obra

Outro tema central do planejamento foi a gestão de pessoas, com foco na retenção de talentos. Segundo a Superintendente de Gestão Integrada das usinas, Marcilene Cristina, o desafio de encontrar e manter mão de obra qualificada na região tem sido um ponto de atenção.

“Quando planejamos a safra, conseguimos antecipar desafios e gargalos, permitindo que tudo ocorra em conformidade. O principal destaque desse encontro foi a retenção de talentos, considerando a dificuldade que temos enfrentado na contratação de profissionais na nossa região”, destacou Marcilene.

Além da gestão de talentos, o encontro também abordou a necessidade de investimentos em infraestrutura, tecnologia e capital humano para fortalecer o crescimento sustentável das usinas. O planejamento estratégico traçado servirá como um guia para garantir eficiência operacional e competitividade no setor bioenergético.

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