Plantão Policial
Em Anápolis, três PMs são presos suspeitos de forjar confronto que matou soldado da FAB
A vítima de 19 anos, chegou a ser socorrida mas não resistiu; Família pede por justiça

Três policiais militares lotados na Companhia de Policiamento Especializado (CPE) foram presos, na última terça-feira (16), suspeitos de terem forjado um confronto que resultou na morte de um soldado da Força Aérea Brasileira (FAB), no dia 4 deste mês, em Anápolis. Guilherme Souza Costa, de 19 anos, chegou a ser socorrido e encaminhado ao Hospital de Urgências de Anápolis Dr. Henrique Santillo (Huana), mas não resistiu.
Na ocasião, a PM informou que o soldado não tinha permissão para pilotar a moto – que estava sem placa – e chegou a atirar contra os agentes, após furar uma blitz. Um vídeo gravado por uma pessoa que passava no momento em que o soldado foi abordado pelo trio, no entanto, contrapõe a versão dos policiais.
Guilherme estava há dois anos na Base Aérea de Anápolis. Em nota, a FAB lamentou a morte do militar da Ala 2. A Instituição expressou suas condolências e informou que está prestando todo o apoio à família do soldado.
A defesa dos policiais, diz que a informação do suposto confronto é ‘mera especulação falaciosa’ e que até o momento não existe no mundo jurídico, qualquer menção de que os Militares tenham forjado um confronto. Os advogados afirmam também que ‘condenar antecipadamente os envolvidos’ é um desserviço à justiça, ombreia a dor da família enlutada e confiam no trabalho da Policia Civil e Judiciário. Leia a nota completa no final desta matéria.
Justiça
Em um vídeo que circula pelas redes sociais os pais de Guilherme, emocionados, pedem justiça. “Além de termos enterrado nosso filho, estão falando uma coisa que não é verdade, tem as câmeras que comprovam”, alegou a mãe. Segundo o casal, Guilherme era um rapaz bom, humilde, sempre comprometido com os estudos e o trabalho. A mãe disse ainda que eles incentivaram o rapaz a se mudar para a cidade, já que a família vive na zona rural.
Eles disseram também na gravação que o jovem havia dado entrada no processo para conseguir a Carteira Nacional de Habilitação (CNH), e talvez por isso tenha ficado com medo da blitz. “Ele já estava rendido, já estava com a mão na cabeça, por que atiraram?”, questionou o pai. “É uma dor que ninguém sonha”, finalizou.
Confira a nota da defesa dos PMs na íntegra:
NOTA À IMPRENSA
Goiânia 17 de Março de 2021.
Os advogados subscritores, foram mobilizados para formular a defesa técnica dos Policiais Militares da Companhia de Policiamento Especializado (CPE), envolvidos na Ocorrência na Cidade de Anápolis no ultimo dia 05 de março do corrente ano. A cerca das notícias veiculadas nos meios de comunicação, a defesa técnica vem esclarecer alguns pontos relevantes sobre o caso:
1 – Em relação ao Suposto Confronto policial entre os Militares e o Soldado da Aeronáutica resta necessário dizer que, essa informação trata-se de mera especulação falaciosa, não tendo sido até o momento aventada pela Autoridade Policial, Ministério Público ou mesmo por qualquer dos envolvidos na ocorrência Policial;
2 – Não existe até o momento no mundo jurídico, qualquer menção de que os Militares tenham “forjado um confronto”. Enredos como esse permeados de devaneios, prestam um desserviço à justiça, pois, acaba por condenar antecipadamente os envolvidos antes mesmo de ocorrer a apuração dos fatos;
3 – O caso orbita sobre uma conduta irregular do Soldado da Aeronáutica, Guilherme Souza Costa o qual evadiu de dois bloqueios realizados pela Policia Militar, sendo que em uma dessas oportunidades acabou por ferir um Policial Militar e colocando em risco a vida de transeuntes.
4 – a Defesa ombreia a dor da família enlutada, todavia não pode permitir que informações equivocadas em relação ao caso se perpetuem através do meios de comunicação, onde tem noticiado inverdades formando um prejulgamento com relação ao caso envolvendo os valorosos Policiais Militares, violando assim a presunção de inocência.
5 – A defesa informa que os vídeos já veiculados nas plataformas de notícias, foram encaminhados para perícia e que tanto a Defesa quanto os Policiais Militares envolvidos na ação, confiam no trabalho da Policia Civil e Judiciário, esperam restabelecer em breve a verdade dos fatos.
José Patrício Junior – OAB-GO 26.706
Antonio Celedonio Neto – OAB-GO 38.786
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