Dólar fecha estável, apesar de volatilidade durante o dia

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O mercado financeiro teve um dia de trégua após oscilações do dólar. A moeda norte-americana fechou quase estável, após chegar a R$ 5,24 no pior momento do dia. A bolsa de valores recuperou parte das perdas recentes e subiu quase 2%. O dólar comercial encerrou esta quarta-feira (8) vendido a R$ 5,197, com recuo de apenas 0,06%. A cotação teve um dia de vaivém. Por volta das 9h30, chegou a cair para R$ 5,17, mas subiu após a abertura do mercado norte-americano, atingindo R$ 5,24 na máxima do dia, por volta das 13h30.

Ao longo da tarde, a moeda norte-americana perdeu força no Brasil, acompanhando o desempenho no exterior. Com o desempenho de hoje, o dólar acumula queda de 1,57% em 2022.

No mercado de ações, o dia teve maior otimismo. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 109.951 pontos, com alta de 1,97%. O indicador operou em alta durante todo o dia, impulsionado por petroleiras, que se beneficiaram da alta do petróleo no mercado internacional, e de bancos privados, que estão em temporada de divulgação de lucros.

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O mercado externo ainda está repercutindo os pronunciamentos de diretores do Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano), que divergem entre si sobre a intensidade em que os juros básicos dos Estados Unidos devem ser elevados. O dólar alternou momentos de alta e de baixa perante as principais moedas do planeta conforme as declarações.

Ontem (7), o presidente do Fed, Jerome Powell, declarou que a inflação está desacelerando, mesmo com o desemprego caindo na maior economia do planeta. Isso favorece as expectativas de que o Fed deve continuar a elevar os juros em 0,25 ponto percentual nas próximas reuniões. Uma alta menor nas taxas norte-americanas reduz a pressão sobre países emergentes, como o Brasil.

No mercado interno, as tensões entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o Banco Central (BC) amenizaram depois que o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, . Após reunião do Conselho Político da Coalizão, fórum de discussões entre o Executivo e o Legislativo, Padilha disse que o que está em debate são as condições econômicas para a redução da taxa Selic (juros básicos da economia), em 13,75% ao ano.

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* Com informações da Reuters

Edição: Carolina Pimentel

Fonte: EBC Economia

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ECONOMIA

Usinas bioenergéticas realizam encontro estratégico para a safra 2025

CRV Industrial e Rubi S.A. reúnem líderes para desenvolver planejamento.

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CRV Industrial e Rubi S.A realizaram um workshop estratégico para planejar a safra 2025. Fotos: João Lima.

As usinas bioenergéticas CRV Industrial, com unidades em Carmo do Rio Verde (GO) e Capinópolis (MG), e a Rubi S.A, presente em Rubiataba e Uruaçu (GO), realizaram um encontro estratégico para planejar as ações voltadas à safra 2025. O workshop aconteceu na última semana e reuniu líderes das áreas agrícola, industrial e administrativa das empresas.

Para embasar o planejamento, foi aplicado um questionário que coletou insights e percepções dos gestores sobre diferentes aspectos da empresa. A partir dessa ferramenta, foram estabelecidas diretrizes estratégicas de curto, médio e longo prazo, com metas claras para cada setor.

A missão das usinas – “Produzir açúcar, biocombustíveis e energia a partir de fontes renováveis, com respeito às pessoas e ao meio ambiente” – foi um dos principais temas debatidos no encontro. Os participantes discutiram a importância de alinhar missão, visão e valores às novas demandas do mercado e às projeções futuras do setor. Também foram analisadas tendências de mercado, concorrência e regulamentações que podem impactar o negócio.

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E para enriquecer as discussões, os departamentos envolvidos apresentaram cases de sucesso e iniciativas simples, mas eficazes, que podem ser implementadas em todas as unidades, promovendo maior qualidade na execução das atividades, economia de recursos e aprimoramento contínuo dos processos.

Mão de obra

Outro tema central do planejamento foi a gestão de pessoas, com foco na retenção de talentos. Segundo a Superintendente de Gestão Integrada das usinas, Marcilene Cristina, o desafio de encontrar e manter mão de obra qualificada na região tem sido um ponto de atenção.

“Quando planejamos a safra, conseguimos antecipar desafios e gargalos, permitindo que tudo ocorra em conformidade. O principal destaque desse encontro foi a retenção de talentos, considerando a dificuldade que temos enfrentado na contratação de profissionais na nossa região”, destacou Marcilene.

Além da gestão de talentos, o encontro também abordou a necessidade de investimentos em infraestrutura, tecnologia e capital humano para fortalecer o crescimento sustentável das usinas. O planejamento estratégico traçado servirá como um guia para garantir eficiência operacional e competitividade no setor bioenergético.

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