Dólar sobe para R$ 5,05, mas fecha semana em queda

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Num dia de turbulências nos mercados externos, o dólar voltou a subir, mas fechou a semana em queda. Após a recuperação no meio da semana, a bolsa de valores voltou a sentir as tensões internacionais e domésticas e caiu pelo segundo dia consecutivo.

O dólar comercial encerrou esta sexta-feira (11) vendido a R$ 5,054, com alta de R$ 0,038 (+0,76%). A cotação começou o dia em queda, chegando a cair para R$ 4,98 nos primeiros minutos de negociação, mas inverteu a tendência após a abertura dos mercados internacionais.

Apesar da alta de hoje, o dólar fechou a semana com queda de 0,48%. A divisa acumula recuo de 1,98% em março e de 9,32% no ano, o que confere ao real o melhor desempenho entre as principais moedas do planeta.

Tensão

No mercado de ações, o dia também foi tenso. O índice Ibovespa, da B3 (bolsa de valores), fechou aos 111.713 pontos, com queda de 1,72%. O indicador operou em baixa durante a manhã, após a divulgação de que a inflação oficial continuou a subir em fevereiro e supera os 10% no acumulado de 12 meses há seis meses seguidos. No fim da tarde, o indicador acompanhou as bolsas norte-americanas e caiu ainda mais, por causa das tensões da guerra entre Rússia e Ucrânia.

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Além da instabilidade provocada pela guerra, o mercado financeiro em todo o planeta está na expectativa da reunião da próxima semana do Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano). Investidores temem que, por causa do conflito, o órgão aumente os juros da maior economia do planeta em 0,5 ponto percentual, em vez da estimativa de 0,25 ponto.

A cotação do barril de petróleo também teve alta nesta sexta-feira. O barril do tipo Brent, usado nas negociações internacionais, fechou aos US$ 112,67, com alta de 3,1%. Mesmo com a alta de hoje, a cotação encerrou a semana com queda de 4,8% após ter subido mais de 20% na semana passada. Na segunda-feira (7), o preço do Brent chegou a US$ 139, no maior nível desde 2008.

* Com informações da agência Reuters

Edição: Kleber Sampaio

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ECONOMIA

Usinas bioenergéticas realizam encontro estratégico para a safra 2025

CRV Industrial e Rubi S.A. reúnem líderes para desenvolver planejamento.

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CRV Industrial e Rubi S.A realizaram um workshop estratégico para planejar a safra 2025. Fotos: João Lima.

As usinas bioenergéticas CRV Industrial, com unidades em Carmo do Rio Verde (GO) e Capinópolis (MG), e a Rubi S.A, presente em Rubiataba e Uruaçu (GO), realizaram um encontro estratégico para planejar as ações voltadas à safra 2025. O workshop aconteceu na última semana e reuniu líderes das áreas agrícola, industrial e administrativa das empresas.

Para embasar o planejamento, foi aplicado um questionário que coletou insights e percepções dos gestores sobre diferentes aspectos da empresa. A partir dessa ferramenta, foram estabelecidas diretrizes estratégicas de curto, médio e longo prazo, com metas claras para cada setor.

A missão das usinas – “Produzir açúcar, biocombustíveis e energia a partir de fontes renováveis, com respeito às pessoas e ao meio ambiente” – foi um dos principais temas debatidos no encontro. Os participantes discutiram a importância de alinhar missão, visão e valores às novas demandas do mercado e às projeções futuras do setor. Também foram analisadas tendências de mercado, concorrência e regulamentações que podem impactar o negócio.

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E para enriquecer as discussões, os departamentos envolvidos apresentaram cases de sucesso e iniciativas simples, mas eficazes, que podem ser implementadas em todas as unidades, promovendo maior qualidade na execução das atividades, economia de recursos e aprimoramento contínuo dos processos.

Mão de obra

Outro tema central do planejamento foi a gestão de pessoas, com foco na retenção de talentos. Segundo a Superintendente de Gestão Integrada das usinas, Marcilene Cristina, o desafio de encontrar e manter mão de obra qualificada na região tem sido um ponto de atenção.

“Quando planejamos a safra, conseguimos antecipar desafios e gargalos, permitindo que tudo ocorra em conformidade. O principal destaque desse encontro foi a retenção de talentos, considerando a dificuldade que temos enfrentado na contratação de profissionais na nossa região”, destacou Marcilene.

Além da gestão de talentos, o encontro também abordou a necessidade de investimentos em infraestrutura, tecnologia e capital humano para fortalecer o crescimento sustentável das usinas. O planejamento estratégico traçado servirá como um guia para garantir eficiência operacional e competitividade no setor bioenergético.

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