Dólar sobe para R$ 5,64 após dois dias de queda

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Num dia de volatilidade no mercado financeiro, o dólar subiu depois de duas quedas consecutivas, influenciado pelo cenário doméstico e pelo mercado internacional. A bolsa oscilou bastante ao longo das negociações, mas encerrou com pequena alta.

O dólar comercial fechou esta quarta-feira (7) vendido a R$ 5,643, com alta de R$ 0,044 (+0,78%). A divisa operou em queda durante a manhã, chegando a R$ 5,55 na mínima do dia, por volta das 11h45. À tarde, no entanto, a cotação inverteu o movimento e passou a subir.

No mercado de ações, o índice Ibovespa fechou aos 117.624 pontos, com alta de 0,11%. O indicador alternou ganhos e perdas ao longo do dia, até firmar a alta perto do fim da sessão. O volume de negociações, no entanto, foi baixo e atingiu R$ 28,6 bilhões, abaixo da média diária de R$ 39,2 bilhões observado em março.

No exterior, o dólar começou a subir durante a tarde, num movimento de aversão a riscos que prejudica países emergentes, como o Brasil. No mercado doméstico, as negociações foram afetadas pelas articulações em torno dos vetos ao Orçamento Geral da União de 2021 e por tensões em torno da política de preços da Petrobras, após o anúncio de aumento de 39% no preço do gás natural.

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*com informações da Reuters

Edição: Bruna Saniele

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ECONOMIA

CRV Industrial aposta na meiose para otimizar o cultivo da cana e reduzir custos

Técnica amplia a produção, melhora a qualidade das mudas e favorece a sustentabilidade no campo

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CRV Industrial aposta na meiose para otimizar o cultivo da cana e reduzir custos. Fotos: CRV

A CRV Industrial, usina bioenergética localizada em Carmo do Rio Verde, está investindo no plantio por Meiose como uma estratégia para otimizar o cultivo da cana-de-açúcar. Esse método permite que parte da área seja plantada inicialmente para gerar mudas destinadas ao restante da lavoura, possibilitando o uso temporário da terra com outras culturas ou o pousio.

De acordo com o superintendente agrícola, Carlos Jordão, a técnica visa otimizar o plantio, reduzir custos e preservar a área de moagem. Como teste inicial, a empresa implantou 100 hectares com Meiose, que se transformarão em 900 hectares para atender à área planejada. Esse sistema também já está sendo utilizado na unidade da empresa em Minas Gerais.

Jordão destaca que as principais vantagens desse método incluem a redução de operações agrícolas, a diminuição de custos, maior flexibilidade na janela de plantio, viabilidade do plantio em períodos chuvosos, interrupção do ciclo de pragas, melhor qualidade das mudas, maior rendimento no corte e preservação da cana destinada à moagem. “Entretanto, desafios como a necessidade de mão de obra especializada e o manejo dos tratos culturais da linha-mãe ainda são pontos de atenção”, ressalta.

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Na CRV Industrial, o manejo da Meiose está sendo realizado com MPB (Mudas Pré-Brotadas), o que otimiza o processo e permite melhor aproveitamento da janela de plantio. A maior parte das mudas está sendo utilizada em plantios de um ano e meio, sendo metade mecanizada e metade por Meiose. Esse modelo contribui para a redução da área de mudas cortadas, pois uma única linha pode se desdobrar em oito a dez linhas.

A linha de Meiose exige um investimento maior devido à irrigação, com custo médio de R$ 17 mil por hectare. No entanto, a quebra da Meiose gera economias significativas em transporte e outros custos operacionais. “Quando se divide o custo total, o valor final fica em torno de R$ 11 mil por hectare. A ideia é expandir a técnica para uma área entre 2.500 e 3.000 hectares, economizando hectares de mudas e mantendo um custo competitivo em relação ao plantio mecanizado”, explica Carlos Jordão.

A CRV Industrial aposta nessa estratégia para aumentar a eficiência e a sustentabilidade na produção de cana-de-açúcar. Além da redução de custos, a possibilidade de plantar outras culturas entre as linhas da Meiose permite um melhor aproveitamento da terra e contribui para a melhoria do solo. O projeto reforça o compromisso da empresa com a inovação e a busca por soluções sustentáveis para o setor sucroenergético.

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