Economia
Em fevereiro, a agropecuária foi responsável por 66,6% das exportações goianas
Os produtos do agro somaram 242,32 milhões de dólares em exportações, com destaque para complexo carne e soja

Do total exportado pelo Estado de Goiás em fevereiro de 2021, 66,6% foram de produtos da agropecuária. É o que revelam os dados divulgados nesta sexta-feira (05/03) pelo Comex Stat do Ministério da Economia e compilados pela Gerência de Inteligência de Mercado da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa). De acordo com as informações, foram 242,32 milhões de dólares em exportações do agro.
O complexo carne representou 45,96% do total exportado pelo setor, somando 111,37 milhões de dólares. Entre os produtos do complexo, a carne bovina foi o destaque, com mais de 80,04 milhões de dólares, resultando em 33,03% das exportações totais do agro. Já o complexo soja foi responsável por 29,04% do que foi exportado pela agropecuária, em fevereiro, com 70,38 milhões de dólares. O complexo sucroalcooleiro e couros responderam, respectivamente, por 7,95% (19,27 milhões de dólares) e 6,21% (15,03 milhões de dólares) das exportações do agro no mês passado.
Acumulado
Em relação ao acumulado do ano, ou seja, nos meses de janeiro e fevereiro de 2021, a agropecuária contribuiu com 62,97% das exportações totais em Goiás, com 465,66 milhões de dólares. O complexo carnes responde por 45,92% do total exportado nestes meses, com 213,81 milhões de dólares. Enquanto isso, o complexo soja foi responsável por 21,28%, com 99,08 milhões de dólares.
Segundo o titular da Seapa, Antônio Carlos de Souza Lima Neto, a agropecuária tem mantido, em 2021, resultados positivos nas exportações totais do Estado, assim como foi em 2020. “Ainda estamos no começo do ano, com a colheita da soja e o plantio do milho safrinha em atividade, mas os números já mostram a importância do setor. Por causa da pandemia da Covid-19, a situação continua crítica para vários segmentos e é o agro que tem fortalecido a economia no País”, enfatiza.
Antônio Carlos explica que as exportações representam mais que números. “Com maior volume de exportação, temos mais incentivo para criação de empregos, geração de renda e desenvolvimento nos municípios. São várias cadeias beneficiadas e não só o segmento dentro da porteira. É preciso entender isso, porque se o agro se fortalece, os ganhos são na indústria, no comércio e em toda a sociedade”.
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ECONOMIA
Usinas bioenergéticas realizam encontro estratégico para a safra 2025
CRV Industrial e Rubi S.A. reúnem líderes para desenvolver planejamento.

As usinas bioenergéticas CRV Industrial, com unidades em Carmo do Rio Verde (GO) e Capinópolis (MG), e a Rubi S.A, presente em Rubiataba e Uruaçu (GO), realizaram um encontro estratégico para planejar as ações voltadas à safra 2025. O workshop aconteceu na última semana e reuniu líderes das áreas agrícola, industrial e administrativa das empresas.
Para embasar o planejamento, foi aplicado um questionário que coletou insights e percepções dos gestores sobre diferentes aspectos da empresa. A partir dessa ferramenta, foram estabelecidas diretrizes estratégicas de curto, médio e longo prazo, com metas claras para cada setor.
A missão das usinas – “Produzir açúcar, biocombustíveis e energia a partir de fontes renováveis, com respeito às pessoas e ao meio ambiente” – foi um dos principais temas debatidos no encontro. Os participantes discutiram a importância de alinhar missão, visão e valores às novas demandas do mercado e às projeções futuras do setor. Também foram analisadas tendências de mercado, concorrência e regulamentações que podem impactar o negócio.
E para enriquecer as discussões, os departamentos envolvidos apresentaram cases de sucesso e iniciativas simples, mas eficazes, que podem ser implementadas em todas as unidades, promovendo maior qualidade na execução das atividades, economia de recursos e aprimoramento contínuo dos processos.
Mão de obra
Outro tema central do planejamento foi a gestão de pessoas, com foco na retenção de talentos. Segundo a Superintendente de Gestão Integrada das usinas, Marcilene Cristina, o desafio de encontrar e manter mão de obra qualificada na região tem sido um ponto de atenção.
“Quando planejamos a safra, conseguimos antecipar desafios e gargalos, permitindo que tudo ocorra em conformidade. O principal destaque desse encontro foi a retenção de talentos, considerando a dificuldade que temos enfrentado na contratação de profissionais na nossa região”, destacou Marcilene.
Além da gestão de talentos, o encontro também abordou a necessidade de investimentos em infraestrutura, tecnologia e capital humano para fortalecer o crescimento sustentável das usinas. O planejamento estratégico traçado servirá como um guia para garantir eficiência operacional e competitividade no setor bioenergético.
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