Economia

Embarques de carnes bovina, suína e de frango somam mais de R$ 17 bilhões

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As exportações brasileiras de carne bovina, suína e de frango cresceram neste primeiro bimestre de 2025, totalizando R$ 17,44 bilhões em faturamento. O volume exportado somou mais de 1,46 milhão de toneladas, impulsionado pela forte demanda internacional, especialmente da China, dos Estados Unidos e do México. Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec).

No acumulado de 2025, o Brasil exportou 428 mil toneladas de carne bovina, com receita de R$ 11,88 bilhões, um crescimento de 4,7% no volume e de 13,9% no faturamento em relação ao mesmo período de 2024.

A carne suína teve um aumento de 12,5% nas exportações, com 189 mil toneladas embarcadas e um faturamento de R$ 2,67 bilhões, representando um acréscimo de R$ 520 milhões na comparação anual.

Já a carne de frango registrou um desempenho ainda mais expressivo, com alta de 14,5% nos embarques. O Brasil exportou 852 mil toneladas da proteína, movimentando R$ 8,89 bilhões, um acréscimo de R$ 1,63 bilhão em relação ao mesmo período do ano passado.

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A China continua sendo o principal destino da carne bovina brasileira, adquirindo 94.448 toneladas em fevereiro, gerando uma receita de R$ 2,62 bilhões. No entanto, o mercado chinês registrou uma leve queda de 2,1% no preço médio do produto em relação a janeiro.

Os Estados Unidos ampliaram significativamente suas compras de carne bovina brasileira, importando 26.936 toneladas no mês, um aumento de 42% sobre janeiro. O faturamento com as exportações para o país somou R$ 855,7 milhões, um avanço de 38,2%.

O México também teve um crescimento expressivo, aumentando suas compras em 41% no comparativo mensal. O país importou 4.421 toneladas de carne bovina, consolidando-se como o sétimo maior destino das exportações brasileiras.

O presidente da Abiec, Roberto Perosa, destacou que o avanço das exportações reflete a estratégia do setor de diversificação de mercados e valorização da carne brasileira no comércio global.

“As exportações representam cerca de 30% da produção nacional, permitindo otimizar o aproveitamento dos cortes, ajustar o mix de produtos e atender às exigências de mais de 150 mercados. Isso fortalece a competitividade do Brasil e abre novas oportunidades para os pecuaristas e frigoríficos”, afirmou Perosa.

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Segundo o diretor do Canal Rural Sul, Giovani Ferreira, o desempenho do Brasil no setor de carnes está diretamente ligado ao crescimento da demanda global, impulsionado principalmente pelo mercado asiático e pelos efeitos da guerra tarifária internacional.

“O Brasil não só está conquistando mais espaço no mercado externo, como também está melhorando o retorno financeiro para o produtor, garantindo uma remuneração maior por tonelada exportada”, analisou Ferreira.

Com a alta demanda global e a ampliação da presença brasileira nos principais mercados, o setor de carnes segue como um dos pilares do agronegócio nacional, garantindo maior estabilidade econômica e oportunidades para os produtores rurais.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Ministério da Agricultura apreende azeite de oliva adulterado no Rio Grande do Sul

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O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) identificou fraude em duas marcas de azeite de oliva durante ações de fiscalização conduzidas pelo Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (Dipov). Após análises laboratoriais, os produtos foram desclassificados e considerados impróprios para consumo, resultando na apreensão de 30,99 mil litros de azeite adulterado.

Os produtos irregulares pertencem às marcas Doma, de Santa Catarina, comercializada na rede Comercial Zaffari Ltda, e Azapa, de São Paulo, encontrada na rede Master Sonda Hipermercados. Os exames realizados pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária constataram a presença de óleos vegetais não autorizados na composição dos produtos, em desacordo com os padrões estabelecidos pela legislação. A comercialização dessas mercadorias configura infração, e os supermercados responsáveis poderão ser penalizados.

Para o presidente do Instituto Brasileiro de Olivicultura (Ibraoliva), Renato Fernandes, a apreensão é um avanço no combate a essa prática fraudulenta. “É um alento ver essa fiscalização acontecendo, pois o consumidor acredita estar adquirindo um azeite de qualidade superior, mas, na verdade, leva um produto adulterado e, em alguns casos, até inadequado para consumo”, destacou.

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Fernandes também defende a ampliação das análises sensoriais pelo Mapa para garantir maior rigor na fiscalização. “Somente um laboratório sensorial pode definir com precisão se um azeite é realmente extravirgem. Por isso, solicitamos que o ministério intensifique essas análises, pois há indícios de que muitas marcas comercializadas no Brasil apresentam rotulagem irregular, sendo classificadas como extravirgens quando, na realidade, são apenas azeites virgens”, alertou.

O Ministério da Agricultura orienta os consumidores que adquiriram os produtos adulterados a buscar a substituição, conforme prevê o Código de Defesa do Consumidor. Além disso, denúncias podem ser registradas por meio do canal oficial Fala.BR, indicando o local da compra.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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