Em Belém, MCTI amplia investimentos em pesquisa na Amazônia e reforça compromisso ambiental para a COP30

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Durante cerimônia do Governo Federal para anúncio das entregas para a cidade de Belém, em preparação a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30), a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, assinou um Termo de Autorização para o lançamento de Chamada Pública do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). A  seleção “Projetos de cooperação internacional de pesquisa entre o Brasil e países Pan-Amazônicos” contará com um investimento de R$ 33,5 milhões, com recursos não reembolsáveis do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT).

O evento aconteceu nesta sexta-feira (14) e contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ministros e outras autoridades. Em seu discurso, Luciana Santos destacou que esta é uma oportunidade histórica para o Brasil reafirmar seu papel de liderança nos debates sobre mudanças climáticas e sustentabilidade.

“Temos a convicção de que, sem ciência, não há enfrentamento aos desafios crescentes da mudança do clima. Então esse será também um espaço para a ciência brasileira mostrar a contribuição que estamos dando para as políticas nacionais de adaptação, de mitigação e também de preparação para o cenário que está se apresentando”, enfatizou.

Também foi assinada no evento a permissão para o CNPq  ampliar para R$ 300 milhões as contratações de recursos do FNDCT para projetos de pesquisas aprovados na chamada Centros Avançados na Amazônia. A iniciativa faz parte do  Pró-Amazônia, um dos 10 programas estratégicos aprovados pelo Conselho Diretor do Fundo para 2024, e tem como objetivo apoiar e criar centros avançados de pesquisa com colaboração entre instituições que atuem na Amazônia Legal.

O presidente Lula finalizou a cerimônia afirmando que o Brasil vai sediar a melhor COP de todos os tempos. “Esta COP vai ser na Amazônia para todos a conhecerem do jeito que ela é. Para conhecerem as pessoas do Pará como elas são”, ressaltou o presidente.  

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Agenda

Antes da cerimônia, a comitiva visitou o Parque da Cidade, um espaço com mais de 500 mil metros quadrados de obras construídas, além de uma área paisagística de 50 hectares. Esse é o maior empreendimento urbano em execução no Pará. Foram investidos no equipamento R$980 milhões, e 74% das obras já estão concluídas. O local sediará a programação da COP30.

“Quero que eles vejam a nossa Belém do jeito que ela é. Com todos os defeitos, nós vamos fazer uma COP que ninguém vai esquecer, que é a COP30 na cidade de Belém”, afirmou o presidente.

Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação - MCTI

Crédito: Marcelo Camargo/Ministério das Cidades
Crédito: Marcelo Camargo/Ministério das Cidades

Entre as autoridades presentes, estavam a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva; a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck; o ministro das Cidades, Jader Filho; o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira; o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho; o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha; o ministro do Turismo, Celso Sabino; o ministro da Casa Civil, Rui Costa; o presidente da COP30 no Brasil, embaixador André Corrêa do Lago; o governador do Pará, Helder Barbalho, entre outros.

Pesquisa e Desenvolvimento na Amazônia

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação vai investir cerca de R$ 1 bilhão em projetos na Amazônia Legal. Desse total, R$ 400 milhões já foram disponibilizados.

Um dos principais programas é o Pró-Amazônia, um dos eixos do Fundo Nacional do Desenvolvimento Científico e Tecnológico. O programa se consolidou como um dos maiores investimentos estratégicos voltados ao desenvolvimento científico, tecnológico e sustentável da região amazônica.
Serão investidos R$ 650 milhões para reafirmar o compromisso do setor público em promover inovação, pesquisa e cooperação internacional na Amazônia Legal, por meio de editais do CNPq com recursos do FNDCT.

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 “São investimentos para expandir a infraestrutura de pesquisa científica e tecnológica da região, para apoiar a pesquisa em rede, cooperações internacionais e projetos de inovação das empresas da Amazônia Legal, por exemplo. O apoio à inovação, aliás, tem sido essencial para fortalecer soluções sustentáveis e impulsionar novas oportunidades econômicas na região”, afirmou a ministra.

Revitalização e modernização

Três iniciativas reforçam os investimentos do MCTI na cidade de Belém: a expansão e modernização do Herbário do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), a revitalização do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) e a construção do Museu das Amazônias.

 “Estamos falando de um equipamento de difusão científica e cultural, que amplia as vozes das florestas, seus povos e biodiversidade. O Museu, que ficará como um legado da COP30, será lugar de troca, de popularização da ciência, de compartilhar e aplicar o conhecimento científico, a inovação, o desenvolvimento tecnológico e os saberes tradicionais”, disse Luciana.

Combate às Mudanças Climáticas

Além dos projetos de pesquisa e infraestrutura, o MCTI participa da elaboração do Plano Nacional de Adaptação, na Estratégia Nacional de Mitigação e no novo Plano Nacional de Mudanças Climáticas.

A pasta também investe em iniciativas para aperfeiçoar e ampliar o trabalho do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, o INPE, e do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais, o Cemaden.

“No MCTI, estamos criando as condições para que a ciência, a tecnologia e a inovação possam dar sua contribuição para a agenda climática. O tempo do negacionismo ficou para trás. É com base na melhor ciência que construiremos um futuro mais sustentável e inclusivo”, afirmou a ministra.

Confira a cerimônia do Governo Federal no vídeo.

Fonte: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação

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TECNOLOGIA

Com os resultados da Finep, indústria impulsiona crescimento do PIB

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O secretário-executivo do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Luis Fernandes, recebeu na tarde desta quarta-feira (12/03) o diretor Financeiro, de Crédito e Captação da Finep, Márcio Stefani, que apresentou os números contábeis e financeiros sobre o desempenho em 2024, consolidando a posição da entidade no fomento a projetos estratégicos para o país.

A Finep alcançou sua maior carteira de crédito, somando R$ 22 bilhões, e registrou faturamento recorde de R$ 2 bilhões, com lucro líquido de R$ 815 milhões. Em 2024, foram liberados R$ 10,7 bilhões para projetos reembolsáveis, quase o dobro de 2023. A contratação de novos financiamentos cresceu para R$ 15 bilhões.

O FNDCT operou integralmente nos últimos dois anos, disponibilizando R$ 10 bilhões em 2023 e R$ 12,6 bilhões em 2024. Para 2025, a expectativa é ultrapassar R$ 20 bilhões. Uma mudança na Lei nº 11.540/2007 reduziu em 35% as taxas de empréstimos da Finep.

A Finep pagou R$ 1 bilhão em dividendos e impostos à União em 2024 e tem sido fundamental na Neoindustrialização por meio da Nova Indústria Brasil (NIB). Entre 2023 e 2024, foram aprovados R$ 24,5 bilhões para mais de dois mil projetos estratégicos, com contrapartidas elevando o valor a R$ 30 bilhões. A Finep reservou R$ 51 bilhões para os próximos anos.

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A Transição Energética recebeu mais de R$ 6 bilhões, enquanto Transformação Digital teve 718 projetos. Cadeias Agroindustriais se destacaram em 2023, somando R$ 5,7 bilhões com contrapartidas. A descentralização da Finep incluiu instituições em 25 das 27 UFs, contratando R$ 4,4 bilhões via agentes externos, com 80% dos contratos destinados a MPMEs.

O secretário-executivo do MCTI, Luis Fernandes, destacou que os resultados da Finep refletem a estabilidade do governo e seu papel na Nova Indústria Brasil. “Os resultados da Finep acompanham os resultados do Brasil. Este é um governo que dá estabilidade e previsibilidade, o que incentiva o investimento em inovação”, afirmou.

Márcio Stefani, diretor Financeiro, de Crédito e Captação da Finep ressaltou que a financiadora tem sido essencial para o crescimento do setor industrial. “A Finep é parte do crescimento da economia industrial do país. A concessão de crédito que fazemos hoje impulsiona o presente e ainda mais o futuro da indústria brasileira”, disse.

Para 2025, a Finep prevê liberar cerca de R$ 11 bilhões em crédito, ampliando os investimentos em inovação. “Temos uma nova indústria no Brasil, uma política industrial bem definida, e a Finep está totalmente alinhada com esse norte. Por isso, os resultados estão aparecendo”, concluiu o Stefani.

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Fonte: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação

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