Em encontro com o Conseagri, Fávaro destaca que sincronismo entre governo e estados fortalece a agricultura brasileira

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O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, se reuniu com o Conselho de Secretários Estaduais de Agricultura (Conseagri) nesta terça-feira (25), em Brasília (DF). O encontro teve como objetivo a apresentação das demandas referentes à agropecuária dos estados.

Estiveram presentes os secretários estaduais de Agricultura do Acre, Alagoas, Distrito Federal, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraná, Rio Grande do Norte, Roraima e São Paulo.

O ministro Fávaro destacou que o estreitamento de ações entre o Governo Federal e os estados é primordial para o desenvolvimento da agropecuária. “A agropecuária é uma grande indústria brasileira. Esse estreitamento e uma boa interlocução entre os órgãos permitem avançar cada vez mais”, disse.

Além disso, ressaltou que esse diálogo entre as secretarias e o Mapa traz mais força e credibilidade internacional para a agropecuária brasileira.

A rastreabilidade animal foi um dos temas da reunião, na qual foi apresentado que o Plano Nacional de Identificação Individual de Bovinos e Búfalos, lançado em dezembro de 2024, irá proporcionar agregação de valor à cadeia produtiva.

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Também foi destacado o trabalho conjunto entre o Mapa e os estados para o fortalecimento da cadeia produtiva do cacau, com vistas à intensificação da produção.

Outro assunto discutido foi a participação dos estados na COP30, que ocorrerá em novembro deste ano. “A COP30 é uma grande oportunidade para apresentarmos o poder da agropecuária brasileira”, ressaltou Fávaro. O ministro convidou os secretários a participarem ativamente do evento, além dos eventos preparatórios e reuniões mensais.

Conseagri

O Conselho de Secretários Estaduais de Agricultura (Conseagri) foi criado em 2007 e é composto pelos 27 secretários estaduais de Agricultura.

Atualmente, o Conselho é presidido pelo secretário de Agricultura, Pecuária e Pesca do Rio Grande do Norte, Guilherme Saldanha.

O Conselho trabalha em conjunto para discutir políticas públicas e trocar experiências no âmbito do agronegócio brasileiro.

Informações à imprensa
imprensa@agro.gov.br

Fonte: Ministério da Agricultura e Pecuária

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Agronegócio

Expodireto 2025: Estratégias para Maximizar a Rentabilidade da Produção de Erva-Mate

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Durante a Expodireto Cotrijal 2025, o 17º Fórum Florestal trouxe à tona debates sobre como valorizar a erva-mate do Rio Grande do Sul e explorar o potencial da geração de créditos de carbono. O evento destacou, ainda, a realização de um concurso para premiar a maior árvore da espécie no estado.

Enio Schroeder, vice-presidente da Cotrijal, sublinhou a importância da preservação ambiental e os impactos positivos da iniciativa. “O Fórum Florestal é fundamental porque aborda questões essenciais para a nossa vida, como a necessidade de preservarmos as florestas e a natureza. É um espaço de reconhecimento para aqueles que, muitas vezes sem visibilidade, fazem uma enorme diferença”, afirmou.

Selia Felizari, coordenadora do Polo Ervateiro do Nordeste Gaúcho e presidente da Apromate, anunciou a concessão do Registro de Indicação Geográfica “Erva-mate Região de Machadinho”, conferido pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) em 4 de fevereiro. “Este registro é um marco na valorização da erva-mate e no reconhecimento da história da colonização da região, com imigrantes italianos que chegaram em busca do ‘ouro-verde’, a erva-mate nativa”, explicou.

Os estudos para essa certificação começaram em 2014 e resultaram no registro da cultivar Cambona 4 no Ministério da Agricultura e Pecuária. A iniciativa visa conciliar produção e sustentabilidade, com práticas que incorporam espécies nativas nas áreas de cultivo. Segundo Selia, a erva-mate, quando bem manejada, oferece maior rentabilidade do que culturas como a soja. “Plantamos erva-mate junto a outras espécies nativas, e a produtividade é excelente, já que essas terras são de fácil manejo”, afirmou.

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A Apromate, que reúne 591 produtores, espera que a certificação contribua para valorizar ainda mais o produto, além de incentivar o turismo e ampliar os mercados. Entre os principais importadores da erva-mate gaúcha estão Uruguai, Síria, Estados Unidos e países europeus.

Outro ponto importante abordado no fórum foi a geração de créditos de carbono por meio do cultivo de erva-mate. Gabriel Dedini, engenheiro agrônomo da Fundação Solidaridad, apresentou um projeto que visa conectar a produção agrícola ao sequestro de carbono. “Estamos trabalhando com a cultura da erva-mate no Sul do Brasil desde 2014, desenvolvendo modelos agrícolas de baixo carbono com assistência técnica responsável”, explicou Dedini.

O projeto busca criar uma rede de produção sustentável e promover a erva-mate no mercado internacional, além de gerar pagamentos por serviços ambientais. Dedini mencionou que investimentos de milhões de euros estão sendo considerados para implementar o projeto em três polos ervateiros do estado.

No encerramento do evento, foi lançado o concurso “Árvores Gigantes do Rio Grande do Sul – 2025: o ano da erva-mate”. Jaime Martinez, professor da Universidade de Passo Fundo (UPF), explicou que o concurso visa identificar a maior árvore da espécie Ilex paraguariensis do estado. “Queremos despertar nos proprietários rurais o interesse pelas árvores de suas propriedades, valorizando as árvores mais antigas e geneticamente resistentes”, disse.

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As inscrições para o concurso serão realizadas nos escritórios da Emater/RS, com o resultado sendo anunciado no Dia da Árvore, em 21 de setembro de 2025. O concurso será coordenado pelo Laboratório de Manejo da Vida Silvestre (LAMVis) da UPF, com apoio da Emater/RS e participação de entidades do setor ervateiro.

O Fórum Florestal contou com a promoção da Emater/RS, Cotrijal, Programa Gaúcho para a Qualidade e Valorização da Erva-Mate, Governo do Estado do Rio Grande do Sul, Embrapa Florestas, Sindimate/RS, Sindimadeira/RS, Ageflor, Ibramate e Apromate.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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