Vale do São Patrício

Em Rubiataba, idosa em estado grave aguarda há quatro dias por vaga na UTI

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A família de uma idosa de 62 anos, moradora de Rubiataba no Vale do São Patrício, segue em uma verdadeira luta e sofrimento a espera de uma vaga de UTI em algum hospital em Goiás.

Conforme informações, a senhora Adalgisa Costa da Silva, foi internada no dia (21) no Hospital Municipal de Rubiataba com sintomas de falta de ar, tosse, febre e outros vários sintomas, sendo realizado o teste para Covid-19, onde foi diagnosticado positivo, realizando de imediato o procedimento de intubação orotraqueal e ventilação mecânica. Desde então, com o estado de saúde grave e entre a vida e a morte, dona Adalgisa necessita de uma UTI e segue a espera por uma vaga.

Jeane Costa, filha da idosa, pede socorro pela mãe. ”É uma situação desesperadora, minha mãe aqui sem acesso a recursos que ela necessita para sobreviver, peço ajuda as autoridades, médicos que possam nos ajudar, o estado de Goiás está em colapso e nada de vagas de UTI, minha mãe e outros pacientes precisam de ajuda, destacou”.

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Segundo o Hospital Municipal de Rubiataba não tem capacidade para atender casos graves e sim só a saúde básica, mais devido à falta de leitos de UTI em Goiás, está fazendo o possível com os recursos que tem na unidade hospitalar para manter a vida de pacientes em estado grave até surgimento de alguma vaga em algum hospital de Goiás.

Rubiataba hoje possui, além da dona Adalgisa de mais quatro pacientes necessitando de vaga de UTI; Atualmente a cidade possui 283 pessoas infectadas com a Covid-19, sendo que 39 estão hospitalizadas. Os dados foram divulgados pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) da cidade. Os casos suspeitos são 124, 43 pessoas morreram com as complicações da doença e 4 mortes são investigadas se foi do coronavírus ou não. O total de pessoas infectadas desde o início da doença 1.630, total de curados 1.300, total de casos encerrados 1.400.

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SAÚDE

“Considero o Conselho a maior barreira para o negacionismo nesse país”, afirma Padilha durante reunião do CNS

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Nesta quinta (13), o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, marcou presença na 364ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Saúde (CNS), na sede do Ministério da Saúde, em Brasília. A agenda recordou os cinco anos da pandemia de Covid-19, além de abordar a participação social na garantia da equidade dos direitos das mulheres e as ações do Programa Brasil Saudável. O atendimento da população em situação de rua na atenção primária também foi uma das pautas.

Esta foi a primeira participação de Padilha em uma reunião do Conselho, desde que reassumiu a pasta na última segunda (10). Durante a plenária, ele falou das suas expectativas para os próximos dois anos e agradeceu o trabalho do CNS na luta pela defesa do Sistema Único de Saúde (SUS).

“Alguns sentimentos me movem ao voltar para o Ministério da Saúde e um deles é consolidar a pasta com gestores municipais e estaduais. Como um espaço de controle social, o Conselho Nacional de Saúde é a maior barreira para o negacionismo nesse país e isso nos impulsiona para ser uma referência mundial”, declarou o ministro.

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A presidente do CNS, Fernanda Magano, agradeceu a presença de Padilha na reunião. “É muito importante esse diálogo e os compromissos aqui estabelecidos na defesa do nosso Sistema Único de Saúde. Esperamos que essa reconstrução seja muito proveitosa para as entregas necessárias pela democracia e garantia da vida no nosso país”, declarou.

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364ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Saúde (CNS), na sede do Ministério da Saúde, em Brasília (Foto: Taysa Barros/MS)

Para o representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais, Agricultores e Agricultoras Familiares (Contag), José Ramix, é urgente a participação e valorização da diversidade na saúde: “Precisamos estimular estratégias que fortaleçam o controle social e a gestão participativa, além de reconhecer o protagonismo dos territórios e das diversas populações dos municípios brasileiros”, observou.

Durante sua fala, o ministro reforçou o pedido de Ramix e destacou, mais uma vez, a urgência da entrega e a obsessão pela redução no tempo de espera pelos atendimentos especializados. “Só vamos conseguir fazer isso acontecer com uma atenção primária fortalecida, valorizada e equilibrada, além de reorganizar as redes de média e alta complexidade”, pontuou.

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Ana Freire
Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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