Entidades fazem plebiscito contra privatização da Sabesp, CPTM e Metrô

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Movimentos sociais e sindicais e entidades representativas dos trabalhadores da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), e da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) realizaram na tarde desta quinta-feira (21) mais um dia de votação do plebiscito popular contra a privatização das três empresas, atualmente geridas pelo poder público.

O plebiscito – iniciado no último dia 5 – tem dezenas de locais de votação espalhados pelo estado de São Paulo. Hoje, a campanha abriu mais um ponto: em frente à estação Lapa da CPTM, na região oeste da capital paulista.

Ponto de coleta

“Hoje estamos abrindo mais um ponto de coleta do plebiscito contra a privatização da Sabesp, da CPTM e do Metrô de São Paulo. O plebiscito abre a possibilidade para as pessoas dizerem se são a favor de passar essas empresas para a iniciativa privada”, explicou a presidenta do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, Camila Lisboa.

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A lista de locais onde as pessoas podem votar no plebiscito pode ser encontrada no site. Além do plebiscito, que ocorrerá até 5 de novembro, os metroviários, ferroviários e trabalhadores da Sabesp aprovaram fazer uma greve conjunta de 24 horas no próximo dia 3 de outubro contra a privatização das empresas.

Fonte: EBC Economia

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ECONOMIA

CRV Industrial aposta na meiose para otimizar o cultivo da cana e reduzir custos

Técnica amplia a produção, melhora a qualidade das mudas e favorece a sustentabilidade no campo

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CRV Industrial aposta na meiose para otimizar o cultivo da cana e reduzir custos. Fotos: CRV

A CRV Industrial, usina bioenergética localizada em Carmo do Rio Verde, está investindo no plantio por Meiose como uma estratégia para otimizar o cultivo da cana-de-açúcar. Esse método permite que parte da área seja plantada inicialmente para gerar mudas destinadas ao restante da lavoura, possibilitando o uso temporário da terra com outras culturas ou o pousio.

De acordo com o superintendente agrícola, Carlos Jordão, a técnica visa otimizar o plantio, reduzir custos e preservar a área de moagem. Como teste inicial, a empresa implantou 100 hectares com Meiose, que se transformarão em 900 hectares para atender à área planejada. Esse sistema também já está sendo utilizado na unidade da empresa em Minas Gerais.

Jordão destaca que as principais vantagens desse método incluem a redução de operações agrícolas, a diminuição de custos, maior flexibilidade na janela de plantio, viabilidade do plantio em períodos chuvosos, interrupção do ciclo de pragas, melhor qualidade das mudas, maior rendimento no corte e preservação da cana destinada à moagem. “Entretanto, desafios como a necessidade de mão de obra especializada e o manejo dos tratos culturais da linha-mãe ainda são pontos de atenção”, ressalta.

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Na CRV Industrial, o manejo da Meiose está sendo realizado com MPB (Mudas Pré-Brotadas), o que otimiza o processo e permite melhor aproveitamento da janela de plantio. A maior parte das mudas está sendo utilizada em plantios de um ano e meio, sendo metade mecanizada e metade por Meiose. Esse modelo contribui para a redução da área de mudas cortadas, pois uma única linha pode se desdobrar em oito a dez linhas.

A linha de Meiose exige um investimento maior devido à irrigação, com custo médio de R$ 17 mil por hectare. No entanto, a quebra da Meiose gera economias significativas em transporte e outros custos operacionais. “Quando se divide o custo total, o valor final fica em torno de R$ 11 mil por hectare. A ideia é expandir a técnica para uma área entre 2.500 e 3.000 hectares, economizando hectares de mudas e mantendo um custo competitivo em relação ao plantio mecanizado”, explica Carlos Jordão.

A CRV Industrial aposta nessa estratégia para aumentar a eficiência e a sustentabilidade na produção de cana-de-açúcar. Além da redução de custos, a possibilidade de plantar outras culturas entre as linhas da Meiose permite um melhor aproveitamento da terra e contribui para a melhoria do solo. O projeto reforça o compromisso da empresa com a inovação e a busca por soluções sustentáveis para o setor sucroenergético.

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