Ducati Diavel 1260 ganha versão desenvolvida com a Lamborghini
Ducati e Lamborghini são conhecidas pelos seus modelos esportivos e têm em comum o fato de serem ambas parte do Grupo Volkswagen. Pois as duas empresas se uniram para desenvolver a Diavel 1260 Lamborghini, edição limitada da moto esportiva da Ducati criada em parceria com a fabricante de carros.
Baseada na Ducati Diavel 1260 S , que está à venda no mercado brasileiro por R$ 109.990, a série especial foi inspirada no Lamborghini Sián FKP 37 , modelo com produção de apenas 63 unidades e que traz um conjunto motriz híbrido de 819 cv.
Partindo das linhas do hipercarro, os desenhistas da Ducati criaram novos componentes para a moto esportiva. Um exemplo são as rodas forjadas de baixo peso. Outro destaque da esportiva é a carenagem, que recebeu diversos componentes redesenhados e produzidos em fibra de carbono, como a moldura do farol, para-barros, tomadas de ar e cobertura do radiador.
Da mesma fonte saiu a pintura da Diavel 1260 Lamborghini. Praticamente dispensando o tradicional vermelho da Ducati (que está presente apenas nas pinças de freio da Brembo), a carenagem é pintada em Verde Gea, enquanto as rodas recebem o tom Oro Electrum. Mesmas cores empregadas no Sián.
Outro detalhe de estilo presente na Diavel 1260 Lamborghini é o número 63, que remete ao ano de 1963, quando foi fundada a fábrica de carros baseada em Sant’Agata Bolognese. Esse detalhe também pode ser encontrado em um capacete especial pintado na mesma cor da moto, que será oferecido também na linha de acessórios da Ducati.
Mecanicamente, a Ducati não mexeu no conjunto mecânico da Diavel 1260 Lamborghini . Já compatível com o novo padrão de emissões Euro 5, a moto desenvolve 162 cv a 9.500 rpm e 13,2 kgfm a 7.500 rpm e tem um peso seco de 220 kg. A lista de equipamentos inclui suspensões Öhlins ajustável na dianteira e traseira, controle de largada e de tração, anti-wheelie e controlador automático de velocidade de cruzeiro.
CARROS E MOTOS
Fomos à Serra Gaúcha conferir um Rally de motonetas clássicas
Neste último fim de semana fui até o Rio Grande do Sul acompanhar a terceira etapa do Campeonato Brasileiro de Rally de Regularidade Histórica , promovido pela Federação Brasileira de Veículos Antigos – FBVA. A etapa chama-se Rally dos Vinhedos e é organizada pelo Veteran Car Club dos Vinhedos , sediado no município de Bento Gonçalves , na Serra Gaúcha.
Só o fato de estar em uma região tão bela, tão bem dotada pela natureza, já vale qualquer dificuldade em chegar, visto que fica no extremo sul do país, região que é bem conhecida pelas baixas temperaturas , especialmente no inverno. Mas é justamente isso que faz do lugar um destino tão desejado.
O Rally dos Vinhedos está comemorando sua décima edição, reunindo 129 veículos antigos e clássicos para um passeio cronometrado pelas estradas da região, passando por municípios como Bento Gonçalves, Garibaldi, Carlos Barbosa, Pinto Bandeira e Santa Tereza. O mais interessante foi a participação de 13 intrépidos pilotos de motonetas clássicas , que enfrentaram a temperatura de quase zero grau no momento da largada.
E mais, diferentemente dos automóveis, que têm um piloto e um navegador, que além de lhe fornecer a velocidade ideal para cada trecho também indica o caminho a ser seguido, no scooter o piloto faz sozinho todos os trabalhos.
Claro, sendo um rally de veículos antigos , essas motonetas, que atualmente são conhecidas por scooters , são de época, de um tempo quando ainda não tinham esse apelido.
Dos 13 participantes, 11 deles pilotavam Vespa nacionais dos anos 80, que eram fabricadas em Manaus, AM, pela Piaggio . Os outros dois pilotavam Lambretta Li 150 , fabricadas nos anos 60. Vespa e Lambretta eram (e são) eternos rivais nesse segmento dos veículos de duas rodas.
Um rally de regularidade , que também pode ser chamado de passeio cronometrado, avalia a capacidade do piloto em manter as médias de velocidade pré-estabelecidas, que figuram na planilha com o roteiro. Quanto mais próximo o tempo de passagem pelos vários pontos de controle distribuídos pelo percurso, menos pontos o participante perde. No final, quem perder menos pontos, de acordo com um regulamento complexo, vence a prova.
Entre as motonetas, o vencedor foi André Sain, de Bento Gonçalves, pilotando (e navegando) a Vespa PX 200 1986 de número 21. André teve 78 pontos perdidos nessa etapa.
Em segundo lugar chegou Daniel Orso, também de Bento Gonçalves, com a Vespa PX 200 Elestart 1987 de número 24, com 84 pontos perdidos. Em terceiro lugar ficou Rodrigo Nenini, de Garibaldi, com a Vespa PX 200 1986 de número 22, com 123 pontos perdidos.
Fonte: Carros
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