Emergência: Rondônia registra 4,8 mil focos de incêndio

O governo de Rondônia declarou situação de emergência devido aos incêndios florestais que assolam o estado. A medida foi publicada no Diário Oficial de segunda-feira e destaca a “situação crítica de estiagem” que afeta a região desde o segundo semestre de 2023.
A seca prolongada e a redução significativa das chuvas resultaram em um aumento alarmante dos focos de incêndio em Rondônia. Este ano, o estado registrou 4.197 focos de incêndio em áreas urbanas e 690 em áreas de conservação, totalizando 4.887 focos – o dobro do registrado em 2023. O fogo já destruiu aproximadamente 107.216 hectares de floresta.
Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a escassez de chuvas no Estado deve persistir por pelo menos mais três meses, agravando a situação. A falta de precipitação provoca uma severa redução no nível dos rios e na umidade relativa do ar, aumentando significativamente os riscos de incêndios florestais e queimadas urbanas. Esses fatores também têm impactos negativos na saúde pública e no meio ambiente.
Dados de 2024 indicam um aumento de 43,2% nos focos de calor na Amazônia em comparação ao mesmo período de 2023. Rondônia é uma das áreas mais afetadas, com um aumento de 23,7% nos focos de incêndio apenas em agosto.
O governo de Rondônia destacou os prejuízos econômicos e sociais causados pelos incêndios, ressaltando a necessidade de proteger a dignidade humana e atender às necessidades básicas da população afetada. As equipes de combate a incêndios enfrentam desafios significativos para acessar as regiões afetadas, especialmente em áreas isoladas com infraestrutura de transporte limitada.
A seca hidrológica excepcional também impactou dramaticamente o Rio Madeira, que registrou níveis extremamente baixos. Esse cenário, associado ao fenômeno El Niño e às mudanças climáticas, criou condições propícias para a expansão descontrolada das queimadas.
A declaração de emergência visa responder aos intensos incêndios florestais e à baixa umidade relativa do ar que afetam tanto as populações urbanas quanto rurais. As áreas de proteção ambiental também estão sendo prejudicadas, causando impactos significativos nas atividades agrícolas, pecuárias e na navegabilidade dos rios.
Populações vulneráveis, como crianças, idosos, gestantes e pessoas com doenças cardiorrespiratórias, estão sob maior risco de sofrerem efeitos adversos relacionados à poluição do ar. Trabalhadores expostos ao ar livre também enfrentam riscos aumentados.
O decreto de emergência entra em vigor imediatamente e tem validade de 180 dias. A medida é uma resposta necessária para enfrentar os desafios impostos pelos incêndios florestais e pela seca prolongada, buscando minimizar os danos à saúde pública, ao meio ambiente e à economia do estado.
Fonte: Pensar Agro


Agronegócio
Erva-Mate de Machadinho Obtém Indicação Geográfica do INPI

De acordo com o boletim conjuntural da Emater/RS-Ascar, divulgado na quinta-feira (27), a erva-mate proveniente da região de Machadinho, no Rio Grande do Sul, recebeu o registro de Indicação Geográfica (IG) concedido pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). A oficialização da conquista ocorreu na edição de 4 de fevereiro de 2025 da Revista da Propriedade Industrial (RPI), fazendo com que a erva-mate da região se tornasse a primeira do estado a obter tal reconhecimento.
O processo de obtenção da Indicação Geográfica foi coordenado pela Associação dos Produtores de Erva-Mate de Machadinho (Apromate), com o apoio do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), da Emater/RS-Ascar, de produtores, indústrias ervateiras e outras entidades parceiras.
A área contemplada pela IG abrange municípios da Região Nordeste do Rio Grande do Sul, incluindo Barracão, Cacique Doble, Machadinho, Maximiliano de Almeida, Paim Filho, Sananduva, Santo Expedito do Sul, São João da Urtiga, São José do Ouro e Tupanci do Sul.
Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Erechim, a erva-mate ocupa uma área de 7 mil hectares e representa uma cultura de grande importância econômica, especialmente em razão da presença de indústrias ervateiras. O preço pago pelas indústrias chega a R$ 17,00 por arroba.
Em Frederico Westphalen, o desenvolvimento das mudas tem sido satisfatório, beneficiado por condições climáticas favoráveis. No entanto, a colheita e a industrialização da erva-mate acontecem a um ritmo mais lento, em virtude do período de brotação. Os preços na região são de R$ 24,00 por arroba para a erva-mate destinada ao chimarrão e R$ 20,00 por arroba para a erva-mate voltada para exportação e tererê. As mudas são comercializadas por R$ 1,80 cada.
Na região de Soledade, a estiagem afetou negativamente o crescimento da cultura, mas chuvas esparsas ajudaram a melhorar a umidade do solo, beneficiando a brotação. A colheita na localidade permanece limitada, e os preços pagos aos produtores variam entre R$ 18,00 e R$ 23,00 por arroba.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio
- 6 dias atrás
Em São José dos Bandeirantes, guia de pesca pega peixe de 120 quilos e com cerca de 2 metros no Rio Araguaia
- POLÍTICA NACIONAL2 dias atrás
Proposta mantém condições do contrato de crédito rural em caso de prorrogação ou renegociação
- ESTADO5 dias atrás
Como está a ponte que liga Rialma a Nova Glória na BR-153? Assista
- PLANTÃO POLICIAL4 dias atrás
Homem mata esposa e se mata em seguida
- PLANTÃO POLICIAL4 dias atrás
Resgatados 40 cavalos em abatedouro clandestino especialista em “hambúrgueres”, em Anápolis
- CIDADES5 dias atrás
Agricultora de Ceres colhe manga com 2 quilos
- Acidente2 dias atrás
Acidente com carro de luxo tira vida de médico na BR-060, em Anápolis; Assista
- ESTADO5 dias atrás
Nota de pesar pela morte do policial civil Rafael da Gama Pinheiro