Dólar fecha a R$ 5,51 com crise turca e preocupação com pandemia

Publicados


A instabilidade econômica na Turquia, que trocou de presidente do Banco Central, e as preocupações com a pandemia de covid-19 influenciaram os mercados em todo o planeta. No Brasil, o dólar anulou uma sequência de quatro dias seguidos de baixa e voltou a subir, fechando acima de R$ 5,50. Afetada pela desconfiança em relação aos países emergentes, a bolsa caiu.

O dólar comercial encerrou esta segunda-feira (22) vendido a R$ 5,518, com alta de R$ 0,033 (+0,59%). A divisa operou em alta durante toda a sessão, chegando a R$ 5,54 durante a manhã. Após a divulgação de que a arrecadação de fevereiro superou a expectativa de mercado, a divisa desacelerou para R$ 5,50, mas voltou a ganhar força na hora final de negociação.

Bolsa 

No mercado de ações, o dia foi marcado pela turbulência. O índice Ibovespa, da B3, operou em baixa durante toda a sessão. Apesar de uma reação durante a tarde que reduziu o ritmo de queda, o indicador fechou o dia aos 114.979 pontos, com recuo de 1,07%.

Leia Também:  Petrobras atinge recorde de produção no pré-sal em 2021

A mudança de comando no Banco Central da Turquia, anunciada ontem (21), interferiu nos mercados emergentes. A lira turca perdeu 10% do valor nesta segunda, após o presidente Recep Tayyip Erdogan anunciar a troca de um presidente que aumentou os juros e tentou conter a desvalorização da moeda local por um substituto que recentemente criticou o uso dos juros para conter a inflação.

Paralelamente, o recrudescimento da covid-19 em diversos países também abalou o mercado financeiro internacional. O anúncio de novas medidas de restrição social na Europa derrubou as previsões de crescimento econômico global em 2021. As cotações internacionais do petróleo, que caíram nos últimos dias, ficaram estáveis nesta segunda-feira.

* Com informações da Reuters

Edição: Fábio Massalli

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

ECONOMIA

CRV Industrial aposta na meiose para otimizar o cultivo da cana e reduzir custos

Técnica amplia a produção, melhora a qualidade das mudas e favorece a sustentabilidade no campo

Publicados

em

CRV Industrial aposta na meiose para otimizar o cultivo da cana e reduzir custos. Fotos: CRV

A CRV Industrial, usina bioenergética localizada em Carmo do Rio Verde, está investindo no plantio por Meiose como uma estratégia para otimizar o cultivo da cana-de-açúcar. Esse método permite que parte da área seja plantada inicialmente para gerar mudas destinadas ao restante da lavoura, possibilitando o uso temporário da terra com outras culturas ou o pousio.

De acordo com o superintendente agrícola, Carlos Jordão, a técnica visa otimizar o plantio, reduzir custos e preservar a área de moagem. Como teste inicial, a empresa implantou 100 hectares com Meiose, que se transformarão em 900 hectares para atender à área planejada. Esse sistema também já está sendo utilizado na unidade da empresa em Minas Gerais.

Jordão destaca que as principais vantagens desse método incluem a redução de operações agrícolas, a diminuição de custos, maior flexibilidade na janela de plantio, viabilidade do plantio em períodos chuvosos, interrupção do ciclo de pragas, melhor qualidade das mudas, maior rendimento no corte e preservação da cana destinada à moagem. “Entretanto, desafios como a necessidade de mão de obra especializada e o manejo dos tratos culturais da linha-mãe ainda são pontos de atenção”, ressalta.

Leia Também:  Petrobras atinge recorde de produção no pré-sal em 2021

Na CRV Industrial, o manejo da Meiose está sendo realizado com MPB (Mudas Pré-Brotadas), o que otimiza o processo e permite melhor aproveitamento da janela de plantio. A maior parte das mudas está sendo utilizada em plantios de um ano e meio, sendo metade mecanizada e metade por Meiose. Esse modelo contribui para a redução da área de mudas cortadas, pois uma única linha pode se desdobrar em oito a dez linhas.

A linha de Meiose exige um investimento maior devido à irrigação, com custo médio de R$ 17 mil por hectare. No entanto, a quebra da Meiose gera economias significativas em transporte e outros custos operacionais. “Quando se divide o custo total, o valor final fica em torno de R$ 11 mil por hectare. A ideia é expandir a técnica para uma área entre 2.500 e 3.000 hectares, economizando hectares de mudas e mantendo um custo competitivo em relação ao plantio mecanizado”, explica Carlos Jordão.

A CRV Industrial aposta nessa estratégia para aumentar a eficiência e a sustentabilidade na produção de cana-de-açúcar. Além da redução de custos, a possibilidade de plantar outras culturas entre as linhas da Meiose permite um melhor aproveitamento da terra e contribui para a melhoria do solo. O projeto reforça o compromisso da empresa com a inovação e a busca por soluções sustentáveis para o setor sucroenergético.

Leia Também:  Investimentos têm alta de 2,2% no país em agosto, aponta Ipea

Você tem WhatsApp? Entre em um dos canais de comunicação do JORNAL DO VALE para receber, em primeira mão, nossas principais notícias e reportagens, clique aqui

JORNAL DO VALE – Muito mais que um jornal, desde 1975 – www.jornaldovale.com

Siga nosso Instagram – @jornaldovale_ceres

Envie fotos, vídeos, denúncias e reclamações para a redação do JORNAL DO VALE, através do WhatsApp (62) 98504-9192

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

VALE SÃO PATRÍCIO

PLANTÃO POLICIAL

ACIDENTE

POLÍTICA

MAIS LIDAS DA SEMANA