Dólar sobe para R$ 5,17 influenciado por exterior

Num dia de ajustes de expectativas no Brasil e no exterior, o dólar aproximou-se de R$ 5,20, depois de começar o dia em queda. A bolsa fechou com recuo após iniciar a sessão em alta, num movimento de realização de lucros, quando investidores vendem ações para embolsarem ganhos recentes.
O dólar comercial fechou esta quarta-feira (9) vendido a R$ 5,172, com alta de R$ 0,045 (+0,87%). A divisa começou o dia em queda, chegando a cair para R$ 5,09 na mínima do dia, por volta das 9h10. A cotação, no entanto, reverteu o movimento e firmou a tendência de alta à tarde, à medida que a moeda norte-americana também se valorizava no exterior.
No mercado de ações, o índice Ibovespa, da B3, chegou a operar em leve alta durante a manhã, mas passou a cair no decorrer da sessão. O indicador encerrou o dia aos 112.902 pontos, com recuo de 0,78%.
O mercado internacional conteve o otimismo dos últimos dias, com a avaliação de que os avanços nas pesquisas das vacinas contra o novo coronavírus já estão incorporados aos preços. Os investidores também repercutiam a aprovação, ontem (8) à noite pelos deputados norte-americanos de um orçamento para a Defesa do país que permitiu burlar vetos recentes do presidente Donald Trump.
O impasse no Congresso norte-americano pode atrasar as negociações de um novo pacote de estímulos para a maior economia do planeta. O primeiro pacote, que venceu em julho, não foi renovado. O estímulo permitiria injetar dólares na economia global, reduzindo a pressão sobre países emergentes como o Brasil.
O desânimo refletiu-se no mercado de ações dos Estados Unidos. O índice Dow Jones (das empresas industriais) caiu 0,3%, e o S&P 500 (das 500 maiores empresas) perdeu 0,73%. O índice Nasdaq (das empresas de tecnologia) cedeu 1,89%, depois de quebrar recordes sucessivos nos últimos dias.
* Com informações da Reuters


ECONOMIA
Usinas bioenergéticas realizam encontro estratégico para a safra 2025
CRV Industrial e Rubi S.A. reúnem líderes para desenvolver planejamento.

As usinas bioenergéticas CRV Industrial, com unidades em Carmo do Rio Verde (GO) e Capinópolis (MG), e a Rubi S.A, presente em Rubiataba e Uruaçu (GO), realizaram um encontro estratégico para planejar as ações voltadas à safra 2025. O workshop aconteceu na última semana e reuniu líderes das áreas agrícola, industrial e administrativa das empresas.
Para embasar o planejamento, foi aplicado um questionário que coletou insights e percepções dos gestores sobre diferentes aspectos da empresa. A partir dessa ferramenta, foram estabelecidas diretrizes estratégicas de curto, médio e longo prazo, com metas claras para cada setor.
A missão das usinas – “Produzir açúcar, biocombustíveis e energia a partir de fontes renováveis, com respeito às pessoas e ao meio ambiente” – foi um dos principais temas debatidos no encontro. Os participantes discutiram a importância de alinhar missão, visão e valores às novas demandas do mercado e às projeções futuras do setor. Também foram analisadas tendências de mercado, concorrência e regulamentações que podem impactar o negócio.
E para enriquecer as discussões, os departamentos envolvidos apresentaram cases de sucesso e iniciativas simples, mas eficazes, que podem ser implementadas em todas as unidades, promovendo maior qualidade na execução das atividades, economia de recursos e aprimoramento contínuo dos processos.
Mão de obra
Outro tema central do planejamento foi a gestão de pessoas, com foco na retenção de talentos. Segundo a Superintendente de Gestão Integrada das usinas, Marcilene Cristina, o desafio de encontrar e manter mão de obra qualificada na região tem sido um ponto de atenção.
“Quando planejamos a safra, conseguimos antecipar desafios e gargalos, permitindo que tudo ocorra em conformidade. O principal destaque desse encontro foi a retenção de talentos, considerando a dificuldade que temos enfrentado na contratação de profissionais na nossa região”, destacou Marcilene.
Além da gestão de talentos, o encontro também abordou a necessidade de investimentos em infraestrutura, tecnologia e capital humano para fortalecer o crescimento sustentável das usinas. O planejamento estratégico traçado servirá como um guia para garantir eficiência operacional e competitividade no setor bioenergético.
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