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Dólar Cai e Fica Abaixo de R$ 6, Influenciado por Política Tarifária de Trump e Expectativas sobre Fiscal Brasileiro

O dólar iniciou a sessão desta quarta-feira (22) em queda, chegando a ser cotado abaixo de R$ 6, enquanto os investidores seguiam avaliando as possíveis direções da política tarifária dos Estados Unidos sob a presidência de Donald Trump. No dia anterior, a moeda norte-americana recuou 0,18%, fechando a R$ 6,0302, enquanto o índice Ibovespa avançou 0,39%, encerrando o dia aos 123.338 pontos.
Trump, que reforçou seu discurso protecionista, sinalizou no dia anterior que seu governo poderia estabelecer tarifas de 10% sobre as importações da China, além de uma possível elevação de tarifas de até 25% sobre produtos vindos do México e da União Europeia. Essas declarações geraram incertezas nos mercados internacionais, especialmente no comércio global.
Enquanto o mercado observa atentamente o cenário fiscal brasileiro e o Fórum Econômico Mundial (WEF) em Davos, na Suíça, o dólar se mantém sob pressão. Às 09h09, a moeda norte-americana operava em queda de 0,44%, cotada a R$ 6,0036, chegando a tocar a mínima de R$ 5,9971.
Expectativa sobre o Impacto das Tarifas de Trump e a Política Fiscal Brasileira
O impacto da presidência de Trump continua a ser refletido nos mercados financeiros. Em seu segundo dia no cargo, Trump reiterou suas ameaças de tarifas para países como a União Europeia, China, México e Canadá, especialmente para os produtos chineses, que podem ser alvo de uma alíquota de 10% a partir de 1º de fevereiro. Além disso, o presidente norte-americano expressou preocupação com o fluxo de drogas provenientes do México e do Canadá, o que poderia justificar novas tarifas contra esses países.
As relações entre os Estados Unidos e o Brasil também permanecem no radar. Em recente entrevista, Trump afirmou que a relação entre ambos os países é “excelente”, embora tenha destacado que a América Latina, incluindo o Brasil, “precisa mais dos Estados Unidos” do que o contrário. O presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, por sua vez, declarou que torce por uma gestão “proveitosa” de Trump e que o Brasil “não quer briga” com os Estados Unidos.
Desde sua campanha, Trump tem demonstrado uma postura mais protecionista, priorizando o fortalecimento da economia interna dos EUA e restringindo a concorrência externa. O mercado segue atento a como essas medidas poderão impactar a economia brasileira.
No cenário doméstico, o mercado aguarda com atenção o andamento da questão fiscal, especialmente o Orçamento, que ainda não foi aprovado. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, indicou que uma das prioridades do governo para este ano será o fortalecimento do arcabouço fiscal, incluindo a reforma do imposto de renda. Além disso, a divulgação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15), que antecipa a inflação oficial do país, na próxima sexta-feira, poderá trazer novos sinais sobre o futuro da taxa Selic.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio


Agronegócio
Especialistas Apontam Necessidade de Maior Conhecimento sobre o Mercado Chinês pelo Agro Brasileiro

A influência crescente da China no mercado global de grãos e as projeções para a negociação de soja e milho foram os principais temas abordados na 35ª edição do Fórum Nacional da Soja, realizado durante a 25ª Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque (RS). O evento, promovido pela Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do Rio Grande do Sul (FecoAgro/RS) e Cotrijal, contou com o patrocínio de CCGL e Sistema Ocergs Sescoop.
Na abertura do fórum, o presidente da FecoAgro/RS, Paulo Pires, destacou a importância da Expodireto como um espaço para difusão de tecnologia, inovação e cooperativismo, além de ser um ponto de discussão sobre temas relevantes, como a conservação do solo e o investimento em irrigação. Pires ressaltou que as mudanças climáticas têm intensificado os desafios relacionados à distribuição irregular das chuvas e ao aumento das temperaturas. “Precisamos de uma política pública que seja favorável ao Rio Grande do Sul. Não pedimos perdão de dívidas, nem anistia, mas sim uma política que nos ajude a superar este momento desafiador”, concluiu.
China e a Soja Brasileira: Desafios e Oportunidades
Em sua palestra, o investidor e especialista em China, Ricardo Geromel, abordou a relevância crescente do país asiático para a economia brasileira. Desde 2009, a China é o principal parceiro comercial do Brasil, e, nos últimos quatro anos, os negócios entre os dois países têm atingido números recordes. Geromel enfatizou que a soja é, sem dúvida, um dos maiores responsáveis por esse desempenho. “Mais da metade de toda a soja brasileira exportada vai para a China. O que você sabe sobre a China? Precisamos conhecer mais sobre o nosso maior comprador de soja. A China é a segunda maior economia do mundo e não podemos ignorar sua importância”, afirmou.
Cenários de Mercado: Produção, Custos e Desafios
Na segunda palestra, o sócio-diretor da Agroconsult, André Debastiani, apresentou uma análise das perspectivas para os mercados de soja e milho na safra 2024/2025. Para Debastiani, o ano será marcado por desafios significativos, com uma oferta de produção robusta no Brasil, mas com pressão sobre os preços devido à superprodução. “Vamos produzir mais do que o mundo consome, o que cria uma grande pressão sobre os preços. Além disso, o cenário inflacionário e o aumento dos custos de produção apertam as margens dos produtores, resultando em um nível elevado de endividamento”, destacou.
O especialista também observou que, embora a produção de grãos seja boa em algumas regiões, nem todos os estados terão bons resultados. “O centro-norte do país apresenta uma boa produção, mas o Rio Grande do Sul e o sul do Mato Grosso do Sul enfrentam problemas. O Rio Grande do Sul precisa de uma política pública eficaz para renegociar as dívidas dos produtores e oferecer medidas estruturantes de crédito, além de mais tecnologia para alcançar altas produtividades”, concluiu Debastiani.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio
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