Plantão Policial
Em Goiás, PF investiga fraude de mais de R$ 20 milhões em farmácias
As investigações apontaram para esquema criminoso em estabelecimentos ligados ao programa Farmácia Popular.
A Polícia Federal (PF) cumpriu na sexta-feira (06), dois mandados de busca e apreensão no município de Luziânia, no Entorno do Distrito Federal (DF).
A operação tem como alvo um esquema que teria desviado mais de R$ 20 milhões do programa Farmácia Popular do Ministério da Saúde.
Conforme as investigações, a principal cabeça por trás das fraudes seria uma empresária, que adquiria farmácias e as utilizava como fachada sob nomes de laranjas.
Com os estabelecimentos, a mulher realizava simulações de vendas de medicamentos, gerando créditos que eram pagos pelo próprio Ministério da Saúde.
De acordo com os dados da pasta, mais de 53 farmácias de Luziânia — onde ocorreram as investigações — são cadastradas para receber o benefício do Governo Federal, sendo mais de 1.790 cadastradas em todo o estado de Goiás.
Ao todo, o esquema teria gerado um prejuízo que ultrapassa a casa dos R$ 20 milhões para o programa Farmácia Popular.
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PLANTÃO POLICIAL
Em Goiás, MPGO e PRF desarticulam organização criminosa que comercializava rebite; Cerca de meio milhão de comprimidos foram apreendidos; Assista
Os mandados foram cumpridos nos Estados de Goiás, Tocantins, Bahia e São Paulo, nos municípios de Ceres e Rialma no Vale do São Patrício (GO), Anápolis (GO), Trindade (GO), Goianira (GO), Porangatu (GO), Campinorte (GO), Mara Rosa (GO), bem como na cidade de Talismã (TO), Luís Eduardo Magalhães (BA) e Salto (SP). Também foi cumprido mandado de prisão contra detento na Unidade Prisional Regional de Nova Crixás (GO). Os mandados foram expedidos pelo Juízo da 1ª Vara de Garantias de Goiânia.
O Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) deflagraram, na manhã desta terça-feira (10), uma operação conjunta para combater organização criminosa especializada na produção, distribuição e comercialização de comprimidos de anfetaminas, popularmente conhecidos como “rebite” – drogas sintéticas utilizadas por motoristas profissionais para inibir o sono e permitir a realização de longas jornadas de trabalho. Conforme apontado pelo coordenador do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MP-GO, Carlos Luiz Wolff de Pina, os resultados da operação têm impacto na saúde pública e na segurança viária.
Na ocasião da entrevista coletiva realizada na sede do MP-GO, foram apresentados alguns números da operação: foram cumpridos 24 mandados de prisão preventiva, 4 mandados de prisão temporária e 60 mandados de busca e apreensão. Além disso, foi autorizado judicialmente o sequestro/apreensão de bens imóveis, veículos, ativos virtuais (criptomoedas) e valores mantidos em contas bancárias na ordem de R$ 320 milhões, envolvendo 45 pessoas físicas e jurídicas investigadas. O cumprimento das ordens judiciais foi conduzido pelo Gaeco, a Coordenadoria de Segurança Institucional e Inteligência (CSI) e a PRF em Goiás.
Os mandados foram cumpridos nos Estados de Goiás, Tocantins, Bahia e São Paulo, nos municípios de Ceres e Rialma no Vale do São Patrício (GO), Anápolis (GO), Trindade (GO), Goianira (GO), Porangatu (GO), Campinorte (GO), Mara Rosa (GO), bem como na cidade de Talismã (TO), Luís Eduardo Magalhães (BA) e Salto (SP). Também foi cumprido mandado de prisão contra detento na Unidade Prisional Regional de Nova Crixás (GO). Os mandados foram expedidos pelo Juízo da 1ª Vara de Garantias de Goiânia.
Além de aparelhos celulares, insumos, objetos e maquinários para a fabricação da droga, foram apreendidos cerca de meio milhão de comprimidos. De acordo com o superintendente da PRF em Goiás, Tiago Queiroz, esse valor é significativo, tendo em vista que, em 2023 e ao longo de 2024, haviam sido apreendidos nacionalmente cerca de 370 mil comprimidos. Durante a operação, foram identificados três locais utilizados para a fabricação e armazenamento dos entorpecentes.
Uma atualização divulgada no final da tarde trouxe um balanço parcial das apreensões realizadas na operação:
• 53 armas
• 15 carregadores
• 8.768 munições
• 547.140 comprimidos de anfetamina
• 214 quilos de matéria-prima
• 278.578 reais
• 52 mil dólares
• 14 mil pesos argentinos
• 184 mil guaranis (moeda do Paraguai)
• cerca de 310 mil pesos mexicanos
• 2.425 euros
Participaram da operação 268 policiais rodoviários federais e 96 integrantes do MPGO, incluindo 29 promotores de Justiça e 46 servidores, além de cães farejadores treinados para localizar entorpecentes.
Cerca de 90% das apreensões de anfetamina feitas em rodovias do País ocorreram em Goiás
As investigações, conduzidas pelo Gaeco com auxílio da PRF, tiveram início a partir de verificação feita pela PRF do alto índice de apreensões feitas no Estado, tendo sido constatado que cerca de 80 a 90% das apreensões de anfetaminas em todo Brasil acontecem no Eixo Centro-Oeste. Assim, a partir do trabalho de investigação e inteligência feito pelo MPGO, ficou demonstrado que a organização criminosa investigada possui ramificações em diversas regiões de Goiás e, também, em outros Estados, com expertise na fabricação, produção e distribuição de comprimidos de “rebite”.
As apurações indicam ainda que o grupo criminoso contava com uma estrutura de integrantes que financiavam a produção e fabricação em larga escala de comprimidos de “rebite”. A organização contava com uma rede de distribuição e revenda da droga para várias partes do País, gerando a movimentação de centenas de milhões de reais nos últimos anos. Segundo detalhado pelo promotor Paulo Parizotto, integrante do Gaeco, está sendo também apurada a prática dos crimes de lavagem de bens e capitais, já que foram verificadas empresas diversas em nome dos envolvidos, em ramos como transporte, imobiliária e restaurante.
Além dos crimes de organização criminosa, tráfico de drogas, aquisição de maquinários e objetos destinados ao tráfico, financiamento do tráfico e lavagem de dinheiro, a operação visa desestruturar financeiramente os integrantes da organização criminosa. A apuração terá continuidade, com a análise do material apreendido e a oitiva dos presos, para possibilitar o oferecimento de denúncia. Com Assessoria de Comunicação Social do MP-GO
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