Em Inhumas, técnica em enfermagem é presa suspeita de falsificar e vender atestados médicos

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A técnica de enfermagem Kênia Cristina dos Reis foi presa suspeita de falsificar e vender atestados médicos para pelo menos dez presos do regime semiaberto em Inhumas. Conforme o delegado da Polícia Civil (PC), Miguel Mota, responsável pela investigação, por ser servidora pública, ela tinha livre acesso a hospitais e isso facilitava a realização os crimes.

“Do consultório dos médicos, ela subtraia os blocos de atestado em branco e, se aproveitando da distração dos médicos, carimbava os atestados, preenchia e falsificava a assinatura, tentando imitar a assinatura dos médicos”, explica Mota.

Segundo o delegado, a polícia começou a investigar o caso após a denúncia de promotores de Justiça. Eles perceberam, durante a atuação dos processos de execução penal, que vários presos estavam apresentando atestados médicos com a mesma assinatura.

“Diante dessa suspeita de que os atestados poderiam ser falsificados, os promotores requisitaram investigação, e nós obtivemos várias provas que, de fato, esses atestados não foram emitidos pelos médicos, cujos nomes constavam nesses atestados”, contou o delegado.

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De acordo com a PC, a técnica de enfermagem vendia os atestados para os presos do semiaberto. “Os presos usavam esse atestado para que eles pudessem faltar no cumprimento da pena, mas sem que fossem regredidos, já que apresentariam esses atestados para abonar as faltas”, disse o delegado Mota.

 

Atestados por R$ 100

O delegado Miguel Mota explica que o esquema começou depois de um dos presos, que é conhecido de infância da suspeita, pediu que ela falsificasse um atestado. “O preso que era amigo dela começou a indicar para outros presos. Ela vendia por R$ 50 a R$ 100, dependendo da quantidade de atestados”, disse.

Em decorrência da confissão e das provas, o delegado requereu a prisão preventiva dela para evitar que ela continuasse com essa conduta de fornecer atestados médicos para os presos, já que era uma prática constante. A servidora deve responder por falsificação de documento público.

Mota explicou que os presos que compraram os diplomas falsificados devem responder por uso de documento falso.

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Ela subtraía blocos de atestados médicos, carimbava e falsificava assinatura dos profissionais.  — Foto: Divulgação/Polícia Civil

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PC realiza prisão de dupla suspeita de homicídio, em Jaraguá; Assista

Os indivíduos que não tiveram as identidades divulgadas, foram autuados em flagrante, estão presos e a disposição do Poder Judiciário. As diligências continuam no sentido de qualificar e encontrar o segundo indivíduo que estava na motocicleta.

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PC realiza prisão de dupla suspeita de homicídio, em Jaraguá. Foto: PC

Na noite de quarta-feira (12) por volta de 23h20, foi registrado um homicídio no bairro Jardim das Vivendas, nas proximidades da Praça das Mães, em Jaraguá no Vale do São Patrício.

Conforme relatos de testemunhas, três disparos foram ouvidos no local. A equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionada, mas, ao chegar, constatou o óbito da vítima identificada como Paulo Henrique.

A vítima identificada como Paulo Henrique que morreu no local.

As informações levantadas foram de que dois indivíduos em uma motocicleta executaram um homem no local e empreenderam fuga em seguida. Assim, as forças de segurança pública iniciaram diligências ininterruptas para elucidar o caso. No mesmo dia (12), a motocicleta utilizada no crime foi localizada carbonizada em uma estrada vicinal próxima a um conhecido Pesque Pague da cidade.

Local onde foi encontrado o corpo da vítima.

A partir da descoberta da moto queimada, os levantamentos prosseguiram e no final da manhã do dia (13), os policiais militares, em ações de monitoramento, avistou dois indivíduos em um veículo GM Cobalt, na cor branca, revirando o mato próximo ao local onde a moto carbonizada havia sido encontrada.

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Em decorrência da suspeita, a equipe da Polícia Militar (PM) através do Comando de Policiamento Especializado (CPE) foi acionada para abordar o Cobalt. A abordagem foi realizada com sucesso no Bairro Regina Parque e na ocasião o carro estava sendo conduzido por um indivíduo com extensa ficha criminal “roubo, tráfico de drogas, associação o tráfico, extorsão, ameaça dentre outros”. Durante a busca veicular, foi encontrada uma arma de fogo calibre .38 sob o banco do carro.

Ao ser questionado sobre a posse da arma e o motivo de estar revirando o mato, o condutor do Cobalt informou que estava somente prestando apoio aos autores do homicídio e ao ser questionado sobre o paradeiro dos autores, informou saber onde um deles se encontrava.

Desta forma, com base nas informações, a equipe deslocou até o Residencial Dhema da Mata, e lá localizou um dos autores do homicídio na porta da residência. Durante a abordagem, o indivíduo confessou imediatamente a autoria do homicídio e indicou o local onde a segunda arma utilizada no crime estava escondida.

A equipe deslocou novamente para a mata, próximo ao local onde a moto foi queimada, e encontrou uma pistola calibre .380 com aproximadamente cinco munições.

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Diante dos fatos, os conduzidos e as armas apreendidas foram apresentados à autoridade policial competente para as devidas providências.

Vale salientar que após a prática do crime, imediatamente as Polícias Militar e Civil de Jaraguá, além da CPE e PM2, iniciaram as diligências e passaram a trocar informações constantemente.

Os indivíduos que não tiveram as identidades divulgadas, foram autuados em flagrante, estão presos e a disposição do Poder Judiciário. As diligências continuam no sentido de qualificar e encontrar o segundo indivíduo que estava na motocicleta.

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