Dólar sobe para R$ 5,67, após duas quedas seguidas

Publicados


Depois de uma trégua no fim da semana passada, o cenário externo voltou a pesar, fazendo o dólar iniciar a semana aproximando-se de R$ 5,70. A bolsa de valores interrompeu uma sequência de altas e caiu quase 1%, em meio ao receio com o aumento de juros globais.

O dólar comercial fechou esta segunda-feira (10) vendido a R$ 5,674, com alta de R$ 0,043 (+0,76%). O indicador chegou a encostar em R$ 5,70 na máxima do dia, por volta das 12h, mas desacelerou ao longo da tarde.

Essa foi a primeira alta do dólar após dois dias de queda. Na semana passada, a divisa tinha registrado alta acumulada de 1%, apesar de ter caído na quinta-feira (6) e sexta-feira (7).

O mercado de ações também teve um dia tenso. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 101.945 pontos, com queda de 0,75%. O indicador chegou a cair 1,6% no pior momento do dia, perto das 13h, mas a queda perdeu força durante a tarde.

Leia Também:  Petrobras registra, em 2020, melhor desempenho operacional desde 2015

Os receios de que o Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) aumente os juros da maior economia do planeta a partir de março voltaram a influenciar o mercado. Taxas mais altas em economias avançadas estimulam a fuga de recursos de economias emergentes, como o Brasil.

Na semana passada, a divulgação de que a economia norte-americana criou menos empregos que o previsto reduziu as pressões para o aumento de juros nos Estados Unidos. No entanto, novas leituras dos investidores apontam que a desaceleração no mercado de trabalho será insuficiente para adiar o aumento das taxas básicas norte-americanas, que estão no menor nível da história desde o início da pandemia de covid-19.

* Com informações da Reuters

Edição: Fábio Massalli

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

ECONOMIA

CRV Industrial aposta na meiose para otimizar o cultivo da cana e reduzir custos

Técnica amplia a produção, melhora a qualidade das mudas e favorece a sustentabilidade no campo

Publicados

em

CRV Industrial aposta na meiose para otimizar o cultivo da cana e reduzir custos. Fotos: CRV

A CRV Industrial, usina bioenergética localizada em Carmo do Rio Verde, está investindo no plantio por Meiose como uma estratégia para otimizar o cultivo da cana-de-açúcar. Esse método permite que parte da área seja plantada inicialmente para gerar mudas destinadas ao restante da lavoura, possibilitando o uso temporário da terra com outras culturas ou o pousio.

De acordo com o superintendente agrícola, Carlos Jordão, a técnica visa otimizar o plantio, reduzir custos e preservar a área de moagem. Como teste inicial, a empresa implantou 100 hectares com Meiose, que se transformarão em 900 hectares para atender à área planejada. Esse sistema também já está sendo utilizado na unidade da empresa em Minas Gerais.

Jordão destaca que as principais vantagens desse método incluem a redução de operações agrícolas, a diminuição de custos, maior flexibilidade na janela de plantio, viabilidade do plantio em períodos chuvosos, interrupção do ciclo de pragas, melhor qualidade das mudas, maior rendimento no corte e preservação da cana destinada à moagem. “Entretanto, desafios como a necessidade de mão de obra especializada e o manejo dos tratos culturais da linha-mãe ainda são pontos de atenção”, ressalta.

Leia Também:  Haddad proporá a Lula mudanças no formato de pisos de Saúde e Educação

Na CRV Industrial, o manejo da Meiose está sendo realizado com MPB (Mudas Pré-Brotadas), o que otimiza o processo e permite melhor aproveitamento da janela de plantio. A maior parte das mudas está sendo utilizada em plantios de um ano e meio, sendo metade mecanizada e metade por Meiose. Esse modelo contribui para a redução da área de mudas cortadas, pois uma única linha pode se desdobrar em oito a dez linhas.

A linha de Meiose exige um investimento maior devido à irrigação, com custo médio de R$ 17 mil por hectare. No entanto, a quebra da Meiose gera economias significativas em transporte e outros custos operacionais. “Quando se divide o custo total, o valor final fica em torno de R$ 11 mil por hectare. A ideia é expandir a técnica para uma área entre 2.500 e 3.000 hectares, economizando hectares de mudas e mantendo um custo competitivo em relação ao plantio mecanizado”, explica Carlos Jordão.

A CRV Industrial aposta nessa estratégia para aumentar a eficiência e a sustentabilidade na produção de cana-de-açúcar. Além da redução de custos, a possibilidade de plantar outras culturas entre as linhas da Meiose permite um melhor aproveitamento da terra e contribui para a melhoria do solo. O projeto reforça o compromisso da empresa com a inovação e a busca por soluções sustentáveis para o setor sucroenergético.

Leia Também:  Olimpíada de Matemática bate recorde de escolas e cidades inscritas

Você tem WhatsApp? Entre em um dos canais de comunicação do JORNAL DO VALE para receber, em primeira mão, nossas principais notícias e reportagens, clique aqui

JORNAL DO VALE – Muito mais que um jornal, desde 1975 – www.jornaldovale.com

Siga nosso Instagram – @jornaldovale_ceres

Envie fotos, vídeos, denúncias e reclamações para a redação do JORNAL DO VALE, através do WhatsApp (62) 98504-9192

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

VALE SÃO PATRÍCIO

PLANTÃO POLICIAL

ACIDENTE

POLÍTICA

MAIS LIDAS DA SEMANA