Emplacamentos de veículos em novembro têm melhor resultado do ano
No mês que marca o repique da pandemia do novo coronavírus no Brasil, a Fenabrave (Federação Nacional de Distribuição de Veículos) divulga alta nas vendas de automóveis . O acréscimo foi de 0,45% em novembro, na comparação com o mês de outubro. Trata-se do sétimo mês consecutivo de alta em 2020.
De acordo com os dados do Renavam (Registro Nacional de Veículos Automotores), foram emplacadas 334.356 unidades em novembro – entre automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus e motocicletas – na comparação com 332.874 em outubro. Em relação ao mesmo período do ano passado, os emplacamentos registram retração de 3,18%.
Automóveis e comerciais leves
Em novembro, o segmento de automóveis e comerciais leves apresentou alta de 4,4% sobre outubro, com 214.265 unidades emplacadas, contra as 205.232 no mês anterior.
Para Alarico Assumpção, presidente da Fenabrave, os clientes brasileiros estão mais confiantes na tomada de decisão de compra, aproveitando o momento de crédito disponível. “Mesmo com novembro tendo um dia útil a menos, a trajetória de alta se manteve. No penúltimo mês do ano, registramos o melhor resultado de 2020”, avalia o executivo.
Caminhões, ônibus e motocicletas
As vendas de caminhões registram alta de 13,23% em novembro, emplacando 9.021 unidades sobre 7.967 em outubro. O setor de venda de ônibus registra retração de 5,32% neste mesmo período, emplacando 1.842 unidades em novembro, contra 2.229 unidades em outubro.
Já as vendas de motocicletas registram retração de 6,99% em novembro de 2020, na comparação com outubro. Foram 89.440 emplacamentos no mês, contra 96.160 no período anterior.
Os 10 carros mais vendidos do Brasil em novembro de 2020
1 – Chevrolet Onix – 14.292 unidades
2 – Chevrolet Onix Plus – 12.135 unidades
3 – Hyundai HB20 – 9.465 unidades
4 – Fiat Argo – 8.455 unidades
5 – VW Gol – 8.400 unidades
6 – Ford Ka – 7.525 unidades
7 – Jeep Renegade – 6.543 unidades
8 – Chevrolet Tracker – 6.427 unidades
9 – Jeep Compass – 6.155 unidades
10 – Fiat Mobi – 5.711 unidades
CARROS E MOTOS
Fomos à Serra Gaúcha conferir um Rally de motonetas clássicas
Neste último fim de semana fui até o Rio Grande do Sul acompanhar a terceira etapa do Campeonato Brasileiro de Rally de Regularidade Histórica , promovido pela Federação Brasileira de Veículos Antigos – FBVA. A etapa chama-se Rally dos Vinhedos e é organizada pelo Veteran Car Club dos Vinhedos , sediado no município de Bento Gonçalves , na Serra Gaúcha.
Só o fato de estar em uma região tão bela, tão bem dotada pela natureza, já vale qualquer dificuldade em chegar, visto que fica no extremo sul do país, região que é bem conhecida pelas baixas temperaturas , especialmente no inverno. Mas é justamente isso que faz do lugar um destino tão desejado.
O Rally dos Vinhedos está comemorando sua décima edição, reunindo 129 veículos antigos e clássicos para um passeio cronometrado pelas estradas da região, passando por municípios como Bento Gonçalves, Garibaldi, Carlos Barbosa, Pinto Bandeira e Santa Tereza. O mais interessante foi a participação de 13 intrépidos pilotos de motonetas clássicas , que enfrentaram a temperatura de quase zero grau no momento da largada.
E mais, diferentemente dos automóveis, que têm um piloto e um navegador, que além de lhe fornecer a velocidade ideal para cada trecho também indica o caminho a ser seguido, no scooter o piloto faz sozinho todos os trabalhos.
Claro, sendo um rally de veículos antigos , essas motonetas, que atualmente são conhecidas por scooters , são de época, de um tempo quando ainda não tinham esse apelido.
Dos 13 participantes, 11 deles pilotavam Vespa nacionais dos anos 80, que eram fabricadas em Manaus, AM, pela Piaggio . Os outros dois pilotavam Lambretta Li 150 , fabricadas nos anos 60. Vespa e Lambretta eram (e são) eternos rivais nesse segmento dos veículos de duas rodas.
Um rally de regularidade , que também pode ser chamado de passeio cronometrado, avalia a capacidade do piloto em manter as médias de velocidade pré-estabelecidas, que figuram na planilha com o roteiro. Quanto mais próximo o tempo de passagem pelos vários pontos de controle distribuídos pelo percurso, menos pontos o participante perde. No final, quem perder menos pontos, de acordo com um regulamento complexo, vence a prova.
Entre as motonetas, o vencedor foi André Sain, de Bento Gonçalves, pilotando (e navegando) a Vespa PX 200 1986 de número 21. André teve 78 pontos perdidos nessa etapa.
Em segundo lugar chegou Daniel Orso, também de Bento Gonçalves, com a Vespa PX 200 Elestart 1987 de número 24, com 84 pontos perdidos. Em terceiro lugar ficou Rodrigo Nenini, de Garibaldi, com a Vespa PX 200 1986 de número 22, com 123 pontos perdidos.
Fonte: Carros
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