Elanco mantém crescimento pelo sexto trimestre seguido e supera metas de inovação

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A Elanco encerrou 2024 com um desempenho sólido, registrando seu sexto trimestre consecutivo de crescimento e superando as metas de receita com inovação. No quarto trimestre, a companhia alcançou uma receita de US$ 1,02 bilhão, um aumento de 4% impulsionado pelo avanço nos segmentos de Saúde Pet e Animais de Produção. No acumulado do ano, a empresa gerou mais de meio bilhão de dólares em fluxo de caixa operacional, o dobro do registrado em 2023.

No segmento de Saúde Pet, a receita alcançou US$ 439 milhões, crescimento de 6% tanto em termos reportados quanto orgânicos. O resultado reflete a consolidação do portfólio global de antiparasitários e a introdução de novos produtos, como Zenrelia™ e Credeli™ Plus. Destaque também para as linhas Advantage™, que contribuiu com US$ 85 milhões, e Seresto™, que somou US$ 50 milhões.

Já no segmento de Animais de Produção, a receita foi de US$ 570 milhões, com alta orgânica de 2% em moeda constante. Esse crescimento foi impulsionado pela demanda por Experior® e Rumensin™ nos Estados Unidos, além do sólido desempenho no mercado de suínos em diversas regiões.

De acordo com Jeff Simmons, presidente e CEO da Elanco, “a empresa encerrou 2024 com força, registrando crescimento orgânico da receita pelo sexto trimestre consecutivo e se posicionando bem para 2025”.

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Expansão do portfólio e inovação

Entre os destaques do pipeline de inovação, a Elanco lançou, nos Estados Unidos, o Credeli Quattro™ em janeiro. Já o medicamento para dermatite atópica canina Zenrelia™ expandiu sua presença para novos mercados, incluindo Canadá, Japão e Brasil, alcançando quase 30% de penetração nos Estados Unidos. No setor de Animais de Produção, a companhia ampliou a comercialização do Experior® nos EUA e fortaleceu a presença do Rumensin™, que possibilitou que produtores de gado leiteiro acumulassem cerca de US$ 10 milhões em créditos de carbono ao longo do ano.

Simmons destacou que “o crescimento nos segmentos de Saúde Pet e Animais de Produção, aliado ao desempenho positivo das cinco principais franquias de produtos e da atuação em nove dos dez maiores mercados, comprova a força e a diversidade do portfólio da Elanco”.

No quarto trimestre, o lucro bruto da empresa totalizou US$ 519 milhões, correspondendo a 51% da receita do período e representando um avanço de 80 pontos base. Esse crescimento foi impulsionado por fatores como ajustes de preços, mix de produtos e eficiência na fabricação, apesar do impacto da venda do negócio de aquicultura, da inflação e das variações cambiais adversas.

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Perspectivas para o mercado brasileiro

No Brasil, a Elanco mantém sua estratégia de crescimento com o lançamento de Zenrelia™ no fim de 2024 e a chegada do Elura™, medicamento para o manejo da perda de apetite e peso em gatos com Doença Renal Crônica (DRC), que deve estar disponível no mercado nas próximas semanas. No setor de Animais de Produção, a companhia obteve aprovação do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) para a nova indicação do Zimprova™, que, além de melhorar o desempenho de bovinos de corte, agora pode ser utilizado como redutor da emissão de gás metano (CH4). O produto é o primeiro no Brasil a ter ambas as indicações aprovadas pelo MAPA, tornando-se um marco na combinação de produtividade e sustentabilidade ambiental.

A expectativa para 2025 segue positiva. “O engajamento dos funcionários atingiu o maior nível em quatro anos, e nossas equipes iniciaram o novo ano com ritmo acelerado, focadas em entregar um ano de sucesso e gerar valor de longo prazo”, concluiu Simmons.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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Agronegócio

Impacto das Tarifas da União Europeia sobre Grãos dos EUA Pode Afetar Setor Pecuário, Afirma FEFAC

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As tarifas impostas pela União Europeia sobre grãos dos Estados Unidos, como parte de uma resposta ao aumento das taxas de importação sobre aço e alumínio decidido pelo governo de Washington, podem afetar significativamente o setor pecuário europeu, especialmente os produtores dependentes de importações para a fabricação de ração animal. A advertência foi feita na quarta-feira pela FEFAC, a associação que representa a indústria de fabricação de rações para gado.

A União Europeia mantém um superávit comercial com os Estados Unidos no setor agrícola, uma questão frequentemente abordada pelo presidente norte-americano, Donald Trump. Apesar disso, os Estados Unidos são o maior fornecedor de soja da UE e um importante exportador de milho.

A Comissão Europeia já havia anunciado planos para impor tarifas adicionais sobre até 26 bilhões de euros (US$ 28 bilhões) em importações dos Estados Unidos. Essas novas tarifas, que devem entrar em vigor a partir de 1º de abril, reintroduzirão taxas sobre produtos como o milho, que haviam sido suspensas após uma disputa comercial durante o primeiro mandato de Trump. Além disso, uma nova série de tarifas será aplicada a partir de 13 de abril, incluindo sobre a soja.

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Pedro Cordero, presidente da FEFAC, afirmou que essas tarifas “prejudicariam negativamente a resiliência e a competitividade dos sistemas de produção pecuária da União Europeia” em um comunicado. A FEFAC sugeriu que os grãos importados para ração poderiam ser uma base para um possível acordo entre a UE e os EUA, com o objetivo de evitar a imposição dessas tarifas.

Devido à grande dependência de commodities externas, a União Europeia poderia aumentar suas importações de grãos dos Estados Unidos, passando dos atuais 4 bilhões de euros para 8 bilhões de euros. Esse aumento ajudaria a reduzir o atual déficit comercial agrícola dos Estados Unidos com a União Europeia, destacou Cordero.

A tarifa suspensa sobre o milho dos EUA, que é de 25%, pode fazer com que o milho norte-americano deixe de ser competitivo nos principais mercados europeus, como a Espanha. Como reflexo desse cenário, os contratos futuros de milho e soja na Bolsa de Chicago sofreram quedas na quarta-feira, com os traders expressando preocupação de que as políticas tarifárias de Trump possam prejudicar as exportações agrícolas dos EUA.

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Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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